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  • A Sentinela A Anunciar o Reino de Jeová — 2000
A Sentinela A Anunciar o Reino de Jeová — 2000
w00 15/10 p. 8

Perguntas dos Leitores

Tendo em vista as ordens bíblicas sobre o uso apropriado do sangue, como é que as Testemunhas de Jeová encaram os procedimentos médicos que usam o sangue do próprio paciente?

Em vez de decidir simplesmente com base nas suas preferências ou recomendações médicas, um cristão deve considerar seriamente o que a Bíblia diz. Este é um assunto entre ele e Jeová.

Jeová, a quem devemos a vida, determinou que o sangue não devia ser usado. (Génesis 9:3, 4) Na Lei dada ao antigo Israel, Deus limitou o uso do sangue porque este representa a vida. Ele ordenou: “A vida de uma criatura está no sangue, que eu mesmo vos dei no altar para que façam expiação por vocês mesmos.” E se a pessoa matasse um animal para comer? Deus disse: “Ele terá de derramar-lhe o sangue e cobri-lo com pó.”a (Levítico 17:11, 13) Jeová repetiu esta ordem vez após vez. (Deuteronómio 12:16, 24; 15:23) O Chumash judaico, de Soncino, observa: “O sangue não deve ser armazenado, mas tornado impróprio para consumo por ser derramado no chão.” Nenhum israelita devia apropriar-se do sangue de outra criatura, cuja vida pertencia a Deus. Tampouco devia armazenar ou usar esse sangue.

A obrigação de cumprir a Lei mosaica terminou quando o Messias morreu. Contudo, o conceito de Deus sobre a santidade do sangue não mudou. Sob influência do espírito santo de Deus, os apóstolos orientaram os cristãos a ‘absterem-se de sangue’. Essa ordem devia ser levada a sério. Em sentido moral, era tão importante como se abster da imoralidade sexual ou da idolatria. (Atos 15:28, 29; 21:25) Quando a prática de doar e transfundir sangue se tornou comum no século 20, as Testemunhas de Jeová entenderam que essa prática entrava em conflito com a Palavra de Deus.b

Às vezes, um médico incentiva o paciente a submeter-se à colheita do seu próprio sangue algumas semanas antes da cirurgia (doação autóloga pré-operatória, ou DAPO) para que, se houver necessidade, ele possa transfundir o sangue do próprio paciente. No entanto, o ato de fazer a colheita, armazenar e transfundir o sangue é diretamente contrário ao que é dito em Levítico e em Deuteronómio. O sangue não deve ser armazenado; deve ser derramado – devolvido a Deus, por assim dizer. É verdade que a Lei mosaica já não está em vigor. Contudo, as Testemunhas de Jeová respeitam os princípios que Deus incluiu nessa Lei, e estão decididas a ‘absterem-se de sangue’. Por isso, não doamos sangue, porque este deve ser ‘derramado’, nem o armazenamos para uma transfusão posterior. Essa prática entra em conflito com a lei de Deus.

Outros procedimentos ou testes que envolvem o sangue da própria pessoa não entram tão claramente em conflito com os princípios declarados por Deus. Por exemplo, muitos cristãos permitem que parte do seu sangue seja retirada para fazer testes ou análises, e depois o sangue é descartado. Às vezes, os médicos também recomendam outros procedimentos mais complexos que envolvem o sangue.

Por exemplo, durante certos procedimentos cirúrgicos, parte do sangue do paciente pode ser desviada do corpo num processo chamado hemodiluição. O sangue que continua no corpo do paciente é diluído. Depois, o sangue que se encontra no circuito externo é novamente introduzido no seu corpo, fazendo com que o número das células sanguíneas fique mais próximo do normal. Similarmente, o sangue que sai de uma incisão pode ser recolhido e filtrado para que os glóbulos vermelhos sejam devolvidos ao paciente; isso é chamado recuperação sanguínea. Num processo diferente, o sangue pode ser desviado para um aparelho que, temporariamente, exerce a função normalmente desempenhada por órgãos do corpo (como coração, pulmões ou rins). A seguir, o sangue que está no aparelho é novamente introduzido no paciente. Noutros procedimentos, o sangue é desviado para uma centrifugadora a fim de que as partes prejudiciais ou defeituosas sejam eliminadas. Ou talvez o objetivo seja isolar uma certa quantidade de um componente do sangue e aplicá-la noutra parte do corpo. Há também testes em que uma quantidade de sangue é retirada com o objetivo de ser marcada ou misturada com medicamentos, e depois ser novamente introduzida no paciente.

Os detalhes podem variar, e certamente surgirão novos procedimentos, tratamentos e testes. Não nos cabe analisar cada variação e apresentar uma decisão. Cada cristão deve decidir como o seu próprio sangue será manipulado no decorrer de um procedimento cirúrgico, exame médico ou terapia que o paciente está a receber no momento. Ele deve obter do médico ou do técnico, com antecedência, os factos sobre o que pode ser feito com o seu sangue durante o procedimento. Depois, deve decidir de acordo com a sua consciência. (Veja o quadro.)

Os cristãos devem ter em mente a sua dedicação a Deus e a obrigação de o ‘amar de todo o coração, alma, força e mente’. (Lucas 10:27) Ao contrário da maioria das pessoas, as Testemunhas de Jeová dão muito valor à sua relação com Deus. O Dador da Vida exorta todas as pessoas a confiarem no sangue derramado de Jesus. Lemos: “Por intermédio dele [Jesus Cristo], temos o livramento pelo resgate, através do sangue dele, sim, o perdão das nossas falhas, segundo as riquezas da sua bondade imerecida.” — Efésios 1:7.

[Notas de rodapé]

a O professor Frank H. Gorman escreve: “Entende-se que o derramamento de sangue é um ato de reverência que mostra respeito pela vida do animal e, consequentemente, respeito por Deus, que criou e continua a cuidar daquela vida.”

b A revista A Sentinela de 15 de julho de 1959 respondeu a perguntas-chave sobre este assunto, mostrando porque é que as transfusões de sangue doado não são apropriadas.

[Quadro/Fotografias na página 31]

PERGUNTAS A CONSIDERAR

Se parte do meu sangue vai ser desviada do meu corpo, com a possibilidade de o fluxo ser interrompido durante algum tempo, será que a minha consciência me permitirá encarar esse sangue ainda como parte de mim, não exigindo assim que seja ‘derramado no chão’?

Será que a minha consciência treinada pela Bíblia ficaria perturbada se durante um procedimento diagnóstico ou terapêutico, parte do meu próprio sangue fosse retirada, modificada e novamente introduzida (ou aplicada) no meu corpo?

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