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  • g73 22/6 pp. 3-4
  • A alegria de ser altruísta

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  • A alegria de ser altruísta
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Despertai! — 1973
g73 22/6 pp. 3-4

A alegria de ser altruísta

“PRIMEIRO EU!” Duas palavras apenas, mas se achavam impressas em letras tão grandes que, ocupavam toda a primeira página. Proclamavam a filosofia que os muçulmanos ofereciam em sua publicação aos transeuntes das ruas de Brooklyn, Nova Iorque, em setembro de 1972.

Quão diferente é esta mensagem dum Maomé moderno da mensagem que Jesus Cristo trouxe! Ele pregou a favor de se pôr os outros na frente de nós mesmos. Ensinou e praticou o sacrifício de si em favor dos outros. Enunciou um princípio que deve ter soado estranho a seus ouvintes: “Há mais felicidade em dar do que há em receber.” — Atos 20:35.

Há pessoas que são exemplos de altruísmo. Entre tais se acham os pais tão altruistamente devotados à família que, às vezes, é preciso que se inste com eles a fazer algo para si, tal como comprar roupa nova ou usufruir alguma diversão. Assim, havia a mãe de cinco filhos que tinha de cuidar da casa com extrema economia por causa do egoísmo do marido dela. Cuidar da família consumia de tal modo o tempo dela e suas energias que não lhe sobrava nada para os prazeres populares. Com que recompensa? Ela gozava de paz mental, e do amor e da gratidão dos filhos. Tendo fixado o coração em servir à família, sentia satisfação e, longe de ficar entediada, sentia a felicidade que provém do dar.

Por que há alegria e felicidade em ser altruísta? Porque o Criador, Jeová Deus, nos fez à sua imagem e semelhança, e Ele, mais do que quaisquer outros, é o Altruísta. Não só nos dotou do senso moral, que nos fornece a habilidade de escolhermos entre o que é certo e o que é errado, mas também nos fez de sorte a obtermos as recompensas do contentamento e da felicidade provenientes de se exercer a justiça, de se fazer o que é correto. Assim, o famoso jurista inglês, Blackstone, certa vez declarou que Deus “relacionou tão intimamente, interligou tão inseparavelmente as leis da justiça eterna com a felicidade de cada um, que esta última [a felicidade] não pode ser alcançada senão pela observância da primeira [a justiça]; e se a primeira for obedecida pontualmente, só pode produzir a última”. E, se isto é verdade quanto a se exercer a justiça, como sem dúvida é, é também verdade quanto a se exercer o altruísmo.

Se havemos de sentir a alegria de ser altruístas, temos de nos empenhar em ser altruístas, pois não é uma questão de fazermos o que vem naturalmente, ou seguir a lei do menor esforço. Devido ao pecado herdado e ao que nos cerca, inclinamo-nos a fazer o que é mau e egoísta. (Gên. 8:21; Sal. 51:5) Em especial no círculo familiar, onde os membros têm tão íntimo contato uns com os outros, é preciso considerar isto. O egoísmo por parte da pessoa resulta em dor ou numa reação egoísta da parte de outros; mas o altruísmo resulta em alegria e satisfação mútuas. Não é de admirar que o primeiro-ministro inglês do século dezenove, Gladstone, concluísse que “o egoísmo é a maior maldição da raça humana”. E realmente é, pois meteu em dificuldades nossos primeiros pais — e todo o resto de nós por meio deles. Acha-se à base de todos os conflitos entre as nações, entre o capital e o trabalho, entre os pais e os filhos.

Até mesmo pequenos atos altruístas de prestimosidade trazem alegria. O que nos ajuda a ficar alertas a tais oportunidades é, naturalmente, a empatia, a habilidade de nos colocar no lugar de outros. Mais amiúde, porém, talvez seja apenas uma questão de não viver sempre apressado. Assim, as vítimas de infortúnios automobilísticos às vezes suplicam bem alto e por bastante tempo até que alguém tome conhecimento de seus apuros e pare para perguntar que ajuda precisam. Notável contraste foi o motorista de Brooklyn que se dirigia para casa e que, não tendo tanta pressa, notou num cruzamento que o motorista do carro na frente dele se achava em dificuldades. Assim, o senhor no carro de trás saiu e perguntou ao outro motorista qual era o problema. Ao saber que rua o motorista procurava, o outro senhor foi mostrando o caminho em seu próprio carro; isso sendo mais simples do que tentar explicar onde ficava. O reluzente sorriso e a apreciação por parte da pessoa ajudada e de seus companheiros, mais do que compensou o prestimoso quanto ao tempo e trabalho que teve, dando-lhe alegria e satisfação de poder ajudar a outrem.

O autor judeu e líder sionista, Israel Zangwill, certa vez teceu uma observação um tanto perceptiva que é bem pertinente ao caso. Disse: “O egoísmo é o único ateísmo real; a aspiração, o altruísmo, a única religião real.” E isto é verdadeiro se reconhecermos que a religião na realidade é ‘amar a Deus com todo o nosso coração, toda a nossa alma, mente e força, e amar nosso próximo como a nós mesmos’, e isto inclui ministrar ‘aos órfãos e às viúvas’. Assim, aconselhou o apóstolo Paulo: “Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa.” — 1 Cor. 10:24; Mar. 12:29-31; Tia. 1:27.

Visto que as testemunhas cristãs de Jeová estão verdadeiramente preocupadas, de forma altruísta, em compartilhar com outros as boas coisas que aprenderam, são um povo feliz, assim como outros reconhecem. Assim, numa assembléia das testemunhas de Jeová em Viena, Áustria, em 1972, uma senhora que ali chegou por simples curiosidade ficou interessada nas testemunhas de Jeová, pois, usando as próprias palavras dela, ela viu “rostos felizes de pessoas que parecem saber para onde vão”. Nem é este um caso isolado. Outros também ficaram tão impressionados com a alegria manifesta pelas Testemunhas que começaram a interessar-se na mensagem que as Testemunhas apresentam.

Por certo, o mundo confundiu tudo. Deseja ter alegria e felicidade, todavia, busca alcançar tal alvo por meios egoístas. Mas, as duas coisas não se podem misturar, assim como os proverbiais óleo e água. A alegria e a felicidade provêm de se ser altruísta, de se fazer o bem, à medida que se tenha oportunidade, aos membros da própria família, aos colegas de trabalho ou aos empregados, aos estranhos nas rodovias. E, naturalmente, a maior alegria provém de compartilhar a coisa mais valiosa que se possui, a saber, o entendimento da Palavra e dos propósitos de Deus. Se tiver tal entendimento, então siga o mandamento de Jesus: “De graça recebestes, de graça dai.” Esta é a forma de se conseguir alegria. — Mat. 10:8.

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