Como se faz um deus
● A idolatria recebeu, há muitos séculos, um golpe digno de nota da parte de Horácio, famoso satirista e poeta romano do primeiro século antes da era Comum. Segundo traduzido do latim, o escritor antigo anotou as seguintes palavras “Anteriormente eu era o cepo duma figueira, um lenho inútil; quando o carpinteiro, depois de hesitar se me transformava num deus ou num escabelo, por fim determinou transformar-me num deus. Assim, tornei-me um deus!” — Clark’s Commentary, Vol. IV, p. 170.
● Mas, a completa absurdez das imagens foi ainda mais dramaticamente demonstrada muito antes, pelo profeta Isaías, que representava o Deus verdadeiro, Jeová, durante o oitavo século antes da era Comum. Ele escreveu, em parte: “Há um cujo negócio é cortar cedros, e ele toma certa espécie de árvore, . . . De modo que toma parte dele para se aquecer. De fato, faz um fogo e realmente coze pão. Também trabalha num deus diante do qual se possa curvar. Fez dele uma imagem esculpida e se prostra diante dele. Metade realmente queima no fogo. Sobre metade assa bem a carne que come e fica satisfeito. Também se aquece e diz: ‘Ah! Aqueci-me. Vi a luz do fogo.’ Mas do restante é que faz mesmo um deus, sua imagem esculpida. Prostra-se diante dele e curva-se, e ora para ele e diz: ‘Livra-me, pois tu és o meu deus.’ . . . E ninguém revoca ao coração, ou tem conhecimento ou entendimento, dizendo: ‘Metade queimei no fogo e também cozi pão sobre as suas brasas; assei carne e comi. Mas, farei do resto apenas uma coisa detestável? Prostrar-me-ei diante da madeira ressequida duma árvore?’ Ele se alimenta de cinzas. Seu próprio coração ludibriado o desencaminhou. E ele não livra a sua alma, nem diz: ‘Não há falsidade na minha direita?’” — Isa. 44:14-20.