Ajuda ao Entendimento da Bíblia
[Matéria extraída, condensada, de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]
BALAÃO [talvez, devorante ou devorador]. Um filho de Beor, do século quinze A. E. C., que morava na cidade araméia de Petor, no vale do alto Eufrates, e próximo do rio Sajur. Embora não fosse israelita, Balaão tinha certo conhecimento e reconhecimento de Jeová como o verdadeiro Deus, falando dele em certa ocasião como “Jeová, meu Deus”. (Núm. 22:5, 18) Isto talvez se tenha dado porque devotos adoradores de Jeová (Abraão, Ló e Jacó) anteriormente moravam na vizinhança de Harã, não muito longe de Petor. — Gên. 12:4, 5; 24:10; 28:5; 31:18, 38.
Balaão rejeitou a oferta da primeira delegação do Rei moabita, Balaque, a qual trouxe consigo “honorários pela adivinhação”, afirmando: “Jeová se negou a deixar-me ir convosco.” (Núm. 22:5-14) Quando “outros príncipes em maior número e mais honrados” vieram (Núm. 22:15), e Balaão novamente buscou a permissão de Jeová de ir com eles, Jeová disse: “Levanta-te, vai com eles. Mas, somente a palavra que eu te falar é que podes falar.” — Núm. 22:16-21; Miq. 6:5.
No caminho, o anjo de Jeová, por três vezes, colocou-se de pé na estrada, fazendo com que a jumenta de Balaão primeiro se desviasse para um campo, daí, que apertasse o pé de Balaão contra um muro, e, por fim, se deitasse. Por três vezes Balaão espancou o animal, que então, miraculosamente, proferiu um protesto verbal. (Núm. 22:22-30) Por fim, o próprio Balaão viu o anjo de Jeová, que lhe anunciou: “Eu é que saí para fazer oposição, porque teu caminho tem sido temerariamente contrário a minha vontade.” Todavia, Jeová mais uma vez permitiu que Balaão continuasse em seu proceder escolhido. — Núm. 22:31-35.
Desde o começo até o fim, Deus desaprovou inalteravelmente qualquer maldição contra Israel, insistindo que, se Balaão fosse, teria de abençoá-lo e não amaldiçoá-lo. (Jos. 24:9, 10) No entanto, Deus lhe permitiu ir. Foi como no caso de Caim, quando Jeová expressou sua desaprovação, mas, ao mesmo tempo, permitiu que tal indivíduo fizesse sua escolha pessoal, quer de abandonar seu mau caminho quer de lançar-se diretamente em seu proceder iníquo. (Gên. 4:6-8) Balaão, então, como Caim, foi teimoso em desconsiderar a vontade de Jeová nessa questão, estando determinado a conseguir seu próprio objetivo egoísta. No caso de Balaão, foi a cobiça da recompensa que o cegou quanto ao erro de seu modo de agir, conforme Judas escreve: ‘Balaão se arremeteu no proceder errôneo por uma recompensa.’ O apóstolo Pedro comenta: “Balaão, filho de Beor, que amava a recompensa de fazer injustiça, mas ele recebeu uma repreensão pela sua própria violação daquilo que era direito. Um animal de carga, sem voz, fazendo pronunciação com voz de homem, impediu o proceder louco do profeta.” — Judas 11; 2 Ped. 2:15, 16.
Ao alcançar o território moabita e encontrar o Rei Balaque na margem do Árnon, Balaão não perdeu tempo em passar a trabalhar para tais opositores do povo de Jeová, no dia seguinte. Balaão então retirou-se, esperando “encontrar quaisquer presságios de azar” (Núm. 23:3; 24:1), mas a única mensagem recebida foi uma bênção para Israel da parte de Jeová. O mesmo proceder sacrificial foi novamente seguido no cume de Pisga, e novamente “contra Jacó não há feitiço de azar”, apenas bênçãos. Por fim, tal desempenho foi repetido no cume do Peor, e de novo, pela terceira vez, “Deus transformou a invocação do mal numa bênção”. — Núm. 22:41 a 24:9; Nee. 13:2.
Diante deste desenrolar dos eventos “se acendeu a ira de Balaque contra Balaão” e ele, batendo palmas de raiva, exclamou: “Foi para maldizer meus inimigos que te chamei, e eis que estas três vezes os tens abençoado até o limite. E agora corre depressa para o teu lugar. Eu havia dito a mim mesmo que sem falta te honraria, mas, eis que Jeová te negou a honra.” (Núm. 24:10, 11) Balaão tentou desculpar-se, culpando a Jeová por deixar de amaldiçoar Israel, afirmando que não “poderia infringir a ordem de Jeová” e que ‘seja o que fosse que Jeová dissesse, isso é o que tinha de falar’. Assim, fazendo mais alguns pronunciamentos proverbiais contra os inimigos de Israel, “Balaão se levantou e foi embora, e voltou ao seu lugar”. — Núm. 24:12-25.
Quando se diz que Balaão “voltou ao seu lugar”, isso não significa necessariamente que ele tenha alcançado realmente sua casa, lá em Petor. As próprias palavras não inferem que Balaão tenha deixado mais do que a vizinhança próxima do monte Peor. Como observa o Commentary (Comentário) de Cook, sobre Números 24:25: “Voltou ao seu lugar. Não à sua própria terra, pois permaneceu entre os midianitas para conspirar, por novos meios, contra o povo de Deus, e para perecer em seu pecado. . . . A frase, que ocorre freqüentemente (cf. i. é Gên. xviii. 33, Gên. xxxi. 55; 1 S. 1 Sa xxvi. 25; 2 Sam. xix. 39), é idiomática, significa apenas que Balaão se foi para onde quis.”
Balaão ainda entretinha esperanças de obter aquela rica recompensa pela qual tinha vindo tão longe e pela qual tinha trabalhado tão arduamente. Se não podia amaldiçoar Israel, raciocinava ele, talvez Deus mesmo amaldiçoasse seu próprio povo, caso este pudesse ser seduzido a praticar a adoração do sexo de Baal de Peor. Assim, “Balaão . . . foi ensinar a Balaque a pôr uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, para que comessem de coisas sacrificadas a ídolos e cometessem fornicação”. (Rev. 2:14) “Pela palavra de Balaão”, as filhas de Moabe e de Midiã “serviram para induzir os filhos de Israel a cometerem infidelidade para com Jeová na questão de Peor, de modo que veio o flagelo sobre a assembléia de Jeová”. (Núm. 31:16) O resultado: 24.000 homens de Israel morreram por seu pecado. (Núm. 25:1-9) Nem Midiã, nem Balaão, por sua parte, escaparam da punição divina. Jeová ordenou que todos os seus homens, suas mulheres e seus meninos fossem executados; apenas as virgens foram poupadas. “E mataram Balaão, filho de Beor, com a espada.” (Núm. 25:16-18; 31:1-18) Quanto aos moabitas, foram barrados da congregação de Jeová “até a décima geração”. — Deu. 23:3-6.
BALADÃ [ele tem dado um filho]. O pai de Merodaque-Baladã (Isa. 39:1; “Berodaque-Baladã” em 2 Reis 20:12). O filho de Baladã, Merodaque-Baladã, era Rei de Babilônia durante, pelo menos, parte do reinado do Rei Ezequias, de Judá (745-716 A. E. C.).
No passado, alguns consideravam esta menção de Baladã como sendo um erro, visto que as inscrições assírias do Rei Sargão II se referem a Merodaque-Baladã como sendo o filho de “Yakin”. No entanto, nas inscrições do Rei assírio Salmaneser III, o Rei Jeú de Israel é chamado de “filho de Onri”, ao passo que Jeú era realmente o filho de Jeosafá, e neto de Ninsi. (2 Reis 9:2) Embora a dinastia de Onri terminasse com a morte de Jeorão (2 Reis 9:24), os assírios continuaram a referir-se ao reino de Israel como “Bit Humri” (Casa de Onri, ou, terra-de-Onri) e, correspondentemente, a terra de Merodaque-Baladã é mencionada como “Bit Yakin”. Assim, parece que Merodaque-Baladã era “filho de Yakin” primariamente no sentido de ser seu sucessor no trono ou na dinastia.
Alguns consideram “Baladã” como sendo abreviação de um nome mais completo, sugerindo que o pai de Merodaque-Baladã tinha o mesmo nome que seu filho. Tal abreviação de nomes não é incomum no registro bíblico (como, por exemplo, a abreviação de “Jeoacaz” para “Acaz”), nem é incomum nos textos assírios e babilônios.
BALAQUE [devastador]. Rei de Moabe, adorador de Baal, do século quinze A. E. C.; filho de Zipor. O povo de Balaque estava atemorizado e cheio dum “pavor mórbido” quando viram o que Israel fizera com os amorreus. Coligado com Midiã, Balaque mandou buscar Balaão, no povoado de Petor, junto ao rio Eufrates, para que viesse da Mesopotâmia e amaldiçoasse Israel com “poder mágico”, esperando, destarte, obter vantagem militar. “Eis”, disse Balaque a Balaão, “[os israelitas] cobriram a terra até onde se pode ver e estão morando bem defronte de mim”. De início, Balaão declinou de ir, mas, depois que Balaque enviou uma delegação mais honrosa de príncipes, e aumentou sua oferta, o ganancioso profeta finalmente aceitou ir, com a permissão de Jeová. Ao chegar à margem do rio Árnon, Balaque ralhou com ele: “Por que não vieste a mim [desde o início]? Não sou real e verdadeiramente capaz de te honrar?” — Núm. 22:2-37.
Balaque levou Balaão a três pontos de observação, dos quais poderia ver a hoste de Israel. Em cada ponto, seguiu-se o mesmo proceder sacrificial; Balaque foi orientado a construir sete altares sobre os quais foram sacrificados sete touros e sete carneiros. No entanto, em cada lugar, ao invés de amaldiçoar Israel, Balaão o abençoou. — Núm. 22:41 a 24:9; Miq. 6:5.
Bem, diante deste desenrolar dos eventos, “se acendeu a ira de Balaque contra Balaão”. Batendo palmas de raiva, exclamou: “Foi para maldizer meus inimigos que te chamei, e eis que estas três vezes os tens abençoado até o limite. E agora corre depressa para o teu lugar.” Mas, antes de este profeta de Petor ter partido, ele predisse a “estrela” messiânica, que viria pela descendência de Jacó. — Núm. 24:10-17; Jos. 24:9, 10; Juí. 11:25.
Os eventos subseqüentes mostram que Balaão também “foi ensinar a Balaque a pôr uma pedra de tropeço diante dos filhos de Israel, para que comessem de coisas sacrificadas a ídolos e cometessem fornicação”. — Rev. 2:14; Núm. 25:1-18.
BARAQUE [lampejo do relâmpago]. Filho de Abinoão, de Quedes, no território de Naftali. Durante um período inicial da época dos juízes, os israelitas desviaram-se da adoração verdadeira e assim, por vinte anos, Deus permitiu que fossem oprimidos por Jabim, o Rei de Canaã. Eles clamaram a Jeová por alívio, e foi então que Baraque se tornou seu líder designado por Deus. (Juí. 4:1-3) Ao passo que os opressores cananeus dos israelitas estavam fortemente armados, “não se via nem escudo nem lança no meio de quarenta mil em Israel”. (Juí. 5:8) No entanto, nos dias de Baraque, Jeová deu a Israel a vitória sobre seus inimigos, triunfo este que não foi esquecido. (Sal. 83:9) Os dois relatos destes assuntos em Juízes (capítulo quatro, e no cântico exultante de Débora e Baraque, no Juí. capítulo cinco) complementam-se um ao outro, e pintam vívido quadro do que ocorreu naquele tempo.
A profetisa Débora, que estava então julgando Israel, incentiva Baraque a tomar a iniciativa de libertar seu povo. Baraque consente, mas sob a condição de que Débora o acompanhe. Ela concorda, embora diga a Baraque que Jeová venderá Sísera, chefe das forças de Jabim, às mãos duma mulher. — Juí. 4:4-9.
Baraque recruta dez mil homens de Naftali, Zebulão e de outras tribos de Israel (Juí. 5:9-18) e sobe ao monte Tabor. Ouvindo isto, Sísera e suas forças, equipadas de novecentos carros que têm grandes foices de ferro, avançam sobre os israelitas ao longo do leito seco do vale da torrente de Quisom (a área geralmente conhecida como a Planície de Esdrelom, também estando perto de Megido). Tendo a Baraque na liderança, o exército israelita, estando apenas pouco equipado, desce corajosamente do monte Tabor, pronto para a refrega com os cananeus plenamente armados. No entanto, o Quisom tornou-se uma torrente devastadora, imobilizando os carros inimigos. Deveras, “desde o céu lutaram as estrelas, desde as suas órbitas lutaram contra Sísera. A torrente de Quisom os arrastou”. Baraque e seus homens aproveitam sua vantagem, e o relato declara: “Todo o acampamento de Sísera caiu ao fio da espada. Não restou nem sequer um.” — Juí. 5:20-22; 4:10-16.
O próprio Sísera, tendo abandonado seu carro e seu exército assediado, foge e se refugia na tenda de Jael, a esposa de Héber, um queneu que está em paz com Jabim. Jael mostra hospitalidade para com Sísera, mas, enquanto ele dorme, ela o mata por cravar uma estaca de tenda que lhe atravessou as têmporas, sendo fincada no solo. Quando Baraque chega, Jael o convida a entrar na tenda, onde ele vê que a palavra de Jeová se cumpriu; Sísera fora realmente vendido às mãos duma mulher. (Juí. 4:17-22; 5:24-27) Depois disso, a mão dos israelitas vitoriosos “ficou cada vez mais dura contra Jabim, Rei de Canaã, até que tinham decepado a Jabim”. Por conseguinte, essa área de Israel “teve sossego por quarenta anos”. — Juí. 4:23, 24; 5:31.
Baraque pode ser o “Bedã” de 1 Samuel 12:11 (caso se sigam a Septuaginta e a Versão Pesito, siríaca). Baraque é também citado como fiel exemplo entre aqueles que “pela fé, derrotaram reinos [em conflito], . . . tornaram-se valentes na guerra, desbarataram os exércitos de estrangeiros”. — Heb. 11:32-34.
BARBA. Os pêlos que crescem no queixo e nas bochechas dum homem, às vezes incluindo os que crescem sobre o lábio superior. Nas Escrituras Hebraicas, zaqán é a palavra para “barba”, ao passo que saphám, relativo ao lábio, é traduzido de forma variada pelos tradutores como “barba”, “bigode” e “lábio superior”.
Entre muitos povos antigos do Oriente, inclusive os israelitas, a barba era considerada como evidência de dignidade máscula. A lei de Deus fornecida a Israel proibia o corte das “madeixas laterais”, os pêlos entre a orelha e o olho, e a extremidade da barba. (Lev. 19:27; 21:5) Isto se dava, sem dúvida, porque entre alguns pagãos era uma prática religiosa fazer isto.
Durante extremo pesar, vergonha ou humilhação, a pessoa talvez arrancasse os pêlos de sua barba ou deixasse descuidada a barba ou o bigode. (Esd. 9:3) Talvez tenha sido a barba descuidada de Mefibosete, filho de Jonatã, que indicou a Davi que Mefibosete talvez estivesse contando a verdade ao dizer que seu servo Ziba o havia caluniado, e que Mefibosete estava realmente pranteando enquanto Davi era um refugiado com relação a Absalão, contrário ao que Ziba tinha relatado. (2 Sam. 16:3; 19:24-30) A remoção da barba era considerada como expressão figurada para ilustrar grande pranto devido à calamidade. — Isa. 7:20; 15:2; Jer. 48:37; Eze. 5:1.
Era costumeiro os homens usarem barbas compridas, mesmo antes de ser feito o pacto da Lei. Ao passo que os hebreus não fizeram monumentos com figuras deles próprios, foram encontrados muitos monumentos e inscrições, no Egito e na Mesopotâmia, e em outras terras do Oriente Próximo, em que os assírios, os babilônios e os cananeus são representados com barbas, e mesmo algumas representações datadas até do terceiro milênio A. E. C., mostram barbas de diversos estilos. Entre os povos supracitados, são mormente os eunucos os representados sem barba. Contudo, fazer eunucos não era costume em Israel, visto que a Lei excluía os eunucos da congregação de Israel. — Deu. 23:1.
Visto que a maioria dos semitas são representados como portando barbas, mesmo antes do tempo da Lei, seguir-se-ia logicamente que os homens fiéis da linhagem de Sem, que continuavam a falar a língua do Éden e que sem dúvida seguiam mais de perto os costumes originais do tempo de seu antepassado, Sete, tinham barbas compridas. Por conseguinte, existe boa razão para se crer que Noé, Enoque, Sete e o pai de Sete, Adão, eram semelhantemente homens que tinham barbas compridas.
Heródoto afirma que os egípcios raspavam tanto os pêlos da face como da cabeça. Para eles, uma barba representava pesar ou uma condição indesejável. Certo escritor declara que sempre que um artista egípcio desejava transmitir a idéia de um homem de condição baixa ou uma pessoa desleixada, ele representava tal homem barbado. Isto nos ajuda a avaliar por que José se barbeou antes de comparecer à presença de Faraó. (Gên. 41:14, compare com Jeremias 9:26; 25:23.) No entanto, os egípcios usavam barbas postiças, bem como perucas. A barba do homem comum era curta; a do monarca era longa e de base quadrada, e as que constam das figuras de seus deuses eram enroladas nas pontas. Em duas representações egípcias dos filisteus, tais homens também foram representados sem barba.
Tinha Jesus, enquanto estava na terra, uma barba comprida? Certamente era um costume estritamente observado pelos judeus. Jesus, nascido judeu, “veio a estar debaixo de lei” e cumpriu a Lei. (Gál. 4:4; Mat. 5:17) Como todos os demais judeus, Jesus estava dedicado a Jeová Deus desde que nascera, por motivo do pacto da Lei, e estava sob a obrigação de guardar toda a Lei, inclusive a proibição de cortar a extremidade da barba. Também, no tempo em que Jesus estava na terra, era costume romano não usar barba comprida. Portanto, caso Jesus não tivesse barba comprida, teria sido reputado quer como sendo eunuco quer romano. Significativamente, uma profecia sobre o sofrimento de Jesus declara: “Dei as minhas costas aos que golpeavam e as minhas faces aos que arrancavam o cabelo. — Isa. 50:6.
“Tomai esta decisão, de não pordes diante dum irmão uma pedra de tropeço ou uma causa para cair. . . . Pois o reino de Deus não significa comer e beber, mas significa justiça, e paz, e alegria com espírito santo.” — Rom. 14:13, 17.
[Fotos na página 20]
Assírio.
Egípcio.
Sírio.
Babilônio