“Nem tudo que reluz é ouro”
“Os atletas olímpicos talvez se empenhem durante anos para ganhar os prêmios cobiçados, mas o valor das medalhas de ouro, de prata e de bronze que, finalmente, são penduradas em seus pescoços, é mais simbólico do que real”, declarou The New York Times, de 17 de fevereiro de 1984. Contrário à crença popular, a medalha de ouro não é feita de ouro maciço. Isso foi descoberto um tanto pesarosamente por Charlie Jewtraw, o primeiro a ganhar uma medalha de ouro da primeira Olimpíada de Inverno em Chamonix, França, em 1924. Ele é o único sobrevivente dentre os que ganharam medalhas de ouro em Chamonix, e, em data recente, declarou: “Realmente me aborreceu quando descobri que a medalha não era feita de ouro maciço. Não era pelo valor. Era o princípio por trás disso que me agastava.”
As medalhas de “ouro” concedidas na Olimpíada de Inverno de 1984 em Sarajevo, Iugoslávia, tinham realmente uns 122 gramas de prata recobertos por cerca de 6 gramas de ouro puro. Valor de comercialização? Por volta de US$ 120 cada uma. Em ouro puro a medalha valeria mais de dez vezes tanto.