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Ajuda ao Entendimento da Bíblia
ad pp. 833-834

JEBUSEU

O local da antiga cidade de Jebus era o sítio agora conhecido como Jerusalém. Na época de Abraão, antes do ano 1900 AEC, este local era chamado Salém (que significa “paz”), que está englobado no nome Jerusalém e pode ser uma contração dele. (Heb. 7:2) Nas cartas de Tel El Amarna, encontradas no Egito, faz-se menção de Urusalim (Jerusalém). E, nos livros de Josué, de Juízes e de Primeiro Samuel, onde se mencionam eventos anteriores à conquista da cidade por Davi, o sítio é amiúde chamado de Jerusalém. (Jos. 10:1, 3, 5, 23; 12:10; 15:8, 63; 18:28; Juí. 1:7, 8, 21; 19:10; 1 Sam. 17:54) Apenas em dois trechos ela é mencionada como Jebus. (Juí. 19:10, 11; 1 Crô. 11:4, 5) Em Josué 18:28, aparece Yevusí no hebraico, a terminação i indicando povo, os habitantes da cidade.

Por conseguinte, parece evidente, para a maioria dos peritos, que Jerusalém (ou, possivelmente, Salém) era o nome original da cidade, e que apenas quando ocupada pelos jebuseus é que era ocasionalmente chamada Jebus. Existe também um consenso geral de que “Jebus” não era uma contração de Jerusalém, mas, ao invés, uma contração de jebuseus, o nome dos ocupantes do sitio por certo tempo. Depois de Davi ter capturado esta fortaleza de Sião e fixar ali sua residência real, ela era às vezes mencionada como “a cidade de Davi”. — 2 Sam. 5:7.

Os jebuseus que ocupavam esta cidade e a área circunvizinha eram descendentes de Cã e de Canaã. (Gên. 10:15, 16, 20; 1 Crô. 1:13, 14) Quando mencionados junto com seus parentes (hititas, girgaseus, amorreus, cananeus, perizeus, heveus), os jebuseus são geralmente alistados em último lugar, talvez por serem os menos numerosos. (Deut. 7:1; Juí. 3:5) Eram classificados como povo montanhês (Núm. 13:29), e dizia-se que a terra deles era, figuradamente, “uma terra que mana leite e mel”. — Êxo. 3:8, 17.

Jeová prometeu a Abraão que daria a terra dos jebuseus a ele e seus descendentes. (Gên. 15:18-21; Nee. 9:8) A fim de cumprir tal promessa, Jeová tirou seu povo escolhido do Egito, e, ao cruzarem o Jordão, Deus mandou seu anjo à frente deles, ordenando que se mostrassem fortes e expulsassem todos os que resistissem a eles. (Êxo. 13:3-5; 23:23; 33:1, 2) Não deviam celebrar nenhum pacto e nenhum conúbio matrimonial com os jebuseus e outros cananeus, mas, em vez disso, deviam devotá-los à destruição total, não deixando vivo nada que respirasse, ‘a fim de eles não lhes ensinarem a fazer segundo todas as suas coisas detestáveis’. — Êxo. 34: 11-16; Deut. 20:16-18.

Ao observar os êxitos israelitas na tomada da terra — a captura de Jericó, de Ai e a capitulação dos gibeonitas — Adoni-Zedeque, rei jebuseu, encabeçou uma confederação de cinco reis que estavam determinados a parar tal invasão. (Jos. 9:1, 2; 10:1-5) Na batalha que se seguiu, em que Jeová fez com que o sol e a lua ficassem imóveis, foram derrotados os exércitos confederados, sendo capturados e mortos os reis deles, e seus cadáveres foram pendurados em estacas para que todos os vissem. (Jos. 10:6-27; 12:7, 8, 10) Pode ter sido após esta vitória que os israelitas incendiaram Jebus, arrasando-a totalmente. — Juí. 1:8.

Com o término da campanha de conquista de Josué, nas partes S e central da Terra Prometida, ele voltou sua atenção para a parte setentrional a O do Jordão. Mais uma vez, os jebuseus se arregimentaram para resistir aos israelitas, desta vez sob o comando de Jabim, rei de Hazor, e, de novo, foram derrotados, graças à ajuda de Jeová. (Jos. 11:1-8) Entrementes, depois do incêndio de Jebus e algum tempo antes da divisão da terra, os jebuseus assumiram de novo o controle das elevações estratégicas de Jerusalém, que conseguiram manter por 400 anos. — Jos. 15:63.

A cidade de Jebus foi consignada a Benjamim, quando a terra foi distribuída, e situava-se nos limites dos territórios tribais de Judá e Benjamim. (Jos. 15:1-8; 18:11, 15, 16, 25-28) Não obstante, os israelitas não expulsaram os jebuseus, mas, antes, permitiram que tanto seus filhos como suas filhas se casassem com eles, e até mesmo adotaram a adoração dos deuses falsos dos jebuseus. (Juí. 1:21; 3:5, 6) Durante este período, Jebus continuou sendo “uma cidade de estrangeiros”, em que um levita certa vez se recusou a pernoitar. — Juí. 19:10-12.

Por fim, em 1070 AEC, Davi conquistou Sião, a fortaleza dos jebuseus. (2 Sam. 5:6-9; 1 Crô. 11:4-8) Mais tarde, Davi comprou a eira, que se situava mais para o N, de um jebuseu chamado Araúna (Ornã), e ali construiu um altar e ofereceu sacrifícios especiais. (2 Sam. 24:16-25; 1 Crô. 21:15, 18-28) Foi neste local que, anos depois, Salomão construiu o custoso templo. (2 Crô. 3:1) Depois disso, Salomão fez que os descendentes dos jebuseus trabalhassem quais escravos no seu grande programa de edificações. — 1 Reis 9:20, 21; 2 Crô. 8:7, 8.

Na última referência que dispomos sobre os jebuseus, ficamos sabendo que, como grupo étnico, ainda estavam presentes para contaminar a adoração dos israelitas quando da volta destes do cativeiro babilônico. — Esd. 9:1, 2.

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