As Ilhas Britânicas

Do Anuário de 1963

Relata-se que não havendo desemprego na Grã-Bretanha, o materialismo aumenta. Há também muito “alto criticismo” da Bíblia. Os irmãos nas Ilhas Britânicas precisam ser mui peritos no uso da Bíblia a fim de dirigir interesse à Palavra de Deus. Falhando a Igreja Anglicana em despertar no povo o desejo de estudar a Bíblia, cai sobre as testemunhas de Jeová a responsabilidade de suscitar interesse. Isto leva tempo. Os publicadores de congregação nas Ilhas Britânicas tiveram um pequeno aumento em horas gastas no ministério durante o ano passado, mas estão ainda bem abaixo da média de dez horas por publicador por mês. Dá-nos muita alegria saber que várias pessoas estão empenhando-se no serviço tanto de pioneiro de férias como de pioneiro regular. Os irmãos regozijam-se que 3.444 novatos foram batizados, tomando sua posição ao lado da organização. O servo da filial nos dá diversas experiências bem animadoras, tais como as seguintes:

A mãe dum menino de oito anos de idade escreveu que seu filhinho insistiu em cumprir também as instruções de Jeová segundo explicadas no Ministério do Reino. Portanto, quando se ofereceu a Tradução do Novo Mundo de casa em casa, este jovem publicador bateu na primeira porta, declarou o propósito da visita, salientou que multas pessoas não lêem a Bíblia por causa da dificuldade de compreendê-la, e ofereceu, a nova Bíblia. O homem na porta não somente aceitou a Bíblia com gratidão, mas, desde então, tem dito na vizinhança como um menino lhe trouxe esta nova tradução à porta a fim de ajudá-lo a compreender a Palavra de Deus. A mãe conclui a carta dizendo: “Tudo isto prova que nosso Pai celestial. conhece a capacidade dos pequeninos e também abençoa os que realmente gostam de servir os interesses do seu reino.”

Depois da saída do artigo encorajador na Despertai! sobre “Liberdade de Culto na Sala de Aula”, tanto pais como filhos na Grã-Bretanha reconheceram a necessidade de tornarem-se mais firmes na sua posição a favor da adoração pura. Certa mãe foi à escola falar com a diretora sobre a questão de reuniões e instrução religiosas para ter a certeza de que as suas duas filhas fizessem outra coisa nas horas em que estas fossem programadas. No fim do semestre a professora aproximou-se dela e perguntou como iam ser as provas escritas obrigatórias. A mãe consentiu que fizessem a prova, mesmo não tendo assistido à aula. O resultado foi que ambas tiraram boas notas, uma chegando a tirar a nota mais alta da escola para instrução religiosa! Os filhos que recebem instrução correta no lar e nas reuniões, recebem educação muito superior à dada em qualquer escola. Naturalmente, o resultado da prova irritou bastante a diretora.