‘Toda arma contra ti não prosperará’

As Testemunhas de Jeová se empenhavam pacificamente na sua obra de pregação das boas novas do Reino, indo de casa em casa para confortar os moradores de Americana, no Estado de São Paulo. Certo dia, jovens estudantes dessa cidade foram instigados a perseguir as Testemunhas durante o seu trabalho de pregação nas casas. Foram junto às Testemunhas fazer barulhada com latas e estourar-lhes bombinhas nos pés. As Testemunhas levaram este acontecimento ao conhecimento do Comissário do Juizado de Menores. O Comissário chamou à atenção os responsáveis e falou também com os “padres’ neste mesmo sentido. As Testemunhas continuaram o seu serviço, e as interferências diminuíram.

Uma moça, que morava nas proximidades do colégio que os jovens perseguidores freqüentavam, vira o que sucedeu ás Testemunhas. Ela achou a interferência um tanto ridícula e ficou indignada com tal ação, pois conhecia muito bem o bom comportamento e a obra das Testemunhas, visto que um primo seu ali na cidade era também uma Testemunha. Quando este primo foi à sua casa para lhe dar explicações da Bíblia, ela não se opôs mais a ouvi-lo, antes ficou interessada em aprofundar-se mais na crença das Testemunhas. Parece que o incidente havia criado agora certo interesse nela. Ao ouvir então com mente mais receptiva, a verdade do Reino de um novo mundo de paz e felicidade eterna lhe pareceu maravilhosa, era como um raio de luz que de repente surge e dissipa as trevas. Ao ouvir as passagens da Bíblia de que Jesus havia advertido seus seguidores de que seriam perseguidos por causa da verdade que pregam, já não restava mais dúvida na sua mente de que as testemunhas de Jeová eram de fato os genuínos seguidores de Cristo, e que assim como o Mestre foi perseguido por pregar a verdade do Reino, assim o seriam os seus súditos. Com os estudos bíblicos subseqüentes em seu lar, ela progrediu ràpidamente no conhecimento da Bíblia, e, não obstante a oposição da parte de seus familiares, passou a freqüentar as reuniões das Testemunhas no seu Salão do Reino e a anunciar a mensagem de paz e felicidade nos atribulados.