Superintendente transpõe barreiras por amor do rebanho
“Pastoreai o rebanho de Deus . . . espontaneamente, como Deus quer”, é a ordem dada aos superintendentes de congregação de cristãos. (1 Ped. 5:2, ALA) Para este fim a escola do Ministério do Reino da Sociedade Torre de Vigia vem provendo instrução e ajuda ministerial aos superintendentes por um período de um mês. Certo superintendente de uma congregação de Minas Gerais teve de transpor grandes barreiras para poder cursar a escola, a fim de prestar melhor ajuda ao rebanho de Deus aos seus cuidados. Escreveu-nos ele: “Tenho 9 filhos, esposa e uma filha de criação. Fui chamado para cursar a Escola do Ministério do Reino no Rio de Janeiro. Fiquei muito contente, mas pensei depois: como irei? A esposa estava esperando bebê; este veio alguns dias antes da data em que deveria partir. A única coisa de valor que tinha para poder vender a fim de prover sustento para a família durante a minha ausência era a minha motocicleta. Esta motocicleta tem-me servido para visitar os centros de serviço localizados de 13 a 40 quilômetros fora da cidade. Arrumei um comprador para ela e escrevi à Sociedade que iria chegar para o curso, mas, nas vésperas de minha partida, o comprador não conseguira o dinheiro e não mais podia comprá-la. ‘Que farei agora?’ disse eu à minha esposa. ‘Só vendendo esta motocicleta por uns vinte mil cruzeiros, embora o valor real dela seja uns oitenta mil cruzeiros. Tenho de fazer este curso para o nosso bem e para o bem dos irmãos na congregação.’ Mal acabava de dizer isto que chegaram uns irmãos e disseram-me: ‘Eis aqui Cr$ 10.000,00 para você ir ao curso. Não venda a motocicleta, pois é para a obra do Reino. Fique tranqüilo que nós cuidaremos de sua família.’”
Durante o curso este superintendente recebeu carta dos irmãos, esposa e filhos. A esposa dizia: “Estou tão contente que até choro, pois os irmãos nos têm dado de tudo que existe para alimentação. Temos tantas verduras, tomates, batatas, alho, cebola, arroz, açúcar, chá, sabão, carne que tenho de dar um pouco aos vizinhos. Um irmão dum grupo de fora nos trouxe tanto feijão que dá para um mês. Note, até trouxeram bujões de gás para o fogão. Ainda todo dia vem um ver se falta alguma coisa e me ajudam a levar os meninos às reuniões. As reuniões estão tão animadas e nós tão contentes; é provisão de Jeová.”