Unindo universalmente os nossos louvores
“Todo o que respira, louve a Jehovah. Louvai a Jehovah.”—Sal. 150:6.
20. Por que não nos devemos regozijar se alguém der um passo em falso, mas antes tentar ajuda-lo?
20 Guiados pelo espírito de Deus nunca nos tornaremos pretenciosos, altivos e orgulhosos, pensando que já progredimos tanto que não podemos mais cometer faltas ou ser vencidos pelo adversário. “Aquele que pensa estar de pé, veja não caia.” (1 Cor. 10:12) Compreendendo que todos nós estamos sujeitos à tentação, não sentiremos nenhuma satisfação interna sobre um passo em falso de um outro irmão na congregação. Tendo amor, benignidade e temperança, estaremos ansiosos para ajudar esse irmão a levantar-se da sua condição infeliz. Não lhe aumentaremos a carga indo a outros na congregação e lhes segredando as suas dificuldades e erros, não se o amarmos e se desejarmos ajudá-lo por ser uma das “ovelhas” de Deus. Tentaremos visualizar-nos na mesma posição e então procederemos com ele da mesma maneira que gostaríamos de ser tratados se fizéssemos o mesmo erro. Este é o resumo do conselho do apóstolo em Gálatas 6:1: “Se um homem for surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais, restaurai o tal num espírito de mansidão; e tu olha a ti mesmo, para que não sejas também tentado.”
21. De que modo evitamos perturbar uma companhia com as nossas mágoas pessoais?
21 Suponhamos que um irmão cometa qualquer falta contra nós, talvez sem querer. Que faremos? Guardaremos rancor e estaremos inflexíveis em nossa atitude, esperando que ele venha, abatido e penitente aos nossos pés? Insistiremos numa satisfação pública antes de tentarmos qualquer gesto de reconciliação? Não; podemos ir ter com ele e resolver a questão em particular, evitando a publicidade que talvez lhe sirva de obstáculo. No espírito de mansidão nos aproximaremos dele do modo que Jesus prescreveu, procurando resolver a questão com a mínima perturbação possível. Se ele não nos ouvir, então poderemos apresentar o assunto aos membros representativos da congregação a fim de que eles, de modo calmo e num espírito de mansidão, admoestem aquele que nos ofendeu. (Mat. 18:15-17) Não devemos esquecer o proveito e bem-estar geral da congregação, e os nossos esforços de resolver qualquer disputa devem ser feitos tendo primeiro em mente a paz e unidade da companhia, a fim de que não seja interrompido o serviço de louvor a Deus. Deste modo nos esforçamos em proteger a organização de Deu, e, ao mesmo tempo, em reter os que são nossos irmãos, e não meramente pregar a outros fora da organização para trazer novatos ao aprisco de Deus. Tudo isso nos impõe uma carga, mas temos de leva-la de boa vontade a fim de ajudar os outros com as suas cargas.
22. Por que devemos ser misericordiosos e também não abusar da misericórdia de outros?
22 Devemos lembrar que Jesus não se poupou, mas ‘deu a sua vida pelos amigos’. Certamente andava guiado pelo espírito de Deus quando, altruistamente, tomou sobre si a nossa grande carga de pecado, enquanto ao mesmo tempo levava os vitupérios que caíram sobre Deus. Ele refletiu a favor de nós a grande misericórdia que o próprio Deus exerce, e deste modo louvava a Jeová Deus. É necessário que estejamos dispostos a estender a mesma misericórdia a nossos irmãos que cometem faltas e fazem erros. Não esqueça a lei divina: “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia!” (Mat. 5:7) Nós, também, cometeremos erros, uma vez ou outra, e desejaremos perdão e restauração “num espírito de mansidão”. Contudo devemos sempre procurar melhorar, do contrário essa misericórdia se desperdiça conosco.
23. Por que temos de louvar a Deus durante este intervalo antes do Armagedon?
23 No dia de hoje todos nós que ouvimos a verdade, pela misericórdia e benignidade de Deus, precisamos sempre saber que Jeová permite este curto intervalo de tempo entre a entronização do seu Rei e o violento irrompimento do Armagedon a fim de que seja pregado “este evangelho do reino.” Já decorreram trinta e seis anos e a oportunidade de louvar a Deus se torna mais fugaz ano após ano. Com vigor cada vez maior recai sobre nós o mandamento urgente: “Louvai a Jeová. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos atos, louvai-o conforme a abundância da sua grandeza. . . . Todo o que respira, louve a Jeová. Louvai a Jeová.” (Sal. 150:1-6) Este não é um convite local para louvar a Deus; é um apelo universal a toda a criação para unir-se em cantar louvores a Jeová. Tosos os homens que conhecem a Jeová tem de louvá-lo agora, a fim de que se dê a outros de boa vontade a máxima oportunidade de adquirir conhecimento a respeito dele e de se unir ao louvor. Todo instrumento disponível precisa ser dedicado ao serviço de proclamar as glórias de Jeová. Ninguém deve faltar ao seu privilégio de unir-se ao coro de “Aleluia”, pois a única criação que sobreviverá por toda a eternidade será aquela que render louvor incessante a Jeová neste “dia de Jeová” e para sempre além do seu terrível clímax.