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  • A semente plantada na cesta de ouro se multiplica noventa vezes

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  • A semente plantada na cesta de ouro se multiplica noventa vezes
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
w53 1/12 pp. 179-180

A semente plantada na cesta de ouro se multiplica noventa vezes

NA SUA ilustração do semeador Jesus predisse que a semente que caísse em boa terra se multiplicaria trinta, sessenta e até cem vezes. (Mar. 4:20) Falando sobre uma semente do Reino que se multiplicou mais de noventa vezes em dois anos, bem como acerca do efeito que a verdade concernente a Jeová e seu reino tiveram sobre um chefe africano e uma rainha, temos a seguinte carta dum missionário da Watch Tower na Costa de Ouro, África:

“Há cerca de dois anos, um isolado ministro cristão de Jeová, que vive na aldeia de Edubiase, aqui na Costa de Ouro, andou um dia quatro quilômetros até a aldeia de Akrofuom para pregar as boas novas. Aconteceu que ele estava visitando os lares da rua onde se encontrava a igreja principal da aldeia enquanto o ministro pregava um sermão. Notando a testemunha, o ministro apontou para ele e admoestou o rebanho para não darem ouvidos a esse falso profeta. Um dos homens na congregação, não gostando desta acusação, perguntou ao ministro de que modo a testemunha podia ser falsa se continuamente lia da Bíblia para provar o que dizia, e ainda falou que, para dizer-se que ele era falso, significaria dizer que a Bíblia era falsa.

“Depois do sermão a testemunha começou a falar com os que saíam da igreja e vários deles o cercaram para ouvir o que tinha para dizer. O ministro, embora instado pelos seus membros para ficar e juntar-se à discussão, visto que prepararam para ele uma boa refeição, partiu apressadamente. Isto aumentou o interêsse na mensagem do Reino e quatorze indicaram o desejo de ter um estudo bíblico em seus lares. Na semana seguinte o ministro voltou à aldeia e conseguiu que alguns deles fossem ao vilarejo onde morava a testemunha e mandassem tirar o seu nome da lista.

“Alguns dias depois, porém, a testemunha foi outra vez a Akrofuom e mais de quatorze outros se alistaram para estudos bíblicos. Falando-lhes acerca duma assembleia das testemunhas de Jeová a ser realizada em Konongo, oito deles decidiram ir ‘espiar’ os trabalhos da organização das testemunhas e relatá-los depois aos seus vizinhos. Não levou muito tempo para que a assistência da igreja principal de Akrofuom começasse a diminuir. Em seis meses, os recém-interessados alugaram um caminhão, para servir de ônibus, a fim de irem à próxima assembléia, e muitos ficaram convencidos de que os ministros cristãos de Jeová eram a verdadeira organização. Seguiu-se depois a convenção nacional das testemunhas em Acra, em novembro de 1952; e novamente os entusiásticos e interessados aldeãos alugaram um caminhão para fazer a viagem de 500 quilômetros.

“Agora, o edifício da principal igreja de Akrofuom foi ampliado e pintado de branco no interior. Por quê? Porque no lado de fora tem uma tabuleta que diz SALÃO DO REINO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ. Atualmente existem ali mais de noventa ministros que regularmente pregam as boas novas do Reino onde dois anos atrás não havia nem sequer um. Com muito poucas exceções todos os aldeãos estão associados com as testemunhas. Pode imaginar a alegria destes e meu grande prazer ao encontrar que pràticamente a aldeia inteira era de testemunhas de Jeová. Isto enfureceu grandemente o ministro anterior, ao ver que seus antigos ‘anciãos’ tomam agora a dianteira na pregação das boas novas do Reino nas aldeias vizinhas. “Tão animadora tem sido a atitude e a pregação deles que, numa aldeia vizinha, a muito idosa rainha-mãe, que por toda sua vida se apegara ao ‘juju’, magia demoníaca e à realeza (idolatria), deixou o trono do seu povo. Este tentou persuadi-la para ficar, mas ela recusou e deu um bom testemunho em que explicava suas razões e que ela não podia servir a dois senhores. Quando se lhe pediu que designasse outro para ocupar seu lugar, ela disse: ‘Se eu sei que ‘juju’ é demonismo e que ocupar o trono é errado aos olhos de Jeová Deus, como posso pedir a outro que o ocupe?’ Por causa do seu testemunho, ninguém está ocupando a cadeira de autoridade, pois os aldeãos têm medo de designar outro.

“O ministro anterior de Akrofuom, na realidade um catequizador, encontrando devastadas as suas pastagens, concentrou os seus esforços em Akrokerri, mas também ali os aldeãos estão tomando interesse na mensagem do Reino apresentada pelas testemunhas de Akrofuom, apenas quatro quilômetros distante. Um dos mais proeminentes membros da igreja desta localidade, um chefe bem educado que costumava dirigir grupos de desordeiros contra as testemunhas de Jeová e de outro modo opor-se à sua obra, abandonou a sua igreja, uma das fortes da aldeia, e está estudando a Bíblia com uma das testemunhas no seu próprio palácio, avisando seus anteriores associados religiosos para que não se deixem levar pelos ‘cegos’.

“Êste chefe usou os tambores do palácio para chamar os aldeãos à conferência pública que proferi. Em resultado, 249 vieram e ouviram o discurso. Depois da conferência, um dos nobres se levantou e perguntou: “Sabemos que estamos errados e que o que você disse é verdade, mas o que quer que façamos, abandonar as nossas igrejas e juntar-nos a vocês? Vários da assistência apartearam que essa pergunta era tola, porque ele já havia admitido que estava errado. Outros apoiaram-no, desejando uma resposta, e por isso se lhes disse: ‘Se estivessem num caminhão e o motorista estivesse bêbado, transparecendo assim que os levaria para dentro dum buraco, ficariam no caminhão ou saltariam dele? E, depois de conhecer o som e os sinais da moeda autêntica, aceitariam ainda moedas falsas?’ A resposta óbvia emudeceu a todos por um momento e depois as muitas discussões bíbicas fizeram as testemunhas presentes trabalhar em muitos grupos pequenos; os ansiosos pesquisadores se deleitavam com as respostas e foram dizer aos outros espectadores o que haviam aprendido. Outros saciaram a sede da verdade por ir de grupo em grupo escutando o que se dizia sobre uma grande variedade de assuntos.

“Eu gastei três horas num testemunho ao chefe, ele verificou tudo, lendo os textos na sua Biblia. Êle assinou A Sentinela em inglês e, quando saí, esteve empenhado numa séria discussão com um dos seus antigos associados religiosos. Ao ver como ele folheava a sua Bíblia em procura de respostas, parado com suas longas vestes reais, tendo ao lado o porta bandeira e um servo com um grande pára-sol real, tive de pensar no Rei Davi.

“A sua alegria, ao ler este relatório, não se pode comparar com o prazer que senti em ter esta experiência. Meu coração transborda de gratidão a Jeová nosso Deus. Todos nós aqui na Costa de Ouro enviamos nosso amor e saudações cristãs.”

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