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  • A arqueologia e a palavra “pacto”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1961
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1961
w61 15/2 p. 126

A arqueologia e a palavra “pacto”

UMA das palavras notáveis das Escrituras Hebraicas é a palavra berith, que aparece pelo menos 279 vezes, sendo que 82 vezes nos cinco livros de Moisés. Berith foi traduzido diversamente como “pacto”, “concêrto”, “aliança” e alguns até sugeriram “arranjo”. No que se refere à Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas, ela é coerente em traduzir esta palavra hebraica por “pacto”, com exceção de uma diferença notável onde, em vez duma tradução literal, “donos dum pacto”, duas palavras hebraicas são traduzidas pela única palavra “confederados”, que se deriva da palavra latina foederis, significando “de um pacto, ajuste ou acordo”. — Gên. 14:13, NM margem.

As testemunhas de Jeová, durante os últimos setenta e cinco anos, têm atribuído o sentido mais estrito a esta palavra berith, aceitando seu significado como se referindo a um ajuste pactuado, um contrato legal no sentido moderno mais completo, um acordo obrigatório entre duas partes, pelo qual uma ou ambas as partes estão legalmente obrigadas a cumprir certos termos ou obrigações. No entanto, a maioria dos exegetas têm aceitado um conceito mais brando sobre o uso bíblico de berith, diminuindo o seu vigor com a afirmação de que era usado na maior parte como comparação, com o sentido de indicar certa relação entre Deus e o homem, sendo apenas expressões de vontade (pactos unilaterais) ou anúncios dum novo arranjo.

A arqueologia bíblica veio agora corroborar as testemunhas de Jeová no seu entendimento mais estrito de berith. Em 1927 descobriram-se umas quinze placas cuneiformes na antiga cidade não-israelita de Qatna, ao sudeste de Hamat, sendo que este último lugar é indicado na Bíblia como estando situado na fronteira setentrional da Terra Prometida. (Jos. 13:5) Estes documentos, ou placas, de Qatna parecem ter sido escritos cerca de duzentos anos depois dos tempos de Moisés. Foi só em 1950 que o assiriólogo francês M. J. Bottéro completou a publicação de sua transcrição e tradução. As Escolas Americanas de Pesquisas Orientais forneceram o seguinte relatório sobre duas destas placas, contendo a primeira ocorrência não-bíblica desta importante palavra bíblica, usada em sentido jurídico pelos próprios vizinhos dos israelitas, pouco depois dos dias de Moisés.

“O conteúdo das duas placas é simples. A Placa A contém uma lista de nomes . . . A Placa B é uma lista de rações, contendo as rações de farinha de cevada, etc., pagáveis a homens levando tais nomes. Ambas as placas foram escritas pelo mesmo homem, Quida, filho de Acbite, cujo nome aparece também na primeira lista, indicando que ele escreveu a placa para o grupo de homens envolvido. A Lista A é assim um ajuste pelo qual os homens em questão, junto com seu escriba, concordaram em entrar no serviço de alguém ou cumprir certas obrigações. A Lista B, escrita pelo mesmo escriba, especifica então a natureza do ajuste; os homens haviam de receber determinadas rações em troca dos seus serviços. É escusado dizer que temos aqui novos pontos extremamente interessantes para os eruditos bíblicos desde que o conceito israelita de berith, ‘pacto’, tem sido um tema central da teologia javista. Temos aqui a primeira ocorrência extra-bíblica publicada desta palavra de tempos primitivos — não mais recentes do que o primeiro terço do século quatorze A. C.”a

Portanto, no futuro se poderá usar a palavra bíblica traduzida “pacto” com toda a asseguração de que teve um significado antigo comparável à nossa palavra jurídica moderna: contrato.

[Nota(s) de rodapé]

a Bulletin of the American Schools of Oriental Research, fevereiro de 1951, pág. 22.

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