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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/3 pp. 190-191

Perguntas dos Leitores

● Onde outras traduções da Bíblia empregam “cruz”, a Tradução do Novo Mundo emprega em geral “estaca”, mas em alguns lugares usa “madeiro”, como em Atos 5:30, na margem. Por quê? — W. M, Estados Unidos.

Geralmente, nas Bíblias da cristandade, a palavra grega da qual se traduziu “cruz” é a palavra staurós. Era usada originalmente para significar simplesmente uma estaca ou um poste, isto é, sem uma viga transversal. Que êste é o sentido correto da palavra quando se refere ao instrumento no qual Jesus foi pendurado, é aparente do fato de que os apóstolos Pedro e Paulo se referiram a êle às vêzes como madeiro, a saber, em Atos 5:30, Atos 10:39, Atos 13:29, Gálatas 3:13 e; 1 Pedro 2:24. A palavra grega traduzida aqui “madeiro” é a palavra xylon, da qual se deriva a nossa palavra “xilofone”, um instrumento musical feito de peças de madeira. Não obstante, esta palavra grega xylon não se refere ao madeiro como lenho ou árvore verde, em crescimento no solo e produzindo frutos. Os gregos empregavam outra palavra ao se referirem a uma árvore verde em crescimento, produzindo frutos, a saber, dendron, donde obtemos a nossa palavra portuguêsa “dendrologia”, que significa tratado das árvores. Dendron é a palavra grega empregada em versículos tais como em Mateus 3:10; 7:17, 18, 19; 12:33; 13:32; 21:8. Também em Marcos 8:24; 11:8; Lucas 3:9; Judas 12; Apocalipse 7:1, 3; 8:7; 9:4.

Portanto, as pessoas de fala grega, dos tempos antigos, não se referiam á estaca de tortura de Jesus como árvore verde ou dendron, mas como Xylon. Assim, êste xylon corresponde a um tronco de árvore derrubada ou a um varapau. Na realidade, essa palavra é traduzida por “varapau” ou “cacête” em Mateus 26:47, 55; Marcos 14:43, 48; Lucas 22:52. Certamente, o xylon que os amotinados usaram quando foram prender Jesus não era uma cruz, tampouco uma árvore verde com raiz no chão. As vêzes, por causa da madeira de que se compõe a árvore, ou porque é tirada da árvore, mesmo uma árvore verde pode ser chamada de xylon. Em tal caso, o texto que cerca a palavra indica se se trata de árvore sêca ou verde, como por exemplo em Lucas 23:31; Apocalipse 2:7; 22:2, 14.

Conforme se pode ver, portanto, a explicação precedente esclarece o fato de que a estaca de tortura ou o madeiro sôbre que Jesus foi pendurado não era uma cruz ou um poste com uma viga transversal, segundo a cristandade, ensina, mas era um poste, madeiro ou pau reto, e não correspondia ao símbolo fálico da cruz.

● Degrada a Jeová falarmos dêle como Jeová Deus, ou é mera verbosidade ou excesso terminológico?

Evidentemente, esta pergunta foi feita porque Jeová é o nome exclusivo do Criador do céu e da terra, e Deus é seu título como Criador; conforme lemos em Gênesis 1:1: “No principio creou Deus o céo e a terra.” Ê verdade que o nome Jeová identifica imediatamente, quem êle é, mas não é raro, nas Escrituras, uma pessoa ser chamada pelo seu nome e também ter seu título anexo. Como exemplo disto podemos tomar o próprio unigênito Filho de Deus. Êle é chamado muitas vêzes de Jesus Cristo, na Bíblia Sagrada. Jesus é o nome pessoal, que foi dado ao Filho de Deus quando na terra como homem, e Cristo é o título significando o Ungido, que lhe foi conferido imediatamente depois que êle foi batizado no rio Jordão e Deus derramou Seu espírito santo sôbre êle, ungindo-o assim.

Ah, mas o nome Jesus não é exclusivo do Filho de Deus, alguém pode objetar. “Jesus” é o modo em que os gregos pronunciavam o nome hebraico Josué, o qual é uma forma abreviada do mais comprido Ieoxuá, Significando “Jeová é salvação”. Josué, filho de Nun, era o nome do sucessor de Moisés, o profeta; e no livro de Hebreus (que foi origináriamente escrito em grego) o inspirado autor fala dêste Josué como Jesus. Também hoje na América Latina há muitos homens que são chamados de Jesus. De modo que, para distinguir Jesus o Filho de Deus de todos êstes homens, que outrora e atualmente são chamados de Jesus, é necessário chamá-lo de Jesus Cristo, Jesus, o ungido de Deus.

Mas tal concessão de nome a muitas pessoas não se dá quanto ao nome de Jeová. Êste é o nome que Deus deu a si próprio e que é exclusivamente dêle. Não é dado a nenhuma de suas criaturas no universo. Alguns dos nomes delas podem incluir o nome Jeová numa combinação, mas nenhuma destas pessoas é invocada pelo simples nome Jeová. Portanto, o nome Jeová é a designação exclusiva que se aplica ao único Deus vivo e verdadeiro. E quando alguém pronuncia o nome Jeová, quer dizer automàticamente o Criador dos céus e da terra.

Esta é uma declaração verdadeira. Apesar dêste fato, nosso uso da expressão Jeová Deus, para designá-lo, não seria uma degradação do Criador do céu e da terra. Por que não? Porque a Bíblia, inspirada pelo próprio Criador, usa esta expressão muitas vêzes, principiando com Gênesis 2:4, que reza: “Estas são as gerações do céo e da terra quando foram creados, no dia em que Deus Jehovah os creou.”

Porém, alguns podem objetar que o título “Deus” foi mais tarde inserido junto ao nome Jeová por algum editor desconhecido dos manuscritos da Bíblia. Êles podem referir-se ao fato de que o vocábulo “Deus” aparece exclusivamente no primeiro capítulo de Gênesis em conexão com o relato da criação terrestre, e que o nome Jeová não aparece até o segundo capítulo de Gênesis começando com o versículo 4. Êles arguem que o livro de Gênesis foi compilado de duas coleções de documentos; duma coleção de documentos que se referem ao Criador somente como Deus, e duma segunda coleção de documentos que se referem ao Criador como Jeová. Na língua hebraica, a palavra para Deus é Elohim; e seu nome pessoal é representado pelas quatro consoantes hebraicas, conhecidas juntas como tetragrama, cuja combinação de consoantes é hoje popularmente pronunciada Jeová. Assim, êles dizem que havia um documento eloísta, e um documento jeovista, e que êstes dois documentos foram combinados, ou fusionados no livro de Gênesis. Assim, o editor dos dois documentos perfazendo o livro de Gênesis, inseriu a palavra Elohim (ou Deus) depois do nome Jeová, começando com o segundo capítulo de Gênesis para formar a combinação “Jeová Eloím” ou Jeová Deus. — Veja-se Gênesis 2:4, Darby (em inglês).

Entretanto, êste argumento concernente a um documento eloísta e um documento jeovista é mera teoria que tem sido inventada em tempos recentes, e nada na história dos judeus, até os dias de Jesus, nem mesmo insinua tal coisa. Jesus e seus apóstolos dizem-nos claramente que o livro de Gênesis foi escrito por um escritor inspirado, o profeta Moisés. Foi Moisés, portanto, quem registrou esta combinação do nome do Criador e seu título, Jeová Deus; e êle assim fêz debaixo da atividade do espírito santo de Deus. Isto prova que esta combinação é aprovada pelo próprio Deus Altíssimo, quem nos ordenou que nada seja acrescentado à sua santa Palavra, nem seja nada tirado dela. — Deu. 4:2; 12:32.

Esta verdade é apoiada pelo fato de que nas Escrituras Hebraicas a combinação “Jeová Eloím” (Jeová Deus ou, em português, às vêzes, Deus Jeová) ocorre trinta e seis vêzes de Gênesis 2:4 em diante até Jonas 4:6, que reza: “Deus Jehovah preparou um palma-Cristi [aboboreira, Al] e fel-o subir por cima de Jonas, para que lhe désse sombra sobre a cabeça, afim de o livrar de seu mau estado.” Em Gênesis, capítulo 2, a expressão “Jeová Eloím” ocorre onze vêzes; e no capítulo 3, nove vêzes, perfazendo um total de vinte vêzes somente naqueles dois capítulos. As outras ocorrências da expressão “Jeová Eloím” estão em Êxodo 9:30; 2 Samuel 7:22, 25; 2 Reis 19:19; Jonas 4:6; Salmos 72:18; 84:12 (11); 1 Crônicas 17:16; 28:20; 29:1; 2 Crônicas 1:9; 2Ch 6:41 (duas vêzes), 42; 26:28 e Jeremias 10:10. Além disso, a expressão hebraica “Jehovah ha-Elohím” (significando Jeová, O [verdadeiro] Deus) ocorre seis vêzes, a saber, em 1 Samuel 6:20; Neemias 8:6; 9:7; 1 Crônicas 22:1, 19; 2 Crônicas 32:16, conforme mostrado na Tradução do Novo Mundo (em inglês).

Por isso, estamos divinamente autorizados a usar, com referência a êle, a expressão Jeová Deus, que êle mesmo fêz que fôsse registrada, pela inspiração do seu espírito, na sua santa Palavra. Não o estamos diminuindo quando usamos uma expressão que procedeu de sua própria bôca. Não devemos chamar “profanação” e “depreciação” aquilo que Deus tem apresentado como puro e honroso a êle mesmo. Nem tôdas as pessoas através da terra sabem qual é o nome de Deus; tampouco sabem tôdas as pessoas que o nome Jeová refere-se a Deus, o Criador do céu e da terra e o Criador do homem. Portanto, a expressão Jeová Deus é uma ajuda a êles mostrando que êste Jeová acêrca de quem pregamos, é o único Deus verdadeiro e vivo, a quem tôda a humanidade tem de adorar por meio de Jesus Cristo, seu Filho, para ganhar vida eterna no seu novo mundo.

As publicações da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia e os representantes desta Sociedade continuarão, portanto, a usar a expressão Jeová Deus para Sua honra e exaltação juntamente com tôdas as outras, expressões que o espírito de Jeová moveu seus santos homens da antiguidade a empregar, para identificá-lo em seu Registro sagrado, a Bíblia.

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