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  • A mais barata contudo a mais cara
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1961
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1961
w61 15/12 pp. 739-740

A mais barata contudo a mais cara

ELE era imigrante italiano, que se estabelecera na área metropolitana de Nova Iorque. Certa tarde de sábado, ao vasculhar os livros usados à venda numa livraria, observou numa mesa uma pilha de livros oferecidos a apenas um centavo cada um. Examinando-os, notou um com um título religioso, “A Harpa de Deus”, o qual ele comprou, levando-o para casa e lendo-o. E o resultado? Ele ficou tão interessado na sua mensagem, que em poucos meses tomou a sua posição a favor de Deus, cujo nome é Jeová, foi batizado e agora, já por mais de vinte anos, está ativo como testemunha cristã feliz. Tudo por um centavo?

Sim — e não; e é neste respeito que se pode dizer que a verdade da Palavra de Deus é paradoxalmente tanto o artigo mais barato como o mais caro na face da terra. Por um lado, a verdade é tão barata, que literalmente ninguém, quer criança, quer indigente, quer inválido, é pobre demais para obtê-la. Assim, qualquer pessoa podia assistir gratuitamente às Assembléias “Seguindo a Paz”, das testemunhas de Jeová, realizadas em oito cidades do Brasil, em fins do ano passado e princípios do ano corrente, o dia todo, participando do banquete espiritual sem pagar nada, não se pedindo nem mesmo um centavo de contribuição. O mesmo se pode dizer dos muitos milhares de Salões do Reino em todo o mundo, em que se realizam cada semana uma conferência pública sobre a Bíblia e mais quatro reuniões religiosas. Esta mesma revista, A Sentinela, tem sido sempre oferecida livremente a todos os estudantes sinceros da Bíblia que não podem pagar a taxa de assinatura. Ainda mais, centenas de milhares de pessoas sinceras que buscam a verdade bíblica têm estudos semanais nos seus próprios lares, sem que isso lhes custe alguma coisa. Deveras, a verdade é tão barata, que ninguém é pobre demais para obtê-la.

Ao mesmo tempo, a verdade é o artigo mais caro na face de toda a terra; é tão cara, que decididamente a maioria das pessoas não estão nem interessadas nela. Por quê? Adquirir entendimento e apreciação da verdade da Bíblia custa, em primeiro lugar, nosso tempo, e o tempo é mais valioso do que o dinheiro. Mui provavelmente nos custará também deixar certos gostos egoístas, porque o efeito da verdade é transformar a nossa personalidade por transformarmos a nossa mente. Ela nos obriga a despojar-nos da velha personalidade com as suas práticas’ e a revestir-nos “da nova personalidade que, por meio de conhecimento acurado, se renova segundo a imagem daquele que a criou”. — Col. 3:9, 10, NM.

Mais do que isso, a verdade nos custará também a popularidade. Este velho mundo não gosta de quem toma a sério a verdade bíblica. Nós indicamos, pelo próprio proceder nosso, bem como pela nossa atividade ministerial, se não também por declaração direta, a nossa crítica de todos os que desconsideram essa verdade e que vivem fora da harmonia com os seus princípios justos. O que era verdade há dezenove séculos, ainda se aplica hoje: “Porque já basta o tempo passado em que tendes feito a vontade das nações . . . Porque não continuais a correr com eles neste rumo . . . eles se admiram e continuam a falar de vós abusivamente.” — 1 Ped. 4:3, 4, NM.

Temos nós ambições materialistas, no sentido de querer ficar ricos, possuir o melhor de tudo em matéria de casa, automóvel, roupa, ou alcançar a fama por se destacar numa carreira artística? A verdade nos custará todas estas ambições. Ela nos fará apreciar a sabedoria do que Paulo escreveu a Timóteo: “Realmente, ela é fonte de grande lucro, esta devoção piedosa, junto com a auto-suficiência. Pois não trouxemos nada ao mundo, nem podemos levar qualquer cosa daqui. Portanto, tendo sustento e ‘com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas.” — 1 Tim. 6:6-8, 11, NM.

A verdade pode custar-nos a liberdade, assim como se deu com certas testemunhas cristãs de Jeová em Xangai, em outubro de 1958, e a tem custado a milhares dos que residem atrás da Cortina de Ferro. Pode até custar-nos literalmente a nossa vida, assim como se deu com uma longa lista de mártires fiéis, desde Abel até Jesus Cristo, e até os nossos dias. Este preço pode ser cobrado de nós por um Khrushchev ou por outro ditador, ou por causa de nossa recusa de violar a lei de Deus quanto à santidade do sangue.

Deveras, a verdade é tão barata, que ninguém, no mundo inteiro, é pobre demais para a obter. Ao mesmo tempo é a coisa mais cara, mais preciosa em todo o mundo, exigindo o nosso tudo para a obtermos; assim ela faz que tudo o mais, inclusive a própria vida, pareça barata em comparação com ela. Por quê? Porque é a verdade de Deus e ele exige a nossa devoção exclusiva: “Eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva.” O sábio escritor inspirado nos aconselha por isso apropriadamente: “Compra a propria verdade e não a vendas.” Seja sábio por estar disposto a pagar tudo o que lhe puder custar a adquisição da verdade, e uma vez que a tiver obtido e a tiver absorvido, não a abandone egoísta e tolamente em troca de alguma coisa neste mundo. — Êxo. 20:5; Pro. 23:23; Heb. 12:16, NM.

Mas, não importa o que tenhamos de continuar a pagar pela verdade — e é uma questão que continua — ela vale mais do que isso. Por quê? Porque por meio disso, em primeiro lugar, reconhecemos a nossa dívida de gratidão para com o nosso Criador, o que nos dá uma consciência tranqüila. Além disso, a verdade de Deus nos dá uma esperança segura do derradeiro triunfo da justiça e da vida eterna no novo mundo paradísico de Deus. Ela acalenta e enriquece as nossas vidas por encher-nos o coração de amor ao nosso Pai celestial e ao nosso próximo. Isto, por sua vez, nos dá ímpeto, incentivo e força e o desejo de viver, trabalhar, lutar e, se necessário, morrer por aquilo que é de mais valor, a causa de Jeová Deus. Os fatos mostram que os que sabem avaliar a verdade tão altamente, são as pessoas mais felizes na face da terra.

E, em adição a todo o precedente, apresenta-se hoje aos homens de boa vontade, que ‘compram a própria verdade e não a vendem’, a esperança de que nunca sofram a morte. Por quê? Porque a profecia bíblica que se está cumprindo mostra que está muito próximo o tempo em que as seguintes palavras de Jesus se aplicarão em. sentido bem literal: “Todo o que vive e exerce fé em mim jamais morrerá.” — João 11:26, NM.

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