Ajudando os irregulares
Um graduado de Gilead teve uma alegre experiência durante a assembléia de Londres durante o ano passado. Tendo ele o endereço de um egípcio que reside em Londres há oito anos, com quem tivera muito pouca comunicação, decidiu visitá-lo durante a assembléia. A propósito, há dez anos, este graduado de Gilead tinha ajudado o referido egípcio a aprender a verdade e ser batizado. Nesse ínterim, o egípcio casou-se com uma moça britânica, e agora tem filhos. Nosso irmão descobriu que ele estava inativo há alguns anos e embora informasse a sua esposa que era uma das testemunhas de Jeová, não falava muito com ela sobre a verdade, segundo ela explicou ao irmão, quando deu-lhe testemunho. O resultado foi que esta senhora de boa vontade assistiu ao discurso e o final da assembléia. Ela ficou muito contente e aceitou prontamente todas as publicações novas e muitas revistas que se lhe ofereceram. Para grande surpresa de seu marido, ela concordou em estudar com o servo de congregação e sua esposa. Depois de alguns dias ela disse ao marido com profundo sentimento: “Acho que me converti. Acho que isto é a verdade.” Ao ouvir isto seu marido ficou entusiasmado e palestraram sobre a verdade por mais três horas. Ambos prometeram ao graduado de Gilead, antes de ele partir, que estudariam regularmente e assistiriam às reuniões.
A perseverança e o tato em nossos estudos bíblicos domiciliares ajudam as pessoas sinceras a tomar sua posição em prol da teocracia. Certa jovem pioneira especial começou um estudo com um homem que mostrava interesse. Apesar de estar presente durante todas as sessões, a sua esposa sempre contradizia a irmã, e relatava a discussão ao seu irmão, que era professor de escolas dominicais da Igreja Copta Ortodoxa. Daí, convidou-o a palestrar com a irmã. Palestraram quatro vezes e sempre sobre o mesmo assunto, a saber, a trindade. Quando o instrutor irou-se e insultou a pioneira especial, sua irmã ficou embaraçada por causa da atitude dele, pois nunca usou provas bíblicas para apoiar o que disse. Finalmente, ela lhe disse que parasse suas discussões porque tinha visto quem tinha a verdade. Daí, começou a estudar com a irmã no folheto “Estas Boas Novas do Reino” e depois numa outra publicação da Sociedade. Logo depois, ela começou a pregar aos vizinhos e parentes. Visto que mora numa cidade pequena, perto de Cairo, onde os habitantes conhecem uns aos outros, seus vizinhos ficavam com raiva dela porque tornara-se uma testemunha de Jeová. Seu ódio, contudo, não fez que ela se amedrontasse, mas antes ajudou-a a aumentar seu zelo. Não só procurava ajudar seus vizinhos a aprender a verdade mas encorajava seu marido a progredir na verdade. — Anuário das Testemunhas de Jeová para 1962, páginas 267 e 268.