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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/4 pp. 222-224

Perguntas dos Leitores

• Por que é que a Tradução do Nôvo Mundo, em Provérbios 27:6, reza: “Os ferimentos infligidos pelo que ama são fiéis, mas os beijos de quem odeia são coisas para ser rogadas”? Diversas traduções em diversos idiomas rezam que tais beijos são profusos, abundantes, falsos, enganosos, freqüentes, fartos, e assim por diante. — M. F., Estados Unidos.

É verdade que muitas outras traduções inglêsas, bem como traduções em outros idiomas, não rezam do mesmo modo como a Tradução do Nôvo Mundo no texto principal, em Provérbios 27:6, relativo aos beijos de quem odeia. Entretanto, A Tradução do Nôvo Mundo das Escrituras Hebraicas, Vol. III (edição de 1957), contém uma nota marginal sobre Provérbios 27:6, que reza: “Segundo correções do texto hebraico pode rezar: ‘são excessivos’, ou, ‘são corrompidos’.”

Alguns tradutores preferiram, pois, mudar a palavra hebraica implicada aqui. Êsses tradutores não aceitaram a palavra hebraica original, mas substituíram-na por um particípio hebraico que se parecia com a original, e que julgaram ser o modo original de rezar. Por exemplo, o Lexicon for the Old Testament Books, por L. Koehler e W. Baumgartner, sugere a palavra ra’a’, em substituição, na forma nifal (reflexiva). A palavra hebraica ra’a’ significa ser ruim, sem valor e por conseguinte enganoso.

Agora a questão é se se deve usar esta palavra substituta no texto principal de uma tradução das Escrituras Sagradas ou reter a original. A palavra hebraica original no texto massorético é o particípio reflexivo do verbo athar, e, segundo o Lexicon já mencionado, essa palavra significa “ser rogado”. A Tradução do Nôvo Mundo adere, pois, à palavra original e a verte “ser rogadas”.

Outra tradução que adere bàsicamente à palavra original hebraica é The Soncino Book of the Bible, que verte Provérbios 27:6 do seguinte modo: “Fiéis são os ferimentos de um amigo; mas os beijos de um inimigo são importunos.” A palavra “importunos”, naturalmente, transmite o pensamento de pedir repetidas vêzes ou de rogar. Esta mesma tradução tem também uma nota marginal sôbre Provérbios 27:6, que mostra o problema que os tradutores encaram: “Importunos. É incerto o que [o tradutor] tenciona com esta tradução. R. J. diz enganosos e N. R. profusos. . . . Os comentadores modernos emendam o texto para obter uma palavra mais comum significando ‘deceptivos’, como contraste de fiéis; mas Eitan e Ehrlich sustentam que a palavra hebraica, tem êsse significado [isto é, importunos] na analogia do [aparentado] árabe, embora cada qual a relacione com uma raiz árabe diferente.”

Eis um exemplo, pois, em que os tradutores da Bíblia, não entendendo o que o escritor queria dizer, mudaram o texto, para que rezasse dum modo que para êles tenha sentido. Mas a idéia parece ser que o que ama infligirá um ferimento a alguém de modo fiel, para lhe fazer o bem. Por outro lado, se a pessoa deseja que quem a odeia lhe faça uma coisa boa e bondosa, terá de rogar-lhe, porque o seu ódio não o impele de modo natural a dar beijos a quem êle odeia. Pelo contrário, êle deseja agir de modo cruel. Portanto, a pessoa precisa importunar ou rogar ao que odeia para que lhe faça uma bondade. A pessoa talvez precise até rogar àquele que é indiferente. Na parábola da viúva e do juiz, Jesus Cristo contou a respeito de certo juiz que não temia a Deus nem tinha respeito algum pelo homem. Foi só porque a viúva continuou a rogar-lhe que o juiz finalmente anuiu aos apelos dela e cuidou de que ela recebesse o auxi̇́lio que lhe era devido. (Luc. 18:1-5) O juiz não tinha o coração nisso. Da mesma forma, mesmo que um odiador faça uma bondade a alguém, em resultado de se lhe rogar, talvez não tenha o coração nisso e faça isso só para se ver livre dos rogos. A pessoa não precisa rogar seu odiador para lhe infligir um ferimento; mas algo bom como um beijo, sim. Mas o que ama, ao infligir ferimentos fiéis, faz isso com amor no coração e sem que seja necessário rogar-lhe.

• Segundo a Bíblia, em Deuteronômio 22:23-27, uma môça israelita desposada que fôsse ameaçada de estupro tinha de gritar. Qual é a situação de uma mulher cristã atual que se defronte com ocorrência similar? Deve ela gritar mesmo que o atacante lhe ameace a vida com uma arma? — M. U., Estados Unidos.

Segundo a lei de Deus, a môça israelita estava sob obrigação de gritar: “Se houver môça virgem, desposada, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela, então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis até que morram; a môça porquanto não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo.” Contudo, se o atentado ocorresse num campo e a mulher gritasse, tentando livrar-se do seu atacante, ela não seria apedrejada, visto que teria sido subjugada e não haveria quem a salvasse. — Deu. 22:23-27, ALA.

Mas, digamos que o homem tivesse uma arma e ameaçasse matar a môça se ela não se deitasse com êle? Êstes textos bíblicos não enfraquecem o argumento nem alteram a situação, mencionando circunstâncias que justificariam ela não gritar. Dizem que ela deve gritar; por conseguinte, opor-se ao ataque quaisquer que sejam as circunstâncias. Se ela fôsse subjugada e talvez posta desacordada, sendo violentada antes de serem atendidos os seus gritos, então não seria culpada. A idéia dos textos bíblicos é aparentemente que os gritos da môça, atraindo a atenção dos vizinhos, afugentariam o seu assaltante e a salvariam, mesmo que êle lhe ameaçasse a vida se ela não lhe satisfizesse quietamente as vontades e os desejos passionais.

Tais precedentes bíblicos são aplicáveis aos cristãos que estão sob o mandamento de ‘fugir da fornicação’. (1 Cor. 6:18) Então, se uma mulher cristã não gritar e não fizer todo o esfôrço de se livrar, ela será considerada como consentindo na violação. Assim, a mulher cristã que quiser manter-se limpa e obedecer aos mandamentos de Deus, deparando-se com esta situação hoje em dia, precisa ser corajosa, agir segundo a sugestão apresentada nas Escrituras e gritar. Na realidade êste conselho é para o bem-estar dela; pois, se se submeter aos desejos passionais de um homem, ela não sòmente estará consentindo na fornicação ou adultério, mas também estará sendo flagelada com a vergonha. Tal seria vergonha, não sòmente quanto à repugnância da experiência, mas também por ter sido coagida a violar a lei de Deus por coabitar com outro além do seu cônjuge legal. Não sòmente isto, mas também ela pode tornar-se mãe solteira, ou contrair uma doença terrível do seu atacante moralmente degradado.

É verdade que a mulher pode confrontar-se com a possibilidade de o assaltante levar a cabo a sua ameaça; mas, então, que garantia terá ela de que tal criminoso violento não a matará depois de ter satisfeito a sua paixão? De fato, o tal, talvez já procurado pela lei, mais provàvelmente a mate depois do ataque, visto que então ela teria maior oportunidade de identificá-lo e, portanto, estaria em melhor condição de descrevê-lo às autoridades. Em tal caso, seguir ela o conselho bíblico de gritar pode salvar-lhe a vida por atrair atenção e afugentar o atacante no ini̇́cio, em vez de fazê-lo achar que precisa livrar-se de sua vi̇́tima com mêdo de que ela o identifique mais tarde.

Na maioria dos casos é sem dúvida uma questão de ludibriar o assaltante, pois os gritos da môça podem levá-lo à prisão por tentativa de estupro. Também, se êle levar a cabo a sua ameaça e assassinar, terá a possibilidade de prisão e de condenação por êste delito ainda mais sério. Naturalmente, há a possibilidade de o atacante golpear a sua vi̇́tima, em vez de fugir logo, ou de infligir-lhe ferimento superficial para fazê-la parar de gritar, todavia, suportar êste castigo físico não seria insignificante comparado com a desgraça e a vergonha de se submeter a um homem imoral?

A mulher cristã deve lutar pela sua virgindade ou fidelidade marital até à morte. Quanto a quão bem ela pode defender-se contra alguém que deseja desonrá-la depende de sua coragem e perspicácia. Pelo menos, como já foi mencionado, ela deve tentar afugentar o pretenso violentador por gritar e fazer um espetáculo tão barulhento quanto possa, a fim de atrair qualquer ajuda conveniente. Não havendo isto, então ela tem o direito de defender a sua virtude por qualquer meio que puder.

A moral desta geração realmente se afundou em baixeza sem precedente, assim como as profecias bíblicas predisseram para êstes últimos dias. O fato de mais de 15.000 mulheres por ano, cêrca de uma em cada meia hora, serem violentadas só nos Estados Unidos frisa isto. Isto também serve de aviso às mulheres para que elas tenham o cuidado de evitar situações perigosas. Visto que as mulheres quase sempre são atacadas quando estão sòzinhas, elas devem arranjar companhia, especialmente quando estão em lugares escuros. E em lugares em que se considera perigoso para mulheres mesmo durante o dia, elas não devem sair sòzinhas, mas arranjar companhia. Diz a Palavra de Deus: “Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ecl. 4:12, ALA) Continuar uma mulher cristã a ir sòzinha a uma cidade ou localidade onde as mulheres são atacadas com freqüência, é atrair a si dificuldades e pôr em perigo desnecessàriamente a vida. É parte da sabedoria pensar no que pode acontecer em certa situação e então tomar as precauções necessárias. A pessoa sensata prevê o perigo e toma medidas para evitá-lo. “O prudente atenta para os seus passos.” — Pro. 14:15, ALA.

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