O que isso significa para nós
EMBORA não haja na terra hoje nenhum profeta de Deus, operador de milagres, que possa ressuscitar mortos, contudo, podemos ter plena confiança de que em breve nossos entes queridos já falecidos voltarão a viver.
Pouco antes de visitar Naim, enquanto estava em Jerusalém para a páscoa judaica, no começo da primavera (setentrional) de 31 E.C., Jesus fez uma promessa notável quanto a essa ressurreição dos mortos. Pelo que parece, ele ainda não ressuscitara a ninguém até então. Contudo, ele disse:
“Assim como o Pai levanta os mortos e os faz viver, assim também o Filho faz viver os que ele quer. Pois, assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é Filho do homem. Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.” — João 5:21, 26-29.
Aqueles opositores religiosos a quem Jesus falava não criam nele. Mesmo quando começaram a correr notícias fidedignas por toda a Judéia, de que Jesus ressuscitara o filho da viúva, na Galiléia, eles se negaram a acreditar. De fato, dois anos depois, quando Jesus ressuscitou seu amigo Lázaro, ficaram tão irados que tramaram matá-lo. Até mesmo “deliberaram matar também Lázaro, visto que por causa dele muitos dos judeus . . . depositavam fé em Jesus”. — João 12:10, 11; 11:38-53.
Mas, só porque alguns no primeiro século se negaram a aceitar a evidência sobrepujante de que Jesus era o predito profeta de Deus, não é motivo para nós hoje sermos cépticos e deixarmos de ter fé na promessa de Jesus, de uma ressurreição. As palavras de Jesus são fidedignas! Ele pode cumprir o que prometeu! Ter ele ressuscitado o filho da viúva é uma prova de que pode fazer “viver os que ele quer”.
Portanto, temos todo motivo de ter hoje confiança na promessa de Jesus de que “todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão”. A evidência indica que o tempo disso está agora bem próximo. Desde o ano de 1914, temos visto em nossa geração o cumprimento de todas as coisas que Jesus Cristo e seus apóstolos disseram que marcariam os “últimos dias” deste sistema de coisas. Guerra mundial, escassez de víveres, pestilências, terremotos, anarquia, delinqüência — estão todos na ordem do dia. O fim deste sistema iníquo está incontestavelmente próximo. — Mat. 24:3-14; Luc. 21:10, 11; 2 Tim. 3:1-5; 2 Ped. 3:3, 4.
Depois de vir o fim, ocorrerá aqui na terra a ressurreição. Se você tiver fé, poderá viver para vê-la. Que ocasião grandiosa será esta! Que ocasião feliz será quando os mortos ressuscitados se reunirem aos seus entes queridos! Então é que se cumprirá a promessa: “Ele [Deus] realmente tragará a morte para sempre, e o Soberano Senhor Jeová certamente enxugará as lágrimas de todas as faces.” — Isa. 25:8.