“O coração sobrepuja tudo”
Os cardiologistas acreditam agora que cerca de um terço dos pacientes que sofrem do coração têm problemas emocionais após a cirurgia. Estes amiúde começam no segundo dia depois da operação e podem durar por uma semana. Alguns pacientes ficam delirando; outros têm sonhos estranhos e alucinações; mais outros têm severos acessos de ansiedade e depressão. Para lidar com os problemas emocionais que alguns pacientes têm após a cirurgia, os cirurgiões cardiologistas e os psiquiatras em todo o mundo fundaram um consórcio internacional. Este consórcio gostaria de que os médicos e as enfermeiras dessem uma atenção tão cuidadosa ao estado emocional do paciente após a cirurgia do coração como dão às batidas dele.
Os especialistas falam sobre a importância psicológica do coração. Por exemplo, o psiquiatra Richard S. Blacher, do Centro Médico Tufts — Nova Inglaterra, em Boston, E.U.A., diz sobre o coração: “É um órgão muito especial. As pessoas costumam encará-lo como sede das emoções. Na nossa mente, o coração sobrepuja tudo.” — Newsweek, 25 de maio de 1981, p. 63.
Quão veraz é que o coração tende a dominar a cabeça, a sede do intelecto! Em vista disso, acima de tudo o mais, é o coração que precisa ser disciplinado e treinado para acatar a orientação bíblica. Precisa ser instruído a apreciar qualidades espirituais. Estas qualidades originam-se de Deus. “Mais do que qualquer outra coisa a ser guardada”, diz a Palavra de Deus, “resguarda teu coração, pois dele procedem as fontes da vida”. — Pro. 4:23; veja Mateus 15:19.