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  • g70 8/9 pp. 9-12
  • Os “hippies” ‘contam as coisas como realmente são’

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  • Os “hippies” ‘contam as coisas como realmente são’
  • Despertai! — 1970
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  • Materialismo, Hipocrisia
  • Dos Tóxicos Para Onde?
  • Amor ao Próximo?
  • ‘Como Realmente São’
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    Despertai! — 1970
  • Os “hippies” — quem são eles?
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Despertai! — 1970
g70 8/9 pp. 9-12

Os “hippies” ‘contam as coisas como realmente são’

ENCONTRAM os “hippies” as respostas? Será que seu modo de vida resultou ser a vereda da felicidade? São seus tratos uns com os outros genuinamente amorosos e edificantes? O que colhem da vida que semearam?

Será interessante ouvir o que afirmam os que já foram “hippies”. Podem ‘contar as coisas como realmente são’. Por certo, nem todos tiveram as mesmas experiências. Não obstante, as seguintes representam bem o que muitos afirmaram.

Encontrar as Respostas?

Certa moça nos EUA entrou no movimento “hippie” com o mesmo idealismo dos outros. Desejava encontrar respostas. Ouça a experiência dela, conforme contada à revista Despertai!:

“O que todos fazíamos realmente de início era tentar encontrar respostas para os problemas assoberbantes da vida. Nesta busca, fiquei envolvida em tóxicos e na adoração do sexo. Mais tarde, envolvi-me ainda mais com o ocultismo, o misticismo e o demonismo.

“Todavia, apesar de tudo, nada fazia qualquer sentido. Por meio do meu chamado ‘guru’, fiquei mais envolvida ainda com o místico, o oculto e os tóxicos. Verifiquei, contudo, que tudo foi ficando mais difícil de aceitar. Comecei a sentir tão profunda depressão que tinha de controlar o impulso de pular duma ponte mais de uma vez.

“Muitos de meus amigos eram agora viciados em heroína e alcoólatras. Um deles usou uma agulha suja ao tomar tóxicos e ficou com gangrena, com envenenamento do sangue. Quase morreu. Outro finalmente conseguiu um revólver e se matou. Simplesmente não conseguira enfrentar tudo, em especial as forças espiritualistas que operavam em nós.

“Isto deveras me deixou abalada. Achei que não mais podia aceitar esta vida, visto que definitivamente não fornecia as respostas que eu procurava. Eu já ‘tinha agüentado demais’ estes chamados ‘homens santos’.”

Não, ela não encontrou as respostas que procurava. Nem o modo de vida “hippie” a levou a melhor vida. Não lhe trouxe nem felicidade nem esperança para o futuro.

Materialismo, Hipocrisia

Um rapaz da Califórnia, EUA, que era “hippie” por vários anos, também procurava respostas e um melhor modo de vida. Ficou ‘cansado’ do materialismo e da hipocrisia da sociedade. Afirma ele:

Não há dúvida de que experimentei as drogas — todas as que havia no mercado. Deixei crescer o cabelo até o meio das costas. Usava brincos de ouro, barba comprida — tudo, enfim.

“Havia tanta falta de interesse pelos jovens por parte dos outros. A moçada hoje está cheia do sistema. É por isso que ingerem tóxicos — é uma fuga. Observam as pessoas em torno deles arruinando a terra e a água por poluí-la, não se incomodando com o que fazem. O que os amola é a hipocrisia do mundo da atualidade.”

Todavia, depois de viver mais de cinco anos como “hippie”, o que observou entre as suas fileiras? Declara:

“O ‘hippie’ é tão hipócrita quanto as pessoas que critica. O materialismo é tão ruim no movimento ‘hippie’ como nas outras partes. O ‘hippie’ fala de amor, mas não quer dizer realmente isso nem o pratica no sentido bíblico. É principalmente sexo — com efeito, adoração do sexo. Realmente não se preocupam com ninguém mais.”

Certo dicionário define o materialismo como “a doutrina de que o interesse próprio é e deve ser a primeira lei da vida”. Assim, é materialista ou egoísta pensar primeiramente nos próprios desejos da pessoa.

Pensam os “hippies” primariamente em seus próprios desejos? Bem, não abandonam a responsabilidade aos genitores e a outros, sem considerar os efeitos disso? Não deixam com freqüência e de forma egoísta despedaçados os corações de seus pais, que, apesar de todas as suas faltas, usualmente se empenharam arduamente para criar seus filhos? Não se entregam os “hippies” à satisfação egoísta de todo desejo apaixonado? E em parte alguma este egoísmo é mais evidente do que em sua ânsia de tóxicos.

Dos Tóxicos Para Onde?

Muitos “hippies” têm contínuo problema tentando conseguir suficientes tóxicos. Os tóxicos são custosos. É preciso dinheiro para comprá-los.

Para conseguir “tóxicos”, muitos “hippies” recorrem à mendicância nas ruas. Outros admitem que roubam para conseguir o dinheiro. Alguns convenceram as mulheres com quem vivem a se empenharem em atos de prostituição para conseguir o dinheiro. O que é o frenesi de adquirir tóxicos, senão crasso materialismo?

Fumar maconha é apenas o primeiro passo. Não raro leva ao uso de drogas mais fortes. A que conduz isto? A achar respostas? Ao soerguimento? A felicidade? A uma forma aprimorada de vida? Um escritor que pretendeu ser “hippie” e viveu junto com eles, escreveu sobre sua experiência na revista Look. É similar ao que muitos “hippies” e antigos “hippies” admitem ser a verdade. Declarou sobre a sua “morada”:

“A casa de Rick e Kathy era uma fortaleza de tóxicos, suja, repleta de lixo, cheia de insetos, muito menos apetitosa e salutar do que um esgoto, visto que as pessoas tentavam viver nela. Ao longo do corredor, quando entrávamos, havia pelo menos meia dúzia de “hippies” deitados, em vários estados de estupor causado por tóxicos. E, nos quartos de dormir mais escuros, homens e mulheres de rostos pálidos sentavam-se estupefatos pelo chão, enquanto música de rock tocava em pleno volume, dos rádios, e centenas de moscas chafurdavam no meio de camadas de fumaça de maconha, de cheiro adocicado. . . .

“[Certo ‘hippie’] estava tão dopado quando chegou que falava com voz fina, assustada e em falsete — todavia, seja lá o que for que tomava, não era bastante. Por volta das cinco da manhã acordei brevemente e observei-o . . . injetando água açucarada nas veias do pescoço, visto que se esgotaram as drogas verdadeiras, bem como os lugares disponíveis para introduzir a agulha. Cada vez que se injetava, grunhia: ‘Ooooohhh, ooooohhh, é a minha vez . . . é a minha vez’, e ficava ‘transtornado’ por rolar pelo chão, se debatendo e sacudindo e piando como um mocho.”

Os “hippies” criticam justamente os da sociedade que tornam o dinheiro seu deus, que buscam as coisas materialistas. Mas, a busca frenética de tóxicos, por parte de muitos “hippies”, é igualmente tão materialista, talvez ainda mais materialista. E os resultados?

Certo médico do Hospital das Clínicas de São Francisco calculou que o hospital recebia por semana de quinze a vinte toxicômanos. Afirmou: “Os viciados chegam aqui sem sono, subnutridos e não raro com moléstias causadas pelas agulhas. . . . Muitos viciados contraem males respiratórios por causa da subnutrição.” Um promotor público da Califórnia revelou: “A cada 60 horas alguém no distrito de Haight-Ashbury morre tragicamente por causa de tóxicos.”

Mesmo aqueles que escapam de conseqüências trágicas imediatas têm de encarar possíveis efeitos de longa duração por tomarem tóxicos. Um dos efeitos do LSD tem sido descrito como “decomposição dos cromossomos” nas células do corpo. Talvez ocorra, segundo relatado, “depois de apenas uma ou duas vezes de uso. . . . Tal decomposição, conforme mostram as experiências, poderia provocar que os filhos subseqüentes dos viciados nasçam anormais, retardados, ou ambas as coisas”.

Amor ao Próximo?

O amor ao próximo é tido em alta conta na filosofia “hippie”. Mas, o que acontece na realidade? Trata-se de verdadeiro amor que uma pessoa forneça tóxicos à outra, como os “hippies” fazem uns pelos outros? Quantas mentes ficam despedaçadas e desequilibradas pelos tóxicos? Quantos corpos sofrem abalos e desgastes? Os “hippies” são ‘puxadores’ da metedrina, do LSD, da mescalina, da heroína e de outros tóxicos. Mas, voltam as costas sem prestar ajuda ou sem se preocupar quando a mente de um companheiro “hippie” começa a se desintegrar por tomá-los.

Também, que espécie de “amor” é o “sexo livre”? Certa moça de dezesseis anos explicou que ela não se preocupava em entregar-se a homens diferentes, afirmando: “É algo bem comum.” Mas, quais são os resultados desta vida promíscua? Em adição ao ciúmes, aos ódios e à amargura suscitados entre eles mesmos, há a desastrosa disseminação das doenças venéreas. Tipos inescrupulosos e egoístas se misturam entre os “hippies”, procurando o “sexo livre”. Deixam um rastro de pessoas infetadas atrás deles.

Expondo sua grave falta de conhecimento dos verdadeiros perigos das doenças venéreas, certa “hippie” disse miopemente a um repórter: “Isso acontece. É a chance que se toma com o amor livre. De modo que a pessoa vai a uma clínica e se livra disso.” Muitos, para sua tristeza, verificam agora que a cura permanente não é tão fácil assim.

O embaixador estadunidense no Afeganistão, Robert Neumann, falou dos “hippies” em Kabul: “Estão-se destruindo no Afeganistão. Há suicídios, horríveis condições sanitárias, doenças. Vivem em choupanas.” Será que tudo isso soa como produto do genuíno amor ao próximo?

‘Como Realmente São’

As pessoas talvez sejam atraídas ao movimento “hippie” pela busca sincera de felicidade, de respostas para os problemas da vida, de liberdade. Mas, os fatos argumentam que o que encontram está longe disso. Sua busca tem levado a muita infelicidade, a nenhuma resposta, e até à escravidão — aos tóxicos, às próprias paixões, bem como às ‘Instituições’ dos “hippies”.

Certo repórter em Haight-Ashbury afirmou: “Alguns dos ‘hippies’ que vagueiam por aqui se parecem mais cheios de cuidados, mais preocupados, menos felizes do que os corretores da bolsa da Rua Montgomery, a quem professam desprezar.” Outro disse: “Haight-Ashbury, outrora a cidadela do amor, . . . é agora uma cidade fantasma, uma cidade do medo, do estupro, do assassínio, de assaltos, de latrocínio.”

Assim, ‘contando as coisas como realmente são’, certo repórter disse: “Poucos encontraram o que buscavam . . . a maioria encontrou, ao invés, um paraíso perdido, cheio de tóxicos, sujeira e brados de miséria.”

Ninguém pode culpar as pessoas por quererem melhor sistema de coisas, visto que este se acha em condições terríveis. Mas, será a resposta um modo de vida que não melhora os assuntos, não raro os tornando pior? As experiências dos que foram “hippies” e que ‘contam as coisas como realmente são’ mostram que a resposta tem de ser NÃO.

Mas, então, qual é a solução para os problemas da vida? Prevalecerá sempre este corrupto sistema de coisas como tem prevalecido até agora, de modo que os jovens tenham poucas esperanças quanto ao futuro? Exatamente para onde pode a pessoa honesta e sincera se voltar em busca da genuína felicidade agora e sólida esperança quanto ao futuro?

    Publicações em Português (1950-2025)
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