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  • g71 8/1 pp. 27-28
  • ‘Nenhum outro Deus’

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  • ‘Nenhum outro Deus’
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Despertai! — 1971
g71 8/1 pp. 27-28

“A Tua Palavra É a Verdade”

‘Nenhum outro Deus’

POUCO depois de Jeová Deus tirar o povo de Israel da escravidão egípcia, forneceu-lhe os Dez Mandamentos. O primeiro deles reza: “Não deves ter quaisquer outros deuses em oposição à minha pessoa.” — Êxo. 20:3.

Qual é o sentido deste mandamento, Conforme mostra a nota marginal da edição de 1963 em inglês da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, significa não ter quaisquer “deuses em desafio de mim”. Isto é, o povo de Jeová não deveria ter quaisquer outros deuses como rivais de Jeová Deus.

O povo de Jeová deveria adorar só a ele, pois apenas ele era o seu Criador. Como tão bem indicou o salmista: “Servi a Jeová com alegria. . . . Sabei que Jeová é Deus. Foi ele quem nos fez, e não nós a nós mesmos” — nem qualquer outro deus. (Sal. 100:2, 3) Visto que Jeová era seu Criador, todos pertenciam a ele, e tinha o direito de exigir que o adorassem e só a ele. Ademais, como “Deus Todo-poderoso” e “o Altíssimo” ele é “o Soberano Senhor, Jeová dos exércitos”. Por esta razão, também, Jeová Deus tinha direito à inteira adoração de seu povo, Israel. — Gên. 17:1; Sal. 83:18; Jer. 50:25.

Em especial, a nação de Israel tinha a obrigação de adorar só a Jeová Deus, pois ele, e nenhum outro, os livrara da escravidão egípcia e lhes concedera a nacionalidade. Como ele próprio declarou no que poderíamos chamar de preâmbulo do Decálogo: “Eu sou Jeová, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa dos escravos.” — Êxo. 20:2.

Jeová Deus forneceu a Israel o Primeiro Mandamento não só por ter direito à inteira adoração deles como também para a própria proteção e bênção deles. Mas, Israel não observou fielmente este mandamento. Vez após vez se desviou para a adoração de outros deuses. Tão amiúde, efetivamente, se desviaram de servir apenas a Jeová Deus que sua longanimidade para com eles por fim chegou a seu limite. Permitiu que fossem para o cativeiro e sua terra fosse desolada durante setenta anos. — 2 Crô. 36:15, 16, 20, 21.

Cerca de cinco séculos e meio depois de voltarem à sua terra natal, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à nação de Israel. Trouxe novo mandamento a seus seguidores: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” — João 13:34.

Significa isto que os seguidores de Cristo não estão obrigados a cumprir o Primeiro Mandamento? Isso é verdade. É parte do pacto da Lei que Deus fez com a nação de Israel, e os cristãos ‘não estão debaixo de lei, mas debaixo de benignidade imerecida’. (Rom. 6:14) No entanto, seu princípio básico e as verdades em que se fundamenta se aplicam realmente a eles. Para os cristãos, Jeová Deus é também seu Criador, o Todo-poderoso, ó Altíssimo, o Soberano Senhor, Jeová dos Exércitos e seu Libertador. O que a nação de Israel podia dizer de Jeová Deus, os cristãos também podem dizer dele: “Jeová é o nosso Juiz, Jeová é o nosso Legislador, Jeová é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.” Assim, também eles têm de adorar só a Jeová Deus. — Isa. 33:22.

É como o apóstolo Paulo deixou bem claro: “Digo que as coisas sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus; e eu não quero que vos torneis parceiros dos demônios. Não podeis estar . . . participando da ‘mesa de Jeová’ e da mesa de demônios. Ou ‘estamos incitando Jeová ao ciúme’? Será que somos mais fortes do que ele?” — 1 Cor. 10:20-22.

Das palavras de Paulo podemos ver que os cristãos primitivos tinham de separar-se de toda a adoração de deidades pagãs. Pensavam como Paulo, quando escreveu: “Pois, embora haja os que se chamem ‘deuses’, quer no céu quer na terra, assim como há muitos ‘deuses’ e muitos ‘senhores’, para nós há realmente um só Deus, o Pai, de quem procedem todas as coisas e nós para ele; e há um só Senhor, Jesus Cristo.” — 1 Cor. 8:5, 6.

Poder-se-ia dizer que o próprio Adão foi o primeiro humano a voluntariamente violar o princípio básico do Primeiro Mandamento. Ao ouvir a voz de sua esposa e comer o fruto proibido em violação da ordem de Deus, ele a colocava acima de Deus e, assim, efetivamente, venerava e prestava serviço sagrado antes a ela do que ao seu Criador’. Também hoje, sempre que os homens se deixam influenciar pelas pressões ou tentações apresentadas por outros ou pelas suas próprias tendências decaídas de agir contrário aos requisitos de Deus, ficam sendo culpados de violar o princípio do Primeiro Mandamento. — Rom. 1:25; Gên. 3:6, 7, 17.

Muitos outros, também, são culpados disto por fazerem das riquezas materiais o seu deus. Amam o dinheiro e põem sua confiança nele, ao invés de amarem e confiaram em Jeová Deus. Mostram isto por negligenciar o estudo da Palavra de Deus, por deixarem de se associar com o povo de Deus e por não participarem em tornar conhecido Seu nome e reino. E, ao ponto que os ministros cristãos dedicados permitem que interesses materialistas interfiram indevidamente em sua adoração a Jeová, também violam o princípio do Primeiro Mandamento. Sucumbindo ao amor ao dinheiro, são ‘desviados da fé e sofrem muitas dores.’ — 1 Tim. 6:10.

Ainda outros negligenciam a adoração de Jeová Deus a bem das excitações agradáveis, tornando-as seu deus, ao invés de Jeová. Evidenciam absorvente interesse nos esportes, ou tornam-se viciados em jogatina, ou empenham-se em passatempos arriscados, pondo em perigo suas vidas, tudo para satisfazer sua ânsia de excitação agradável, de emoções. Não se acham entre os que são ‘felizes por causa de serem cônscios de sua necessidade espiritual’. Mostram o que vem em primeiro lugar em sua vida por serem “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. — Mat. 5:3; 2 Tim. 3:4.

E, talvez, nunca antes tantas pessoas fizeram da satisfação sexual ou da “conduta desenfreada”, como é chamada nas Escrituras, o seu deus. Visto que toda conduta dissoluta é fortemente condenada pela Palavra de Deus, aqueles que a transformam em hábito, pode-se dizer, erguem-na em desafio ao verdadeiro Deus, Jeová. Porque a adoração de Jeová Deus inclui o temor de desagradar a ele, segue-se que todos que se entregam a tais práticas não adoram a Deus de forma aceitável. Talvez leiam suas Bíblias, compareçam à igreja nos domingos e professem ser cristãos, mas nenhum de tais ‘herdará o reino de Deus’. — Gál. 5:19-21; 1 Cor. 6:9, 10; Pro. 8:13.

Na verdade, o Primeiro Mandamento está repleto de significado para os cristãos. Seu princípio básico e as verdades fundamentais em que se baseia deveras se aplicam a eles. Para serem agradáveis a Jeová Deus, para obterem a vida interminável, têm de tornar este princípio o fator governante de sua vida. Não podem permitir que ninguém ou algo se interponha entre eles e seu Deus, Jeová. Sempre, a adoração e o serviço de Deus têm de vir em primeiro lugar em sua vida.

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