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  • g71 22/1 pp. 13-15
  • Um conceito equilibrado do prazer

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  • Um conceito equilibrado do prazer
  • Despertai! — 1971
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Despertai! — 1971
g71 22/1 pp. 13-15

Um conceito equilibrado do prazer

Será errado procurar o prazer? Pode a busca do prazer resultar em verdadeira satisfação?

HÁ INTERESSE mundial na diversão e no prazer. Os estadunidenses supostamente gastam perto de Cr$ 750.000.000.000,00 por ano na busca de prazeres. Outrossim, tem-se predito confiantemente que, por volta de 1975, este total atingirá Cr$ 1.250.000.000.000,00, ultrapassando todo o resto da economia.

Apenas em bebidas, os estadunidenses gastaram Cr$ 72.500.000.000,00 num ano recente. Também, cerca de 3.500.000 esquiadores gastaram Cr$ 5.500.000.000,00 em relação ao esporte de esquiar. Milhões de outros que procuram prazeres compraram entradas de enigma no valor de Cr$ 5.000.000.000,00. E, amplo número de estadunidenses gastaram cerca de Cr$ 15.000.000.000,00 para gozar os prazeres do iatismo. Outros países, também, experimentam um surto da busca de prazeres.

Aprecia certas formas de recreação? Gosta, por exemplo, de esquiar ou de andar de barco? Aprecia a natação, o tênis ou a participação em outros esportes? Ou, talvez, deriva prazer em ver um filme saudável? São errados tais prazeres?

Algumas pessoas religiosas diriam que são. Foi-lhes ensinado que deixar de ter prazeres é meritório, e alguns líderes religiosos se esquivam do prazer e até o condenam.

Condena a Bíblia ao Prazer?

A impressão deixada por alguns religiosos tem sido que a Bíblia desaprova o prazer. Mas, tais pessoas têm apresentado a Bíblia e seu autor, Jeová Deus, em luz falsa. Isto se torna óbvio do fato que o Criador tornou agradáveis as próprias funções necessárias à continuação da vida, inclusive o comer e o beber. Sem dúvida aprecia uma ótima refeição, e, talvez, derive prazer em tomar uma bebida junto com ela. Que Deus visava que suas criaturas derivassem prazer de tais coisas é claramente indicado na Bíblia.

Por exemplo, a Bíblia insta. “Vai come o teu alimento com alegria e bebe o teu vinho com um bom coração.” (Ecl. 9:7) Também, Jeová orientou seu povo antigo de Israel quanto ao uso do dinheiro que fôra reservado para certo propósito: “Tens de dar o dinheiro por tudo o que a tua alma almeje em matéria de gado vacum, e de ovelhas e de cabras, e de vinho, e de bebida inebriante, e por qualquer coisa que à tua alma te peça; e tens de comer ali perante Jeová, tou Deus, e tens de alegrar-te.” (Deu. 14:26) Quão óbvio é que Deus visava que o leitor tivesse prazer em comer e beber!

E que vívido prazer e satisfação deveria ser obtido em conexão com o arranjo marital, a Bíblia indica claramente, dizendo: “Alegra-te com a esposa da tua mocidade . . . Que te extasies constantemente com o seu amor.” — Pro. 5:18, 19.

Realmente, Jeová Deus fez tantas provisões para deleitar os sentidos do homem. Sem dúvida sentiu prazer em observar um maravilhoso pôr do sol ou um colorido arco-íris. Talvez se tenha maravilhado com a beleza do céu estrelado numa noite escura. Ou talvez se tenha enchido de reverência diante da grandeza de majestosos picos montanhosos. Até mesmo a fragrância das flores e a frescura de uma nova manhã podem alegrar. É somente correto que sinta prazer nestas muitas coisas boas que Deus tem provido. É claro que não há nada de errado no prazer saudável.

Quando Se Perde a Satisfação

Para ajudar a humanidade a derivar genuína satisfação dessas muitas coisas que trazem prazer, Jeová Deus amorosamente proveu orientação e direção. Por exemplo, como bem sabe, uma refeição saborosa pode constituir vívido deleite. Mas, se comer demais, o que acontece? Ora, perde sua genuína satisfação, não é mesmo? Com freqüência, os resultados imediatos são a indigestão e o desconforto, e, se comer demais se tornar um hábito, talvez se torne obeso, doentio e morra uma morte prematura. Quão apropriado, portanto, é o conselho de Deus: “Não venhas a ficar entre . . . os que são comilões de carne.” — Pro. 23:20.

O que fazer, então, se estiver terminando uma deliciosa refeição, e a anfitrioa insistir que coma mais um pouco? O que fará? Apreciou a comida. Mas, compreende que perderá sua satisfação se comer mais. Assim, por que não elogia a anfitrioa por sua excelente refeição, e, então, explica que sentirá maior prazer se não comer mais?

Ou talvez aconteça que está saboreando algum vinho ou outra bebida inebriante. Isto pode alegrar o coração, e Deus visava que isso trouxesse tal prazer ao homem. (Sal. 104:15) Mas, o que acontecerá se ignorar o conselho de Deus e beber demais e ficar bêbedo? Então talvez fique doente, e talvez diga e faça coisas que são vergonhosas. Perde-se, portanto, a genuína satisfação. Mas, pior de tudo, sustentar essa conduta trará sobre sua pessoa a desaprovação de Deus. Realmente, quão importante é que se sigam as sábias orientações de Deus! — Pro. 23:29-32; 1 Cor. 6:9, 10.

Seguir o conselho amoroso de Jeová também ajudará os casais a derivar verdadeira satisfação de seu matrimônio. Os maridos precisam seguir a instrução de Deus de amar suas esposas, e as esposas precisam obedecer à orientação da Bíblia de nutrir profundo respeito pelos seus maridos. (Efé. 5:25, 33) Quando cada consorte faz isto, e altruistamente considera o bem-estar do outro, atinge-se a genuína satisfação no casamento, inclusive no aspecto íntimo de partilhar os deveres maritais. — 1 Cor. 7:3-5.

Se for casado, é vital, também, que atente para a injunção bíblica de limitar os interesses sexuais apenas a seu cônjuge. (Pro. 5:15-23) Deixar de fazê-lo provavelmente diminuirá a satisfação marital. Com efeito, o resultado para o leitor poderá ser um casamento desmanchado, a doença venérea, um filho ilegítimo, uma consciência afligida e outras más conseqüências.

Assim, inculca-se fortemente a verdade: Não há felicidade verdadeira ou duradoura quando se busca o prazer nas atividades que são condenadas por Deus. Na verdade, a Bíblia afirma que certas pessoas ‘se entregaram ao prazer sensual’. (Tia. 5:5; 2 Ped. 2:13, 14) Mas, perseguir tais prazeres ilícitos simplesmente não é satisfatório. É frustrador, não traz recompensas, e é sábio evitá-lo. A pessoa simplesmente não pode ignorar as instruções de Deus e alcançar a genuína satisfação.

Entretanto, até mesmo atividades agradáveis que estão em harmonia com princípios justos talvez deixem de trazer genuína satisfação, se forem buscadas em excesso. Os prazeres que gratificam os sentidos são como o tempero na comida. Em pequenas doses, são deleitosos, mas em grandes doses podem deixar a pessoa doente. Assim, se deseja tirar a máxima satisfação de alguma forma de divertimento, seria sábio limitar a freqüência com que se entrega a tal divertimento.

Atualmente, porém, é costumeiro que as pessoas insensatamente se envolvam em buscar prazeres. A Bíblia, efetivamente, apontou para os nossos dias e predisse: “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, . . . mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus.” (2 Tim. 3:1-5) Mas, tais pessoas que são tais “amantes dos prazeres’ jamais podem derivar genuína felicidade de tais “prazeres”. Algo lhes falta na vida. O que é?

A Importância da Espiritualidade

Falta-lhes a espiritualidade. Não amam a Deus. Não estudam sua Palavra, a Bíblia, nem se empenham em servi-lo. E, sem a satisfação de estar em harmonia com seu Criador, simplesmente não podem derivar a plena satisfação dos outros prazeres que Deus tornou possível que usufruam.

Quão vital é, por conseguinte, que não negligencie a sua espiritualidade! Jesus Cristo apontou o perigo de se permitir que os “prazeres desta vida” assumam um papel importante demais em sua vida. Falou dos “arrebatados pelas ansiedades, e riquezas, e prazeres desta vida”. Tais pessoas, disse, como plantas de solo espinhoso, “ficam completamente sufocados e não trazem nada à perfeição”. A busca de “prazeres”, também, pode sufocar a espiritualidade de sua vida, e pode privar-lhe da satisfação de viver. — Luc. 8:14.

Mas, pode privar-lhe ainda de algo mais — da própria vida. O próprio Jesus Cristo apontou este perigo. Comparou a situação existente agora com a dos dias de Noé, antes do dilúvio global. Naquele tempo, disse, as pessoas estavam absortas nos prazeres de comer, beber e casar-se. Isso era verdade a tal ponto que “não fizeram caso” do julgamento destrutivo de Deus sobre aquele sistema perverso. Jesus explicou que um julgamento similar confronta este sistema de coisas. (Mat. 24:37-39) Quão vital é, portanto, que não fique tão envolvido nos “prazeres desta vida” que negligencie os assuntos espirituais!

Assim, quando reservar tempo para estudar a bíblia, não permita que o desejo de ver um programa de televisão interfira em seus planos. Se permitir, somente tornará mais fácil na próxima vez que outras coisas se sobreponham aos interesses espirituais, e, vagarosa mas firmemente, a espiritualidade será sufocada. Os chefes de família, em especial, devem ajudar suas famílias a aderir a um programa regular de estudo bíblico e de participação no serviço a Deus.

Tal atividade espiritual não é pesada nem desinteressaste. Antes, aprender os propósitos de Deus pode ser uma experiência deleitosa. Adquirir visão dos assuntos que se referem a Deus e seus propósitos é deveras agradável. É um prazer que traz verdadeira satisfação. Que contentamento há quando harmoniza sua vida com a vontade do seu Criador amoroso! Fazer isto o levará a ter satisfação em tudo que faz, inclusive o usufruto das muitas coisas boas que Deus proveu para Suas criaturas.

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