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  • g71 8/2 pp. 9-13
  • Passando os olhos no seguro de vida

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  • Passando os olhos no seguro de vida
  • Despertai! — 1971
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g71 8/2 pp. 9-13

Passando os olhos no seguro de vida

NO ANO de 1969, os estadunidenses adicionaram Cr$ 585.000.000.000,00 à cobertura de seu seguro de vida, elevando a cobertura do seguro de vida em vigor nos Estados Unidos para Cr$ 6.500.000.000.000,00. Em 1940, este total era pouco superior a Cr$ 500.000.000.000,00, cerca do total do aumento no ano de 1969!

As famílias fazem seguros de vida como nunca antes. Há quinze anos atrás, as famílias que possuíam apólices de seguro de vida somavam, em média, Cr$ 43.500,00 em proteção. Hoje, isto subiu vertiginosamente a uma cobertura média de Cr$ 99.500,00 por família!

É óbvio que o seguro de vida é um dos itens principais em muitos orçamentos familiares. Todavia, o segurado mediano sabe menos sobre sua apólice de seguro que sobre qualquer outra grande compra. Isto se dá porque as apólices de seguro usam termos que não raro não são bem conhecidos.

Mas, quer compreendam os termos quer não, milhões de pessoas continuam comprando apólices de seguro. Com efeito, há agora cerca de 400.000 pessoas que vendem seguros de vida apenas nos EUA. As pessoas compram delas as apólices de seguro por causa da incerteza da vida; precisam da proteção que o seguro oferece às suas famílias. Os benefícios do seguro de vida às vezes se materializam rapidamente.

Às 20,30 horas de certa noite, dois recém-casados adquiriram uma apólice familiar de Cr$ 15.000,00, com uma cláusula adicional temporária de Cr$ 50.000,00. (Uma “cláusula adicional” permite que a pessoa misture o seguro temporário com a cobertura permanente.) Pagaram o primeiro prêmio de Cr$ 75,95. No dia seguinte, o marido foi para a pedreira em que trabalhava e morreu num acidente. A proteção da apólice passou a ter efeito imediato devido ao pagamento de apenas um prêmio.

O resultado foi que a viúva teve direito de receber Cr$ 30.000,00 de uma só vez. Foi um pagamento duplo da quantia básica devido à natureza acidental da morte de seu marido. Adicionalmente, ela receberá Cr$ 50.000,00 por um período de tempo. Assim, o pagamento inicial de apenas Cr$ 76,00 proverá Cr$ 80.000,00 para a viúva e seu filho por nascer.

Este caso ilustra uma verdade básica. O seguro de vida não pode garantir que a pessoa não morrerá. Mas, pode proteger seus dependentes de algumas perdas econômicas causadas pela sua morte. Este é o propósito primário do seguro de vida.

Para muitos, o seguro de vida assumiu um papel secundário — o de gerar economias para fornecer benefícios em dinheiro em caso de a pessoa ficar aleijada ou se aposentar.

Visto que há diferentes conceitos no que toca ao seguro de vida e os vários tipos de apólice, como deve a pessoa, que deseja tal proteção, comprar um seguro? Deve comprar segundo suas próprias necessidades, circunstâncias e conceito do futuro.

Basicamente, há apenas dois tipos de seguro de vida. Há o tipo temporário, chamado seguro “por prazo limitado”. E há o tipo permanente, chamado de seguro “de cobertura total”. Este também é chamado às vezes de seguro de vida “vitalício” ou “comum”. Consideremos primeiro o tipo menos custoso.

Seguro de Vida por Prazo Limitado

Como seu nome subentende, o seguro de vida por prazo limitado o protege por limitado prazo ou tempo. Assemelha-se ao seguro de carros ou casas. Usualmente, as apólices por prazo limitado são de cinco ou dez anos. Se o segurado morrer depois de esgotar-se o prazo, sua família nada recebe. O seguro de vida por prazo limitado não visa amealhar recursos para uso nos anos futuros. É um seguro puro, feito apenas para segurar a pessoa. O seguro a prazo limitado fornece proteção máxima para o dinheiro pago como prêmio. Se um homem de trinta e cinco anos de idade, por exemplo, desejasse uma cobertura de uns Cr$ 125.000,00 com um seguro de vida permanente, isso lhe custaria um prêmio anual de cerca de Cr$ 2.075,00. Mas, o prêmio anual para uma cobertura de Cr$ 125.000,00 de um seguro por prazo de cinco anos seria de cerca de Cr$ 625,00.

Uma apólice de prazo limitado “renovável” garante à pessoa o direito de renovar a apólice por prazo limitado sem considerar a sua saúde. Mas, terá de pagar um prêmio mais elevado toda vez que a renove. Todavia, quando se tem de vinte e cinco a quarenta e cinco anos, o preço de um seguro por prazo de cinco anos, renovável, aumenta mui lentamente. Outrossim, depois de a pessoa atingir sessenta e cinco anos é usualmente impossível comprar uma apólice de seguro.

Durante a vida inteira, o seguro por prazo limitado custa mais do que o seguro de vida permanente. Isto se dá porque o seguro permanente gera fundos de reserva que são recebidos de novo. Mas, para períodos mais curtos de tempo, o seguro por prazo limitado fornece proteção a um custo muito inferior.

A maioria das apólices por prazo limitado são de um dos dois tipos básicos: “uniforme” ou “decrescente”. Qual é a diferença entre estes dois tipos?

Uma apólice do tipo “uniforme” por dez anos, de Cr$ 50.000,00, o segurará por Cr$ 50.000,00 por todos os dez anos. Por outro lado, uma apólice a prazo “decrescente”, de dez anos, no valor de Cr$ 50.000,00, o segurará por Cr$ 50.000,00 apenas no primeiro ano. A cada ano sucessivo, o seguro se reduz um pouco até desaparecer por completo no fim do décimo ano.’ O prazo decrescente custa menos do que o prazo uniforme porque diminui o risco da companhia.

Um contrato de “prazo conversível” garante à pessoa o direito de trocá-lo por um seguro de vida vitalício permanente sem considerar sua saúde. Naturalmente, a pessoa tem de pagar a diferença no custo do seguro permanente. Em geral, qualquer apólice a prazo limitado ou cláusula de prazo é conversível nesta base, mas a pessoa tem de exercer o privilégio durante ou antes do tempo especificado na apólice. O privilégio de conversão é importantíssimo para o dono do seguro por prazo limitado que verificar não ser mais passível de um seguro. Pode-se examinar uma apólice de prazo limitado ou cláusula adicional, para se conhecer o limite de tempo.

Agora, passemos os olhos pelo seguro permanente, de preço mais elevado.

Seguro de Vida Vitalício

O seguro de vida vitalício usualmente custa cerca de três vezes mais do que um seguro pelo prazo de cinco anos. No entanto, os prêmios do seguro de vida vitalício permanecem os mesmos, ao passo que as apólices de prazo limitado, renováveis, custam mais em cada renovação. As apólices de seguro vitalício cobram da pessoa um prêmio médio anual baseado no seguro feito dela por toda a sua vida. Este período é usualmente estabelecido em 100 anos, com fins estatísticos.

O seguro de vida comum ou vitalício é o tipo em geral promovido pelas seguradoras, e, assim, muitos corretores talvez não recomendem o seguro por prazo limitado. Um corretor também recebe uma comissão menor de um prêmio para o seguro a prazo do que de um prêmio investido num seguro comum.

As pessoas adquirem seguros de vida vitalícios de modo a dispor de cobertura permanente e para acumular dinheiro para o futuro. Parte do prêmio de uma apólice de seguro de vida vitalício vai para um fundo de reservas. Também, as seguradoras pagam juros sobre os fundos de reserva de uma apólice. Se, por algum motivo, o segurado precisar de dinheiro, pode entregar sua apólice de seguro de vida vitalício e receber o fundo de reserva acumulado. Mas, não precisa, necessariamente, renunciar à apólice. Pode também manter o seguro. Como? Por tomar emprestado o seu valor de empréstimos, e então pagar juros sobre o empréstimo bem como os prêmios.

Diferente da maioria das apólices de seguro a prazo limitado, pode-se permitir que uma apólice de seguro vitalícia caduque e ainda assim ser coberto por ela. Isto surgiu como grande surpresa recentemente para uma viúva de Nova Iorque.

O marido dessa senhora morreu num acidente automobilístico não muito depois de permitir que sua apólice de seguro de vida vitalício de Cr$ 30.000,00 caducasse. No entanto, o marido ainda se achava coberto sob o “seguro a prazo extensível”. A lei provê que o dinheiro deixado em tal apólice não é perdido, mas automaticamente compra o seguro a prazo limitado no valor nominal da apólice enquanto o fundo permitir. O agente de seguros trouxe à viúva em cheque de Cr$ 30.000,00.

É importante notar que num plano familiar que caduque, apenas o segurado primário, o marido, é coberto pelo seguro de prazo extensível. Consideremos os planos familiares um pouco mais de perto.

Variedade de Apólices

Uma apólice de plano familiar cobre o pai, a mãe e os filhos sob um só contrato. Os prêmios se baseiam na idade do pai. Todos os recém-nascidos se acham automaticamente incluídos, sem nenhum custo extra. A morte do pai significa ser pago o seguro para a viúva e os filhos. Com dezoito, vinte e um ou vinte e cinco anos, dependendo do contrato, os filhos podem converter seu seguro em seguro de vida vitalício, sem considerar sua saúde. Um típico plano familiar cobrirá o pai por Cr$ 25.000,00 e a mãe e os filhos por Cr$ 5.000,00 cada um.

Quem puder pagar completamente seu seguro durante seus anos de rendimentos máximos não raro preferirá o seguro de vida de “pagamento limitado”. Um seguro de vida de dez pagamentos, vinte pagamentos, ou trinta pagamentos significa que a pessoa paga completamente sua apólice em um número específico de anos. Os prêmios são muito mais elevados do que os do seguro vitalício, porque a pessoa não paga pela sua vida inteira. Os fundos de reserva aumentam bem mais rápido do que no caso da apólice de seguro de vida vitalício.

Os que procuram acumular ainda mais recursos num período limitado se voltam para a custosa apólice chamada “dotação”. Como o seguro de vida vitalício, uma apólice em plano de dotação é uma combinação da proteção com a economia; no entanto, a apólice de dotação definitivamente dá destaque à economia de dinheiro antes que à proteção.

Uma apólice de dotação garante fornecer dinheiro ao segurado no valor nominal da apólice quando esta vencer. Isto pode ser, por exemplo, em dezoito ou vinte anos, ou quando atingir a idade de sessenta e cinco anos. Ao vencer, termina a proteção do seguro e ele recebe o dinheiro numa soma só ou em parcelas. Freqüentemente os segurados confundem sua apólice de seguro de vida de vinte pagamentos com à de plano de dotação, mais cara.

Se a pessoa comprou uma dotação de vinte anos, de Cr$ 10.000,00 à idade de vinte anos, por Cr$ 46,90 por mês, valeria cerca de Cr$ 13.300,00 em vinte anos, após os quais a pessoa não mais estaria segurada. Uma apólice de seguro de vida de vinte pagamentos, de Cr$ 10.000,00, comprada à mesma idade por cerca de Cr$ 28,00 por mês valeria cerca de Cr$ 6.800,00 em vinte anos. Poder-se-ia tomar o dinheiro, on manter a cobertura de Cr$ 10.000,00, não se pagando mais prêmios depois de vinte anos.

Se a pessoa em realidade tiver uma dotação, essa palavra aparecerá na apólice. E se pagará mais por tal tipo de apólice.

Reduzir os Custos

Todos gostariam de reduzir os custos do seguro sem reduzir a apólice. Mas, é possível fazer isto? Sim, é. E alguns corretores de seguro respeitáveis afirmam que é isto que deveria realmente fazer — em alguns casos.

Tais senhores aconselham o público a manter suas apólices de seguro vitalício por seis ou sete anos até que seus fundos de reserva sejam substanciais. Daí, aconselham a deixar caducar a apólice sem retirar o dinheiro. Pela lei dos EUA, pelo menos, o seguro por prazo extensível manterá a pessoa coberta por tantos anos quantos estejam especificados na tabela impressa na apólice de seguro de vida vitalício da pessoa. Lembrar-se-á do caso da viúva de Nova Iorque que recebeu Cr$ 30.000,00, por ocasião da morte do marido, de sua apólice caducada.

O seguro por prazo extensível pode durar muitos anos se a apólice da pessoa tiver sete anos ou mais. A pessoa com doenças terminais, por exemplo, poderia utilizar esta sugestão para ajudá-la a pagar as contas médicas com os prêmios economizados. Mas, há também outros modos de se reduzir os custos do seguro.

É taxada a apólice da pessoa? Por exemplo, se tem pago uma taxa extra por ser gordo demais, e já voltou ao peso normal por um ano, ou mais, pode pedir que tal taxa seja removida. Isto se aplica a qualquer condição física ou empecilho que sofriam taxas adicionais, e que foram corrigidos. Vale a pena tentar.

Outra forma de reduzir os custos do seguro é requerer uma “apólice paga de valor reduzido”. Sob a tabela dos fundos de reserva, a apólice mostrará a que apólice paga a pessoa tem atualmente direito. Naturalmente, não será igual ao valor nominal do contrato. É por isso que é chamada de paga, “de valor reduzido.”

Se estiver procurando fazer uma apólice de seguro, primeiro calcule os benefícios da Previdência Social que sua família receberia, caso morresse. Poderiam igualar a muitos milhares de cruzeiros gastos em seguros. Daí, volte-se para a barata cobertura coletiva. Tente falar com seu patrão ou seu sindicato. Os postalistas, professores, enfermeiras, advogados, engenheiros-eletricistas, por exemplo, podem adquirir excelente cobertura coletiva a taxas reduzidas nos EUA.

Uma vez a pessoa obtenha o tipo de seguro de vida que deseja, deve formar o bom hábito de pagar os prêmios dentro do período de concessão de trinta e um dias. Se demorar e sua apólice caducar, a seguradora se verá obrigada a refazê-la dentro de três anos da data em que caducar, mas apenas se a pessoa provar ter boa saúde.

Outra desvantagem em deixar que uma apólice caduque é que cada renovação faz os ponteiros voltarem ao início do período de dois anos contestáveis. Depois de deter uma apólice por dois anos, torna-se incontestável. No entanto, antes do término do período de dois anos, qualquer omissão importante descoberta em resultado de um pedido de indenização pode tornar inválido o contrato. Assim, por tais razões, é importante não permitir que uma apólice caduque.

O seguro de vida deve ser tratado como propriedade valiosa, semelhante a uma caderneta de poupança, ações ou títulos. Tira da morte um pouco da dureza econômica. Pode ter um papel útil.

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