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g71 8/3 pp. 19-22

O que se passa na escola dominical?

EM MUITAS organizações eclesiásticas através do mundo, milhões de pessoas freqüentam o que é chamado de escola dominical.

Relatou-se que, nos EUA apenas, cerca de 20.000.000 de garotos e mocinhas, das idades de três a doze anos, cursam as escolas dominicais de 223 denominações protestantes. Há também classes da escola dominical para grupos adultos de todas as idades.

O potencial para o bem da escola dominical é elevado, visto que se diz que tantas pessoas a freqüentam. Se tal amplo segmento da população, jovens e idosos, pudessem aprender corretamente os sólidos princípios bíblicos, apoiados por saudável vida familiar, o tom moral de qualquer nação poderia ser soerguido. Mas, estão as escolas dominicais produzindo tais bons frutos?

Problemas

Os clérigos e os pais concordam unanimes que a escola dominical encara muitos problemas. Num dos primeiros lugares da lista se acha o desapontamento com os resultados.

O desapontamento com os resultados, ou o produto final, é atribuível, em parte, aos motivos que influem nos pais para mandar seus filhos à escola dominical. Muitos pais acham que a escola dominical é um atalho fácil e popular para a educação religiosa dos jovens, aliviando-os dessa responsabilidade.

Há os que afirmam que tal motivo é até mesmo ultrapassado pelo desejo parental de uma boa condição social. A revista Redbook declarou: “Nas áreas dos subúrbios chiques, em especial, os pais tendem a juntar-se às igrejas e a enviar seus filhos à escola dominical para ajustar-se às figuras mais significativas da comunidade. Tais pais têm pouco interesse no que é ensinado — e por que e por quem — ou em tomar parte eles próprios.”

Com tal interesse limitado na condição espiritual dos filhos, o produto final não é difícil de predizer. Numa lista que atinge milhões de jovens, verifica-se que sua atmosfera moral não é nada melhor do que a de um número igual de jovens da vizinhança que jamais viram por dentro uma escola dominical.

A principal razão atribuível a tal resultado desapontador é a falta de disposição dos pais em participar junto com seus filhos no treinamento religioso ou de apoiá-los com uma atmosfera cristã no lar. Assim, mais cedo ou mais tarde, os jovens concluem que, visto que seus pais não têm nenhum interesse real no treinamento religioso, por que deveriam eles ter?

Quem Ensinará?

Um dos problemas que tem levado a tais resultados desapontadores é a aptidão dos que ensinam nas escolas dominicais. Donald Reeder, da Associação Nacional das Escolas Dominicais, disse: “O treinamento de líderes e professores é a maior tarefa de per si não resolvida nas escolas dominicais.”

Uma enquête de cinco denominações, dirigida pelo Conselho Nacional de Igrejas, concluiu que a “maior fraqueza” das escolas eclesiásticas é a falta de conhecimento de seus professores a respeito de sua própria fé e sua falta de empenho em aprender o suficiente sobre ela para ensiná-la.

Assim, muito embora se tenham instituído programas de modernização com novos compêndios que delineiam os programas, e com a provisão de ajudas visuais, ainda assim a estrutura da escola dominical se ergue sobre um alicerce de areia movediça. Não é mais forte do que o conhecimento dos professores. E, visto que a maioria das igrejas não estão em situação de contratar professores profissionais da escola dominical, têm de depender de voluntários, não raro pais que já se acham muito ocupados.

Espera-se que tais pais tenham o conhecimento e a determinação de fornecer bom treinamento religioso por terem vindo de famílias que constituem grupos religiosos restritos. Presumem que tais pais buscam regularmente a instrução religiosa e dão bons exemplos em seus lares.

No entanto, a suposição de que famílias religiosas estritas, dotadas de bom conhecimento, possam fornecer adequados professores voluntários não é uma realidade. Deveras, a deterioração da vida religiosa familiar é uma fraqueza básica sobre a qual vacila o inteiro programa da escola dominical. Como lamentou um professor voluntário da escola dominical: “Muitos jovens procedem de lares, chamados lares religiosos, em que Deus ou o amor ou a fé é raramente mencionado, se o for.” Os professores são tirados de tais famílias, em que os pais com freqüência não dispõem de suficiente conhecimento nem mesmo para instruir devidamente seus próprios filhos, quanto mais os dos outros.

Nem se acham os protestantes sozinhos neste dilema. Uma enquête observou a relutância dos pais católicos e judeus também, de “considerar o treino religioso como parte de sua tarefa no lar”. Assim, um estudo conjunto feito pela Corporação Carnegie e o Departamento Federal de Educação, verificou que a educação religiosa das escolas católicas é “virtualmente desperdiçada” para a ampla maioria dos estudantes.

O Que Ensinar?

Outro problema crítico das escolas dominicais hoje gira em torno do que se deve ensinar aos jovens. Alguns adultos perguntam: “O que está sendo ensinado? a Bíblia? dogma denominacional? a moral cristã? a ética social e política? ou o quê?”

Alguns pais, e alguns educadores, tais como o Professor Marcus Barth, da Universidade de Chicago, defendem o ensino da Bíblia “não só como o melhor instrumento para a escola dominical, mas como o único fidedigno”.

No entanto, os arquitetos de muitos cursos da escola dominical têm tido sérios problemas em ensinar a Bíblia. Descobriram que os ensinos da Bíblia não raro minam os dogmas das igrejas. Outro problema é que muitos dos professores, deveras, a maioria deles, não sabem realmente usar a Bíblia. Não estão familiarizados com seus ensinos, nem mesmo com seus ensinos conforme explicados pela sua igreja. Por isso, muitos prestam apenas um serviço fingido à Bíblia ao ensinarem na escola dominical.

Isto reflete o fato de que os líderes religiosos perderam o contato com a Palavra de Deus, a Bíblia. É como um livro fechado para eles. A sua hesitação em usar a Bíblia, sua inabilidade real de ensinar as verdades dela a outros, sua falha em aplicar as leis, princípios e profecias dela à vida moderna, resultam em crassa confusão.

Isto lembrou a um estudante da Bíblia do ardente sarcasmo do profeta Isaías, que declarou: “E para vós, a visão de tudo torna-se igual às palavras do livro que foi selado, que se entrega a alguém que sabe escrever, dizendo: ‘Lê isto em voz alta, por favor’, e ele tem de dizer: ‘Não posso, pois está selado.’” — Isa. 29:11.

Quanto ao ensino dos dogmas das igrejas, isto também chegou a um beco sem saída. Muitos consideram que ensinar dogmas é “estreito” e “separatista”, ao passo que o movimento ecumênico exige que se lancem fora as diferenças religiosas. Ao comentar que tal ensino ficaria fora de moda, Gerald H. Slusser, professor de teologia do Seminário Teológico de Éden, Missouri, EUA, declarou: “Na família mediana, a Titia Millie talvez se tornasse Cristã Cientista; o irmão Bill cursou uma faculdade e se tornou agnóstico; papai não diz, mas adotou a religião da livre empresa estadunidense, de ‘ficar rico rapidamente’.”

Por isso, os modeladores dos “modernos” programas de ensino da escola dominical transigem, tentando agradar a todos e não ofender ninguém. Mas, certo pai comentou: “Meu filho, que tem sete anos, aprendeu que Deus se acha em toda a parte. Acho que meu filho está ficando com uma idéia tremendamente confusa das coisas.”

Apresentando Problemas — Não Oferecendo Soluções

Certo artifício popular das “modernas” escolas dominicais é apresentar “problemas da vida real” aos estudantes, mas não oferecer nenhuma solução.

Certo texto usado pela Igreja Luterana nos EUA, intitulado “Será Cristão?” suscita problemas tais como este: Um rapaz de dezesseis anos tenta reconciliar seu senso do certo e do errado com seu desejo de ‘acompanhar a turminha’. Ao invés de voltar para casa dum baile escolar por volta da meia noite, como seus pais lhe ordenaram, “queda-se pensando se uma boa solução seria esperar até depois da uma da madrugada e então telefonar para casa com uma desculpa por chegar tarde.”

Exige-se que todo membro da classe escreva um trabalho, respondendo o que faria. O texto não dá orientação alguma, porque, segundo o Dr. W. Kent Gilbert, presidente da Junta de Educação Paroquial da Igreja Luterana dos EUA, “a pessoa religiosa reage a dada situação da forma que crê ser a mais próxima da vontade de Deus. Mas, não há respostas completamente certas ou erradas.”

Não se explica como os estudantes aprenderam qual é a vontade de Deus em primeiro lugar. Todavia, sem direção, devem supostamente responder a tais perguntas baseados em seu conhecimento da vontade de Deus. O que acha que aconteceria se tais jovens fossem levados para uma classe de mecânica em que o instrutor jamais explicou como montar um motor, mas que então lhes dá um motor já todo desmontado e diz: “Bem, estudantes, montem agora de novo o motor e me digam por que o fizeram desse jeito”?

Fracasso

Já muitos operadores das escolas dominicais as consideram espiritualmente falidas. Em julho de 1967, uma conferência de professores e pastores católicos e protestantes se reuniu para atacar o problema do que fazer quanto à educação religiosa. Concluíram que a escola da igreja em sua presente forma está além de poder ser salva!

Segundo The Christian Century, a conferência “parecia concordar que a maneira denominacional de encarar a educação cristã está morta”. Da conferência surgiu uma proposta de que se substituísse a escola dominical tradicional, ou, pelo menos, que fosse suplementada pelas escolas da comunidade. Estas escolas da comunidade seriam equipadas e operadas numa base voluntária por parte de membros da comunidade e suplementariam o sistema de escolas públicas.

Tudo isto equivale a uma admissão de que as igrejas desacreditam a si mesmas como fontes de conhecimento, treinamento e vigor espirituais. Resignariam a tarefa religiosa à comunidade, às mesmas pessoas que já confessam não estar dispostas e serem incapazes de ensinar na escola dominical.

Talvez ache que a situação não é tão ruim assim. Todavia, se o leitor ou seus filhos freqüentam a escola dominical, seria bom perguntar a si mesmo o que já aprendeu. Assim, examinemos mais a fundo este aspecto do assunto.

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