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  • g71 22/4 pp. 10-14
  • Projetado para durar para sempre

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  • Projetado para durar para sempre
  • Despertai! — 1971
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  • Renovação das Células
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Despertai! — 1971
g71 22/4 pp. 10-14

Projetado para durar para sempre

SE O homem foi criado para viver para sempre, devíamos esperar encontrar evidência de tal projeto em seu corpo e em seu cérebro. Dispõe ele do equipamento mental e físico que mostre um projeto para viver, com a ajuda de Deus, não apenas centenas ou até mesmo milhares de anos, mas, para sempre?

Para que a vida eterna valha a pena e seja desejável, o homem precisaria dum cérebro que pudesse servir a ele para sempre. Teria de ser um cérebro que pudesse assimilar virtualmente quantidades ilimitadas de informações. Tinha de ser um cérebro que o habilitasse a edificar de contínuo sobre o conhecimento prévio, de modo que pudesse fazer constante progresso.

Tem o homem este tipo de cérebro? Sim, e é a única criatura terrestre a possuí-lo. Entre a criação terrestre, seu cérebro é ímpar. The World Book Encyclopedia de 1970 (Vol. 2, p. 459), afirma sobre isso: “O cérebro humano é mais altamente desenvolvido do que o cérebro de qualquer animal.”

Com efeito, há gigantesco abismo entre o cérebro humano e o de qualquer outro animal, mostrando que foram projetados para diferentes fins. Nenhum animal dispõe da capacidade de edificar de contínuo sobre conhecimento prévio. Ao passo que podem ser treinados até certo grau, não conseguem transmitir este treinamento especial a seus filhotes; cada geração de cães de pastores ou de cães-guias de cegos tem de ser treinada pelo homem assim como as gerações anteriores foram treinadas. Os animais são guiados primariamente pelos instintos postos neles pelo Criador. É por isso que, séculos após séculos, as aves continuam a construir ninhos, os castores a edificar represas e as abelhas a construir colméias. Jamais progridem além disso.

Apenas o homem dispõe do cérebro que o habilita a edificar sobre o conhecimento do passado. É por isso que é o único a dominar o fogo, a eletricidade e a energia atômica. É por isso que é o único que pode construir e usar máquinas, computadores — até mesmo lançar-se num foguete até à lua. Não é primariamente guiado pelo instinto, mas pelas faculdades de raciocínio.

Sim, o homem é o único que tem um cérebro que o habilitaria a continuar aprendendo e progredindo para sempre. Isso se dá porque o Criador propôs que o homem vivesse para sempre, mas não os animais. O Criador forneceu a cada um o tipo de cérebro necessário: o do homem para servir para sempre; o do animal para servir por uma vida curta.

Surpreendente Capacidade

A capacidade do cérebro humano é positivamente assombrosa. O artigo em The World Book Encyclopedia declara que, se os cientistas conseguissem projetar um computador eletrônico que se igualasse ao cérebro humano, o computador seria tão grande quanto o Edifício “Empire State” na cidade de Nova Iorque!

A parte chave do cérebro é a célula chamada neurônio. Calcula-se que o homem possua certa de 10 bilhões de neurônios em seu cérebro. A respeito deles, disse a revista Life (28 de junho de 1963):

“Os neurônios, no cérebro, fazem milhares de ligações entre si. Mas, as inumeráveis ligações extras providas pelo córtex humano maior multiplicam praticamente até o infinito a capacidade do cérebro de absorver e analisar dados. E é esta absoluta faculdade maciça de lidar com dados que coloca o homem numa classe incomparavelmente superior a qualquer outra coisa vivente.”

A capacidade de cada um destes neurônios é assombrosa. O bioquímico Isaac Asimov declarou:

“Um humano maduro, sadio, de inteligência normal, pode ter acima de 20 milhões de moléculas de RNA [que se pensa servir como ‘sistema de arquivo’ da memória] em cada neurônio. . . . Uma molécula de RNA, composta de apenas 25 elos, poderia ter qualquer uma de um quadrilhão de combinações diferentes, . . . De fato, cada molécula de RUA contém muitas centenas de unidades — e não apenas 25.” — Times Magazine de Nova Iorque, 9 de outubro de 1966.

Exatamente que potencial dá ao cérebro humano esta constituição do neurônio? Asimov adiciona:

“Não há dúvida, pois, que o RNA apresenta um sistema de arquivo perfeitamente capaz de absorver qualquer quantidade de saber e memória que o ser humano possa lançar sobre ele — e também um bilhão de vezes mais do que esta quantidade.”

Pense só nisso! O cérebro é capaz de cuidar não só de qualquer carga que a pessoa possa colocar nele num período de vida de setenta a oitenta anos, mas um bilhão de vezes mais! Assim poderia servir a um bilhão de períodos de vida, o que realmente significa que, com a ajuda de Deus, podia servir para sempre.

É razoável que Deus criasse o homem com tão fantástico cérebro se jamais fosse ser usado plenamente? Por que criar um cérebro do qual o homem só pudesse usar uma fração durante meros setenta a oitenta anos? É muito mais razoável, e é o que a Bíblia mostra, que Jeová Deus projetou o homem para viver para sempre na terra e lhe deu um cérebro que maravilhosamente se ajustasse a tal propósito.

No entanto, um cérebro projetado para funcionar para sempre precisa dum corpo que possa também funcionar para sempre. Será que o corpo humano tem o potencial para a vida eterna?

Renovação das Células

O corpo humano está em estado constante de mudança. Como já vimos, as células mais antigas morrem e são removidas. Novas células são formadas para ocupar seu lugar. Isto sustenta o corpo como ele é.

Pode notar este processo em seu cabelo e nas unhas. Pode apará-los hoje, mas logo precisarão ser aparados de novo, porque cressem constantemente. Outras células do corpo fazem mais ou menos o mesmo. Como observou o editor científico do Times de Nova Iorque, Walter Sullivan:

“As células de nossos corpos (com exceção de algumas, tais como as células cerebrais) se substituem constantemente. Pareceria que, salvo acidente ou doença, isto deveria continuar indefinidamente, mas, por causa de alguma influência sutil, o processo de substituição é imperfeito.” — We Are Not Alone, 1964, p. 282.

A vida de diversas células varia. Por exemplo, os glóbulos brancos vivem cerca de 13 dias, os glóbulos vermelhos cerca de 120 dias.

No livro The Human Brain (1955, p. 3) John Pfeiffer declara: “As mudanças constantes ocorrem até nos ossos, que parecem ser os tecidos mais inativos de todos. Tem-se calculado que, a cada sete anos mais ou menos, o corpo atravessa uma mudança completa de toda sua substância. Em outras palavras, seu corpo não contém uma única das moléculas que constituíam ‘sua pessoa’ há sete anos atrás.”

Por isso, o processo para se manter o corpo vivo para sempre existe no interior do homem: a renovação celular. A respeito deste processo, T. M. Sonneborn, do departamento de zoologia da Universidade de Indiana, disse: “Torna-se claro que as células que normalmente crescem e se multiplicam no corpo são capazes de um crescimento e uma reprodução aparentemente ilimitados. . . . A imortalidade potencial existe assim no nível celular.” De maneira que o processo está lá. Mas, precisa de algo mais: a remoção da imperfeição devida ao pecado, de modo que as células do homem não deixem de reproduzir-se devidamente depois de certo número de anos. Deus pode remover a maldição do pecado e da morte que agora provamos, e ele já fez provisão para fazê-lo, como veremos.

Renovação do Cérebro

A maioria dos cientistas têm achado que os neurônios, as principais células cerebrais, não se renovavam. Pensava-se que, para cada pessoa, tinham de durar por todo seu período de vida, e, se uma delas fosse danificada, não podia ser substituída. No entanto, no livro Your Brain — Master Computer (1962, p. 52), lemos:

“Durante muitos anos, cria-se que as células nervosas, diferentes das outras espécies de células do corpo? não se podiam dividir. Uma célula nervosa destruída, segundo se pensava, estava perdida para sempre, e tal dano ao cérebro jamais podia ser reparado. Recentemente, em certa pesquisa feita nos cérebros de ratos, descobriram-se algumas novas células nervosas em partes danificadas. . . .

“Isto sugere que talvez haja possibilidade de o cérebro humano poder reparar alguns de seus danos.”

Também, ao passo que a renovação das células cerebrais ou o seu conserto em ampla escala talvez não ocorra agora, na condição imperfeita do homem, quem pode dizer que não se dará no tempo designado de Deus?

Mesmo que aceitássemos como um fato a afirmação, de que as células do cérebro não passam, e jamais passarão, pelo mesmo processo da divisão e renovação, como as demais células, significaria isso que não se renovam de jeito nenhum? Não, segundo o número do outono setentrional de 1969 de American Scientist (p. 288), em que o neurologista Paul A. Weiss relatou:

“Aconteceu-me observar, bem por acaso, algo que cabalmente transtornou esse quadro plácido [anteriormente aceito] de nossos nervos. Aquilo que era tido como algo estático, de repente se me revelou como estrutura em constante fluxo, empenhada em incessante crescimento por toda a vida, e, deveras, crescendo a uma taxa que igualava as células de mais rápida proliferação do corpo adulto.”

Explicou que as células do cérebro são renovadas, mas não pela divisão e multiplicação como as demais células do corpo. Antes, produzem continuamente novo material para substituir o que as células do cérebro cedem, ao dirigirem as operações para as demais partes do corpo. Pode-se comparar isto a se ter todas as partes para se construir uma máquina completa e nova, mas, ao invés, usá-las como peças sobressalentes para uma máquina existente do mesmo tipo.

A respeito deste processo incomum que Weiss sugere que se passa no cérebro, ele diz: “Nossas células cerebrais não serão as mesmas na próxima semana que são hoje.” Por isso, as células cerebrais poderiam suprir de novo constantemente sua substância, ao passo que, ao mesmo tempo, mantinham intactos os ‘canais’ que o dono tem feito por meio de sua educação e seu ambiente.

Qualquer que seja o caso com respeito às células cerebrais, podemos estar certos de que o Criador pode prover seja lá o que for que necessitarem para se suster e consertar para todo o sempre.

Restaurado à Condição Original

Quando Deus criou o homem e a mulher, ele lhes deu o potencial e a perspectiva de viver para sempre. Suas mentes e seus corpos eram sem jaça, sendo capazes de funcionar eternamente. Deviam exercer amoroso domínio sobre a terra e toda a vida nela. Essa era sua condição original. Mas, quando o homem se rebelou contra Deus, começou o processo de degeneração.

Todavia, lá naquele tempo, próximo do começo da história humana, as pessoas viviam muito mais do que nós, atualmente. Isso se dá porque estavam mais perto da perfeição do que estamos agora. Note as idades de alguns dos que viveram antes do dilúvio global dos dias de Noé:

Nome Idade ao Morrer

Adão 930

Sete 912

Enos 905

Quenã 910

Malalel 895

Jarede 962

Metusalém 969

Ao se passarem os séculos, a duração da vida diminuiu, em especial após o Dilúvio. Sem viveu 600 anos. Mais tarde, Abraão viveu 175 anos. Por volta do tempo de Moisés, a duração da vida havia diminuído para a média de 70 ou 80 anos. — Sal. 90:10; Gên. 5:3-27; 11:10, 11; 25:7.

Desta história, então, podemos ver que alguns homens no passado viveram mais de dez vezes mais que os atuais 70, ou 80 anos. Desde que a mente e o corpo do homem operaram por quase 1.000 anos, mesmo depois de a imperfeição surgir, certamente é possível que operem para sempre quando libertos do pecado e sob a bênção e o controle de Deus.

O salmista bíblico disse a Deus: “Elogiar-te-ei porque fui feito maravilhosamente, dum modo atemorizante.” (Sal. 139:14) Sim, Deus equipou o homem de uma combinação maravilhosamente ímpar de cérebro e corpo. Isto projetou os humanos para viverem para sempre aqui na terra.

Mas, alguns talvez achem que viver para sempre em perfeição seria tedioso e cansativo. Será isto realmente verdade?

[Foto na página 12]

O cérebro humano foi projetado para servir por um bilhão de períodos de vida — realmente, para sempre.

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