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  • A ascensão da Potência Mundial Anglo-Estadunidense

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  • A ascensão da Potência Mundial Anglo-Estadunidense
  • Despertai! — 1971
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Despertai! — 1971
g71 8/6 pp. 20-23

A ascensão da Potência Mundial Anglo-Estadunidense

DESDE o fim da Segunda Guerra Mundial, as nações ocidentais e o bloco oriental comunista se acham numa luta competitiva que às vezes irrompeu em violência. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos, como potência mundial combinada ou dupla, lideram as nações ocidentais em resistir à expansão do comunismo.

Depois de vinte e cinco anos de guerras frias, atos provocativos de ambos os lados e guerras quentes, a situação mundial ainda é tensa e perigosa, como demonstrado pelas condições do Oriente Médio, do Sudeste da Ásia e de toda a parte. O que nos trará o futuro? Será a aniquilação numa guerra nuclear global? Há qualquer esperança de se chegar a conseguir a paz permanente? Certos fatos relativos à potência mundial anglo-estadunidense lançam luz sobre o assunto.

Íntima Relação

Íntima relação há muito existe entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Em 1946, Winston Churchill falou da mesma como “relação especial”, “associação fraternal”.

Tal relação se tornou bem evidente na Primeira e na Segunda Guerras Mundiais. Foi a união das máquinas militares e dos recursos econômicos destas duas nações que as habilitou a derrotar o poderio militar da Alemanha e seus aliados nessas duas guerras. A bomba atômica, que desempenhou papel tão destacado em decidir o resultado da Segunda Guerra Mundial, foi produto de esforço conjugado dos cientistas britânicos e estadunidenses. Mas, isso não é tudo.

Foi a associação destas duas nações e suas iniciativas que desempenharam papéis vitais em estabelecer sistemas de comércio e finanças mundiais. Com efeito, as moedas básicas usadas no comércio internacional têm sido a libra esterlina e o dólar estadunidense. Ainda outro indício da influência mundial da dupla anglo-estadunidense é que estas duas nações foram a força iniciadora por trás da formação da Liga das Nações e das Nações Unidas.

Pouca dúvida existe de que a potência mundial anglo-estadunidense tem exercido profunda influência nos assuntos mundiais neste século vinte. Embora a Grã-Bretanha e os Estados Unidos tenham tido diferenças de opinião, como um todo têm gozado de íntima associação que as torna uma potência mundial dupla sem par na história. Sobre este ponto, o Saturdag Evening Post, de 1.º de julho de 1967, comentou: Winston Churchill se aprazia em indicar que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha juntos constituíam uma combinação incontestável. Isto ainda é verdadeiro, quer haja império quer não, quer haja drenagem do ouro quer não.”

Notando a íntima relação dos dois países, o embaixador britânico nos Estados Unidos declarou, num discurso proferido em 22 de maio de 1963: “Hoje, creio que nossos dois governos cooperam um com o outro mais de perto do que quaisquer outras duas potências livres e soberanas já o tenham feito em tempo de paz. . . . Nenhuma aliança na história brandiu tanto poder quanto a associação anglo-estadunidense desde o dia, em 1941, quando nos colocamos como companheiros de lutas.” Esta associação é significativa, visto que foi predita na profecia bíblica.

Os Primórdios

A semente para a potência mundial anglo-estadunidense foi realmente plantada pelo Império Romano há muito tempo atrás. Segundo a história bíblica, o Império Romano foi a sexta potência mundial numa série iniciada com o antigo Egito, ou a quarta a contar desde a Babilônia. Conforme predito, a potência mundial anglo-estadunidense, descrita como ‘chifre que fala coisas grandiosas’, deveria surgir do Império Romano. (Dan. 7:7, 8, 23, 24) Como isto resultou ser assim?

Quando os exércitos romanos chegaram na Bretanha, no primeiro século antes de nossa Era Comum, fizeram da Bretanha uma parte do Império Romano. Assim, a sexta potência mundial se tornou firmemente estabelecida ali com sua capital local em Camulodunum, que é agora Colchester. Antes de os romanos chegarem, a terra se achava dividida entre aproximadamente trinta tribos de povos. Depois destas tribos serem subjugadas, a área constituía a divisão ocidental das províncias européias de Roma.

Sob a proteção romana, a Bretanha prosperou, surgindo ali mais ou menos noventa e duas cidades. Reconhecendo o domínio romano da Bretanha como o início da história da Grã-Bretanha, o livro The Historians’ History of the World, de Henry Smith Williams, declara: “A história da Grã-Bretanha, pode-se dizer, começa com o desembarque das legiões de César nas praias meridionais da Inglaterra.” Assim, vemos o elo entre o Império Romano e a potência mundial anglo-estadunidense, ou a sétima.

Por Que a Data de 1763 É Significativa

O primeiro aparecimento da sétima potência mundial se deu em 1763, quando a Grã-Bretanha se tornou a mais destacada potência comercial do mundo. Foi neste ano que ela se apossou da maioria das possessões francesas na América do Norte, ao término da Guerra dos Sete Anos, que envolveu quase toda nação da Europa e foi travada em todo o mundo — na Índia, na América do Norte, na Alemanha e nos altos mares. Então, a semente que havia sido plantada pelo Império Romano crescera, tornando-se poderosa organização que, com o tempo, tornar-se-ia a dupla potência mundial, predita na Bíblia, em Revelação 13:11, sob o símbolo de uma besta-fera que “tinha dois chifres semelhantes aos dum cordeiro”, mas que “começou a falar como dragão”.

Que a Guerra dos Sete Anos, que começou em 1756 e terminou em 1763, marcou o surgimento da Grã-Bretanha como potência mundial é observado pela Encyclopœdia Britannica em sua Décima Primeira Edição. Afirma: “Esta guerra lançou os alicerces do império britânico. . . . Os tratados de Paris (10 de fevereiro de 1763) e de Hubertsburgo (15 de fevereiro) marcaram importante estágio na história da Europa. Pelo primeiro [tratado], a Grã-Bretanha surgiu da guerra como potência imperial, com possessões por todo o mundo.”

Embora a (Grã-Bretanha perdesse suas colônias estadunidenses na Guerra Revolucionária que começou em 1775, ela continuou a expandir-se em outras partes como potência mundial. De 1798 a 1805, quadruplicou sua área de controle na Índia e, por volta de 1818, era o regente soberano ali. No reinado da Rainha Vitória (1837 a 1901), outras áreas da Índia, bem como a Birmânia e grandes partes da África vieram a ficar sob controle britânico.

Por ocasião da morte desta rainha, o Império Britânico possuía uns dois e meio de cada dez quilômetros quadrados de área terrestre do mundo, dando origem ao ditado que ‘o sol nunca se põe sobre o Império Britânico’. Tem-se dito que uma pessoa de cada cinco no mundo era súdito britânico. Por causa de seu poder naval, dizia-se que a ‘Grã-Bretanha domina os mares’. Mas, como foi que a Grã-Bretanha, como sétima potência mundial, tornou-se potência dupla, potência que desempenha importante papel nos eventos mundiais hodiernos?

Aparecimento da Potência Dupla Anglo-Estadunidense

O começo da mudança se deu quando as colônias estadunidenses, que eram originalmente britânicas, se afastaram para formar uma nação separada, os Estados Unidos da América. Não demorou muito para que o Império Britânico e esta nova nação trabalhassem juntos numa associação. Isto se deu na ocasião da Doutrina de Monroe, em 1823.

Foi por volta deste tempo que a Grã-Bretanha ficou alarmada quando diversos governos europeus instaram com a França para que mandasse tropas para a América Latina, a fim de ajudar a restaurar ali o governo real espanhol e português. Sugeriu aos Estados Unidos que um aviso conjunto fosse mandado aos governos europeus de manterem-se longe das Américas.

Os Estados Unidos decidiram agir sozinhos e decretaram a Doutrina de Monroe, que declarava que resistiriam a qualquer tentativa dessas nações de colonizar ou dominar as Américas. Comentando isto, a World Book Encyclopedia, em sua edição de 1966, declara: “Mas, a doutrina deveu mais sua eficácia à potência naval britânica do que à diretriz estadunidense.” Naquele tempo, os Esta dos Unidos ainda eram relativamente fracos.

Durante a Guerra Hispano-Estadunidense de 1898, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos se uniram ainda mais. Isto é indicado pelo New Cambridge Modern History, de G. N. Clark, p. 580: “Uma guerra que os Estados Unidos travaram subseqüentemente com a Espanha cimentou este sentimento. O governo e o povo dos Estados Unidos reconheceram a vantagem que derivavam da boa vontade da Grã-Bretanha na hora de sua necessidade, e as duas nações se aproximaram como talvez não haja duas outras nações que se tenham aproximado tanto antes.” Esta relação íntima tem continuado no século vinte, como temos visto, resultando numa potência mundial dupla.

Mostrando que esta potência mundial ainda detém poderosa posição nos assuntos mundiais, The Washington Post, em seu número de 28 de setembro de 1969, comentou sobre a presença militar dos Estados Unidos em outros países. Observou que tal presença existe em sessenta e oito países estrangeiros e, daí, disse: “Na verdade, o sol jamais se põe sobre os atordoantes envolvimentos militares dos EUA.” Assim, a influência da potência mundial anglo-estadunidense ainda é sentida em todo o mundo, muito embora a Grã-Bretanha não mais disponha do vasto império que certa vez possuía. Mas, esta influência está agora sendo desafiada pelas nações comunistas.

O Que Lhe Significa Tudo Isto?

Atingem-lhe, atualmente, os “trancos” trocados entre a potência mundial anglo-estadunidense e o bloco comunista de nações. Se vierem a explodir numa guerra nuclear global, todos serão atingidos de forma horrorosa.

Se esta competição resultar num colapso econômico por parte da potência mundial anglo-estadunidense, é bem provável que seja atingido em sentido econômico. Por quê? Porque a saúde econômica de muitas nações depende, na atualidade, de uma forma ou de outra, de bem-estar econômico da potência mundial anglo-estadunidense. Mas, onde é que poderá obter informações fidedignas sobre o futuro?

A Bíblia contém as informações de que precisa. Predisse não só a ascensão da potência mundial anglo-estadunidense, mas também que se empenharia em dar empurrões com o bloco comunista de nações. Ao predizer isto, ela fala destas potências políticas como sendo o “rei do sul” e o “rei do norte”. — Dan. 11:40.

O que a Bíblia diz sobre o futuro da potência mundial anglo-estadunidense e do “rei do norte” comunista lhe pode dar genuína esperança de melhoras condições mundiais. Ela não prediz a vitória para nenhuma destas duas potências sobre a outra, mas, antes, mostra que ambas chegarão a seu fim Serão substituídas pelo reino de Deus às mãos de Jesus Cristo e é este governo que realmente terá êxito em introduzir a paz mundial permanente. — Dan. 2:44; Isa. 9:7; Sal. 37:11.

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