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g71 22/10 pp. 16-19

Tóxicos: quão perigosos realmente são?

QUANDO soldados da Guarda Nacional mataram quatro estudantes da Universidade Estadual de Kent, em Ohio, EUA, incitou-se a nação inteira. Contudo, relatou-se que naquele mesmo fim-de-semana dezessete jovens morreram de abuso de tóxicos só na cidade de Nova Iorque.

A guerra do Vietnã já matou mais de 44.000 norte-americanos. Isto escandaliza a muitos e causa tremendo conflito civil. Contudo, nesse mesmo período de tempo, segundo se afirma, 140.000 norte-americanos morreram de causas relacionadas aos tóxicos.

Por que não há irrompimentos de ira quanto às mortes causadas por tóxicos? Um motivo é que muitos jovens, e adultos também, crêem agora que o uso de tóxicos não é necessariamente prejudicial ou errado. Afirmam que nem todos que os tomam ficam seriamente prejudicados ou morrem. Isto é verdade. Mas, o seguinte também é verdade: na maioria das localidades, o abuso de tóxicos mata e aleija muito mais pessoas do que as balas!

O Que se Passa

O que se passa com respeito aos tóxicos tem feito os peritos balançarem a cabeça em descrença. Por quê? Por causa do fantástico aumento no número de pessoas que tomam tóxicos. A palavra mais freqüentemente usada para descrever a situação é epidemia.

Na Suécia, durante a década de 1960, o número de novos viciados em tóxicos dobra a cada dois anos e meio. Em anos recentes, duplicou de doze em doze meses! Nos EUA, o uso de tóxicos se avoluma como uma onda gigantesca. Alguns cálculos são no sentido de que vinte milhões ou mais pessoas usam agora tóxicos, com a taxa de aumento de 7 por cento cada mês! John Ingersoll, diretor do Departamento de Narcóticos e Tóxicos Perigosos, declarou que isto “explodiu num problema de proporções amedrontadoras . . . avolumando-se numa taxa surpreendente”.

Jovens e idosos, ricos e pobres, pretos e brancos estão envolvidos. Não faz muito tempo atrás, as prisões efetuadas incluíram os filhos das seguintes pessoas: o finado Senador Robert Kennedy; seu cunhado, Sargent Shriver; Unruh, presidente da Assembléia Legislativa da Califórnia; e Cahill, Governador de Nova Jersey.

A Câmara de Comércio de Nova Iorque relatou que o abuso de tóxicos no mundo dos negócios aumentou a um “ponto alarmante” e tornou-se um “problema ominosamente crescente”. No Vietnam, também atingiu “proporções epidêmicas” entre as tropas, segundo testemunhas oculares. Está até se tornando moda entre os adultos oferecer maconha nas festas de modo tão normal como se faria com cigarros.

Em muitas faculdades, o estudante que não experimentou pelo menos um tóxico é a exceção. Mas, a ingestão de tóxicos não mais se limita a faculdades. Avança como um incêndio florestal nos ginásios, e agora até mesmo em escolas primárias. Edward Kelley, diretor da agência de Nova Iorque do Departamento de Controle do Abuso de Tóxicos, declarou: “Para ser franco, os estudantes estão com uma tal disposição de ânimo atualmente que fumarão, comerão, inalarão ou injetarão qualquer coisa que lhes dê emoção.”

É todo esse uso de tóxicos apenas mania passageira? Note o seguinte:

“Se acha que o problema da heroína é sério agora, espere só, porque na taxa em que vamos agora, dentro de alguns anos todo ginásio e toda faculdade no país ficará inundado pela heroína.” — Dr. D. A. Louria, presidente, Conselho Contra o Vício de Tóxicos do Estado de Nova Iorque.

“O uso de tóxicos ilegais invadiu demasiadamente o campus universitário para ser simples mania passageira. A maioria dos psiquiatras que examinaram as motivações individuais dos estudantes que experimentam tóxicos oferecem razões poderosas por que o problema só tende a aumentar.” — The Poisoned Ivy (A Hera Envenenada), de William Surface.

Isto concorda com a profecia bíblica. Denominando nossos tempos de “últimos dias”, a Palavra de Deus predisse que as pessoas seriam ‘amantes de si mesmas’, “sem autodomínio”, “amantes de prazeres”. — 2 Tim. 3:1-5.

No entanto, alguns argumentam que mesmo que o consumo de tóxicos aumente, não é tão ruim assim. Dizem que usar tóxicos, especialmente os ‘mais fracos’, não é prejudicial, e indicam a maconha como exemplo.

É Inofensiva a Maconha?

A maconha é feita das folhas da planta Cannabis sativa, enrolada em papel fino, e fumada. Muitos afirmam que fumar maconha é inofensivo. Mas, isso é o que outrora se dizia quanto a fumar cigarros. Agora sabemos que os cigarros são homicidas.

A maconha é classificada como alucinógeno (tóxico que afeta a mente) ‘brando’. Pode causar uma forma de inebriamento. E é exatamente por isso que a maioria das pessoas a fumam. Querem fica ‘altas’, ‘sentir-se bem’. O próprio fato de que a pessoa se sente ‘nas alturas’ mostra que sua mente está sendo influenciada.

De início, fumar maconha talvez não produza nenhum efeito pronunciado. Isto não raro estimula as pessoas a continuar. Acham que os efeitos prejudiciais foram exagerados. Mas, o uso contínuo pode resultar em efeitos acumulados. O uso adicional pode desequilibrar a balança para o lado do inebriamento causado pela maconha. Uma qualidade mais forte de maconha produz isso mais depressa.

O inebriamento pela maconha inclui certa perda da coordenação do corpo. A pulsação aumenta. Talvez haja um abaixamento anormal da temperatura do corpo. Há a inflamação das membranas mucosas e dos brônquios. Quando se usam doses maiores ou mais fortes, podem ocorrer alucinações vívidas.

Em testes com motoristas de automóvel sob a influência da maconha, registraram-se muitas distorções. Alguns pensaram que estavam numa montanha-russa. Mas, a estrada era reta. Certo motorista pensou que estava de cabeça para baixo. Disse também que parecia haver um travesseiro entre seu pé e o pedal dos freios. Alguns motoristas disseram que tinham guiado por meia hora. O tempo real foi de apenas uns três minutos. Seu critério de julgar estava alterado, não importava o que achassem.

David Archibald, diretor-executivo da Fundação de Pesquisas de Vícios de Ontário, Canadá, declarou:

“Não há dúvida de que, se 100 pessoas usarem maconha, algumas sofrerão efeitos prejudiciais. Certa proporção se meterá em apuros seríssimos em resultado de usar este tóxico. . . . Se forem emocionalmente perturbados a maconha acentuará a inclinação que o usuário tem para a depressão e talvez produza depressão. Se um, indivíduo tem, a tendência de ser maníaco [maluco], a maconha talvez acentue esta tendência e produza uma reação maníaca.”

Para Onde Pode Levar

Um fumante de maconha terá muito maior facilidade de tomar tóxicos ‘fortes’ do que o não-fumante. Entra num círculo de associados que usam tóxicos e que estão expostos a vendedores de tóxicos. Mediante tal associação, é amiúde influenciado a experimentar tóxicos mais fortes.

Nos últimos cinco anos, o que antes constituía cerca de 50.000 fumadores de maconha nos EUA tornou-se cerca de 15 a 20 milhões que a usam ou já a experimentaram. E os relativamente poucos que tomavam tóxicos mais fortes se tornaram vários milhões. A história da maioria dos que usam tóxicos fortes mostra que começaram fumando maconha. Assim, afirma o Sr. Ingersoll: “Parece razoável presumir que se muitas pessoas não se envolvessem com a maconha, nunca chegariam a usar os tóxicos mais potentes e mais perigosos.”

Durante uma palestra escolar, um jovem estudante disse a um ex-viciado em tóxicos ‘fortes’: “Achamos que podemos ficar com a maconha. Achamos que não precisamos passar para o troço forte. O que tem a dizer sobre isso?” O ex-viciado, de dezessete anos, e um dos doze ex-viciados do programa, replicaram: “Mas, isso era o que todos pensávamos. Todos nós. E sabe o que aconteceu? Todos ficamos fisgados, se é o que quer saber. Podíamos parar. Mas, não o fizemos. E você não parará, por isso nem comece!”

Tragédia Devida ao uso de Tóxicos Fortes

Os tóxicos mais fortes incluem o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), narcóticos tais como a heroína, estimulantes químicos conhecidos como anfetaminas, e tranqüilizantes conhecidos como barbitúricos. Novas variedades aparecem cada ano.

Uma coisinha de nada de LSD poderá levar uma pessoa numa ‘viagem’ alucinatória que talvez dure de oito a dezesseis horas. Há distorção do tempo, de profundidade, visão, cor e som. A capacidade de formar critérios ajuizados fica gravemente prejudicada. Dias, ou até meses, depois da última dose podem ocorrer alucinações.

Um homem obeso, sob os efeitos do LSD, pegou uma faca e começou a cortar a gordura de seu corpo. Sangrou até morrer. Outro homem apunhalou sua sogra 105 vezes. Mais tarde não lembrava de que cometera esse assassinato. Outros foram recolhidos a hospícios. Um garotinho de dois anos e meio tomou acidentalmente um dos tabletes de LSD de sua mãe. Foi levado às pressas para o hospital em condição crítica. Muitos feriram a si mesmos e a outros de vários modos.

A heroína, derivada do ópio, é um dos tóxicos que mais vicia e um dos mais destrutivos. Seu uso dá à pessoa um ‘estado alto’, uma autoconfiança despreocupada, uma sensação de bem-estar. Mas, à medida que o uso continua, cada vez maior quantidade é necessária para atingir esse ponto. O verdadeiro vício físico se arraiga.

O viciado em heroína amiúde fica subnutrido porque não sente fome. Talvez pague tanto por seu tóxico que não pode comprar comida decente. Deveras, em geral tem de roubar para sustentar seu hábito dispendioso. Nesse estado subnutrido, fica propenso a contrair infecção. Também, por usar técnicas de injeção não-esterilizidas, talvez contraia hepatite, envenenamento fatal do sangue, e abscessos do fígado, cérebro e pulmões. Certo viciado admitiu: “Nossa vida fica de tal modo que a cadeia é o lugar para se tornar sadio.”

Os que usam heroína vivem sob a constante ameaça de morte devida a uma dose excessiva ou ao uso regular. De fato, a cidade de Nova Iorque relata que o vício de heroína é agora em muito a causa principal de morte entre as idades de quatorze e trinta e cinco.

Certa moça bem-intencionada, mas ingênua, perguntou a um ex-viciado: “Mas, não expandiu a sua experiência com tóxicos algumas de suas percepções?” Respondeu ele: “Talvez pense que aprendi algo construtivo nestes anos — mas tudo em que posso pensar é em tragédia.”

Calcula-se que, no presente, cerca de 90 por cento dos que foram tratados quanto ao vício de tóxicos ‘fortes’ por fim voltarão aos tóxicos. Não, não há garantia de cura médica. A verdade é que a ruína física e mental, e até a morte, são garantias muitíssimo mais prováveis.

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