BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g71 8/10 pp. 6-8
  • Não há abundância de ar a respirar?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Não há abundância de ar a respirar?
  • Despertai! — 1971
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O Processo de Autopurificação do Ar
  • Como a Situação Mudou
  • “Não Vejo Nada Disso”
  • Nosso “oceano” atmosférico
    Despertai! — 1977
  • Acha-se em grandes dificuldades a espaçonave terra
    Despertai! — 1971
  • Respirar o “ar” deste mundo é mortífero!
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1987
  • Os ciclos que sustentam a vida
    Despertai! — 2009
Veja mais
Despertai! — 1971
g71 8/10 pp. 6-8

Não há abundância de ar a respirar?

POR QUE preocupar-se com o ar? Quando olhamos para o céu, parece sem limite, não é?

Talvez pareça assim. Mas, lembre-se, os astronautas tiveram de levar sua própria reserva de ar quando levantaram vôo da terra. Quando toma um avião a jato, a cabina tem de ter o seu próprio nível de ar artificialmente mantido.

Isto nos conta algo. O quê? Que não há reserva utilizável de ar a alguns quilômetros da terra. O ar que pode respirar é encontrado só numa faixa relativamente estreita bem acima da terra. Contém o oxigênio que é vital para toda a vida humana e animal. Essa faixa estreita de ar utilizável se acha agora em grave perigo.

O Processo de Autopurificação do Ar

Na verdade, a atmosfera de nossa terra dispõe dum maravilhoso sistema de autopurificação que foi construído nela. O ar é como um oceano, com suas marés e correntes, em forma de ventos e massas de ar em mutação. A fumaça oriunda de algumas fogueiras de lenha, por exemplo, é rapidamente dispersada e dissipada. As partículas sólidas flutuantes da fumaça com o tempo são eliminadas do ar pela chuva e neve. O que dizer dos gases?

O próprio ar de nosso planeta é, naturalmente, uma mistura de gases. O nitrogênio forma cerca de 78 por cento e o oxigênio 21 por cento dela, o resto sendo constituído de diminutas quantidades de argônio, bióxido de carbono, hélio, e assim por diante. Notáveis processos operam para impedir que tal mistura se altere.

Conforme diz a revista Time: “Com fantástica precisão, a mistura [é] mantida pelas plantas, pelos animais e bactérias”, que usam e devolvem os gases em taxas iguais. “O resultado é um sistema fechado, um ciclo equilibrado em que nada se perde e tudo conta.”

A precisão é, deveras, surpreendente. O bióxido de carbono, por exemplo, forma só cerca de uma parte em cada três mil partes de ar pelo volume. Quando os homens e os animais respiram o ar, usam o oxigênio e exalam bióxido de carbono. Mas, as plantas fazem o contrário. Absorvem bióxido de carbono e exalam oxigênio, mantendo o equilíbrio.

O relâmpago corta o ar e faz com que o nitrogênio forme um composto que as gotas de chuva levam para a terra. Ali, as plantas usam-no para crescer. As plantas, por sua vez, são usadas pelos animais ou morrem e decompõem-se. As bactérias que atuam sobre as plantas e o estrume animal em decomposição liberam o nitrogênio de novo no ar. O ciclo fica completo.

Alguns gases liberados naturalmente podem ser perigosos em quantidade suficiente — como o ozônio que cheira depois duma trovoada. Mas, o sistema de autopurificação do ar cuida deles, não raro em questão de horas ou de dias. São eliminados pela chuva ou neve, por serem extraídos do ar pela vegetação, ou, simplesmente, por assentarem vagarosamente sobre a terra.

Bem, então, há algo com que se preocupar? Há muitíssimo!

Como a Situação Mudou

A evidência é que o homem se acha bulindo seriamente com este maravilhoso equilíbrio. Costumava acontecer que os processos de autopurificação da atmosfera podiam combater a poluição e manter puro o ar.

Mas, a situação agora é que o aumento de poluição está adiantando-se à produção de ar purificado. As “camadas de ar” sobre os Estados Unidos, Japão, Alemanha e outros países se estão enchendo continuamente de gases e partículas que provocam uma sobrecarga. Os ciclos naturais estão sendo pressionados além do que podem cuidar.

Atualmente, todo o ar nos Estados Unidos é considerado poluído até certo grau. Note as descobertas dos cientistas, conforme relatado no Register de New Haven: “O último vestígio de ar limpo que o centro notou nos Estados Unidos foi próximo de Flagstaff, Arizona, mas desapareceu há seis anos atrás quando . . . a poluição atmosférica da costa da Califórnia atingiu a cidade do norte do Arizona.”

O biofísico William Curby afirma que a poluição constante produziu enorme nuvem de sujeira flutuante que paira constantemente sobre a inteira Costa Leste dos EUA. Afirma: “A sobrecarga de partículas de sujeira sobre a Costa Leste agora se acha à frente da taxa de descarga.”

E a conspurcação se dá em toda a terra.

O Der Spiegel da Alemanha relata a respeito da média daquele país: “A poluição atmosférica na República Federal [Alemanha Ocidental] já está sete vezes pior do que nos EUA.”

No Japão, os guardas de trânsito de Tóquio agora gastam apenas algumas horas no serviço de cada vez. Daí, dirigem-se a centros para respirar oxigênio. Os cafés e galerias em Tóquio dispõem de máquinas automáticas que fornecem oxigênio aos fregueses das lojas.

A situação é tão séria que os cientistas, num centro de pesquisas atmosféricas nos EUA predizem que, na presente taxa, “em questão de 10 a 15 anos a contar de agora, todo homem, toda mulher e criança no hemisfério terá de usar um capacete de respiração para sobreviver ao ar livre. As mas, na maior parte, estarão desertas. A maioria dos animais e grande parte da vida vegetal terá sido morta.”

“Não Vejo Nada Disso”

Grande parte da poluição atmosférica se acha em forma de partículas — fuligem e pó. A dona de casa que limpa o peitoril da sua janela poderá falar-lhe disso. Também o homem que limpa seu carro.

No entanto, talvez more numa área em que os céus com freqüência são azuis. Bem pouca ou nenhuma fuligem se ajunta em seus peitoris das janelas e seu carro. Talvez ache que a poluição atmosférica não o atinja.

Tenha presente, porém, que a maior parte da poluição atmosférica é invisível. Não pode vê-la. E, em grande parte do tempo, tampouco pode cheirá-la. Mas, não se engane — é provável que lá esteja, em forma de gases invisíveis, alguns dos quais são venenos mortíferos quando absorvidos em quantidade suficiente. E inalar regularmente os mesmos, até em quantidades pequenas, certamente não contribuirá para sua saúde.

Um dos poluidores invisíveis é o monóxido de carbono. Não tem cor, nem cheiro, nem sabor — e é mortífero. Se ligasse seu carro numa garagem fechada, o monóxido de carbono entraria em seus pulmões e em sua corrente sangüínea e acabaria com a habilidade de seus glóbulos vermelhos transportarem oxigênio. Morreria por falta de oxigênio.

Atualmente, milhões de pessoas, em muitas cidades, já sofrem de ‘subnutrição’ quanto ao oxigênio, devido principalmente ao número avolumante de carros. Segundo certa fonte, em apenas dez áreas de cidades dos EUA, cerca de 25 milhões de toneladas de invisível monóxido de carbono oriundas de carros são lançadas no ar a cada ano.

A atmosfera normalmente contém algum enxofre, devido à vaporização dos oceanos e aos gases vulcânicos. Os cientistas, porém, calculam que os carros, as fábricas e os incineradores domésticos do homem agora lançam cerca de 73 milhões de toneladas de óxidos de enxofre na atmosfera a cada ano. Quando o ar está orvalhado, estas se convertem em gotículas de ácido sulfúrico, e corroem metais, consomem pedras e mármores, aumentam a acidez nos lagos e nos rios, e prejudicam os pulmões das pessoas.

A revista Scientific American afirma que, sob a influência da luz solar e da ação catalítica dos óxidos de nitrogênio no ar forma-se o nevoeiro e os hidrocarbonetos (normalmente inofensivos) que saem dos carros e das fábricas são parcialmente oxidados, formando “peróxidos” e “ozônidos”. Adiciona a revista: “Estes compostos são os poluidores atmosféricos mais tóxicos que se conhece. Causam danos às plantas em concentrações de uma parte em 10 milhões de partes de ar.”

Não é de admirar que a bronquite, a asma e toda sorte de males respiratórios aumentem rápido. O enfisema é à mais crescente causa de mortes nos EUA, subindo 500 por cento nos últimos dez anos apenas na cidade de Nova Iorque.

O que pode fazer? Mudar-se para o Havaí ensolarado, com seu céu azul? Mas, o Havaí relata uma duplicação das moléstias respiratórias nos últimos anos. Por quê? Poluição atmosférica.

Por certo, tem de haver algum remédio. O ar foi mantido puro por milhares de anos com o que os homens chamam de “fantástica precisão”. Quem se certificou disso? Não poderia ser Aquele que há de resolver o problema?

Mas, junto com o ar, temos de ter água para sobrevivermos. Que situação encontramos nesse respeito?

[Diagrama na página 7]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

CICLO DO OXIGÊNIO

As plantas absorvem bióxido de carbono, exalam o oxigênio.

Os animais e os humanos absorvem oxigênio, exalam bióxido de carbono.

CICLO DO NITROGÊNIO

O relâmpago combina o nitrogênio com o oxigênio. A chuva traz isto para terra.

As plantas verdes suprem alimento para os animais e os humanos.

As bactérias retiram o nitrogênio do ar para ser usado pelas plantas.

As bactérias atuam sobre as plantas e o estrume animal em decomposição; liberam o nitrogênio de novo no ar. Outras bactérias produzem alimento para as plantas.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar