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  • g72 22/1 pp. 27-28
  • “Felizes os famintos e sedentos da justiça”

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  • “Felizes os famintos e sedentos da justiça”
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Despertai! — 1972
g72 22/1 pp. 27-28

“A Tua Palavra É a Verdade”

“Felizes os famintos e sedentos da justiça”

TODAS as pessoas na terra, poder-se-ia dizer, têm fome e sede de uma coisa ou de outra. Grandes números diariamente têm fome de alimento e bebida literais. Muitos outros têm grande fome e sede de prazeres, emoções, excitamento. Não obstante, pode-se dizer que sejam realmente felizes? É deveras satisfatória a busca de prazeres sensuais? Não raro vem acompanhada de dor, como no caso dos que sucumbem ao vício de tóxicos, à doença venérea ou ao alcoolismo. — Gál. 6:7, 8.

Outros têm fome e sede de fama; querem fazer um nome para si. Ainda outros têm intensa fome e sede de riquezas materiais. E não são poucos os que têm fome e sede de poder sobre seus concidadãos nas esferas políticas,, comerciais ou religiosas. São felizes os que têm fome e sede destas coisas? O sábio Rei Salomão, que dispunha ele mesmo de grandes podêres e riquezas, testificou que empenhar-se por tais coisas é vaidade. — Ecl. 2:1-16.

Há uma fome e sede, porém, que deveras levam seus possuidores à felicidade. Há uma fome e sede de justiça. Estes são desejos que podem ser devidamente satisfeitos. A respeito disto, disse Jesus: “Felizes os famintos e sedentos da justiça, porque serão saciados.” — Mat. 5:6.

Assim como se dá com a primeira das felicitações, declaradas por Jesus em seu Sermão do Monte? Lucas fornece a versão abreviada; desta felicitação: “Felizes sois vós os que agora tendes fome, porque serão saciados.” (Luc. 6:21) Jesus não só poderia ter referido à fome física, ou à fome de coisas materiais. Por que não? Porque suas observações foram dirigidas a seus discípulos. Não lhes faltava alimento nem bebida, mas tinham fome e sede de justiça. Ademais, nem todos os que têm fome e sede de coisas materiais são saciados. Não raro a frustração e até a inanição se tornam o quinhão deles. São os que têm fome e sede de justiça que, segundo o que disse Jesus, serão saciados.

Quão poucos hoje, falando-se comparativamente, tem fome e sede de justiça! Entretanto, como indicado pelos versículos próximos, as palavras de Jesus têm aplicação primária aos herdeiros do “reino dos céus”, aquêles que esperam literalmente ‘ver a Deus’. (Mat. 5:3, 8) Pode-se dizer que eles tem fome e sede de justiça em três sentidos básicos, e são felizes no sentido de que usufruem excelente condição de bem-estar porque sua fome e sede estão sendo saciadas.

Primeiro de tudo, têm fome e sede de justiça a prevalecer em si mesmos. Tentam o máximo que podem viver vidas justas. Com a ajuda da Palavra de Deus, seu santo espírito e a organização visível de Deus, foram libertos da escravidão voluntária ao pecado. Ao passo que esta sua fome e sede não serão completamente saciadas até obterem corpos perfeitos na ressurreição, mesmo agora sentem-se felizes, pois, como o apóstolo Paulo, usufruem bons resultados por se empenharem em ter “a consciência de não ter cometido ofensa contra Deus e homens”. — Atos 24:16; João 8:32; 1 João 3:9.

Em segundo lugar, sua fome e sede de posição justa perante Deus é saciada. Isto se dá por terem exercido fé no sacrifício resgatador de Jesus Cristo. Por conseguinte, podem dizer, junto com o apóstolo João: “O sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado.” “Se confessarmos os nossos pecados, ele e fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e para nos purificar de tôda a injustiça.” Sim, estes têm sido “declarados justos em resultado da fé” no sacrifício de Jesus, e “pelo seu sangue”. Quanta razão para felicidade isso constitui! — 1 João 1:7, 9; Rom. 5:1, 9.

Estes cristãos ungidos também têm fome e sede de justiça em outro respeito, pois têm fome e sede de um reino que fará com que a justiça prevaleça na terra, e, assim, continuam a orar: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” Visto que o cumprimento das profecias bíblicas indica que no futuro bem próximo podem esperar ver a vontade de Deus ser feita na terra como no céu, fazendo com que a justiça prevaleça por todo o universo de Deus; têm este motivo adicional para ser felizes mesmo agora. — Mat. 6:9, 10; 24:1-25:46.

Como se dá com tantas outras palavras de Jesus, dirigidas aos seguidores de suas pisadas, com os quais pactuou sobre um reino e que esperam partilhar a glória celeste junto com ele, os princípios expressos nas felicitações com que Jesus começou seu Sermão do Monte também se aplicam a outros de seus seguidores cujo destino é terrestre e a quem ele se referiu como suas “outras ovelhas”. A sua esperança é dum Paraíso terrestre em que será completamente saciada sua fome e sede de justiça. — João 10:16.

Aquêles que estão em linha para este destino terrestre e que vivem hoje foram representados por certas pessoas a quem o antigo profeta Ezequiel viu em visão. ‘Suspiravam e gemiam por causa de todas as coisas detestáveis que se faziam no meio de Jerusalém’. (Eze. 9:4) Têm profundo amor à justiça e sentem-se mui angustiados, tanto por causa de seus próprios pecados e falhas, como devido à crassa perversidade que predomina na terra hoje. — Mat. 24:12; 2 Tim. 3:1-5.

Por causa de sua boa condição de coração, Jeová Deus ouve seus suspiros e gemidos e, por meio de Suas Testemunhas, ajuda-os a satisfazer sua fome e sede de justiça. Com a ajuda da Palavra, do espírito e da organização visível de Deus, vêem a necessidade de arrepender-se de seu proceder anterior e converter-se ou voltar-se para‵ fazer a vontade de Deus. Por se dedicarem a fazer a vontade de Deus e seguir o exemplo de Jesus, e por serem batizados, adquirem boa consciência, assim como lemos: “O que corresponde a isso salva-vos também agora, a saber, o batismo, (não a eliminação da sujeira da carne, mas a solicitação de uma boa consciência, feita a Deus).” Isto resulta em felicidade. — 1 Ped. 3:21; 2:21.

Sua fome e sede de justiça também é satisfeita no sentido de que têm uma posição aceitável diante de Jeová Deus. Como assim? Devido a exercerem fé no sacrifício resgatador de Cristo, “lavaram as suas vestes compridas e as embranqueceram”. — Rev. 7:14.

Assim como fazem os “irmãos” de Cristo, com quem estão associados, empenham-se fervorosamente em viver vidas justas. Também têm firme fé no fim breve deste sistema perverso de coisas, a ser seguido por ‘novos céus e uma nova terra em que há de morar a justiça’. — 2 Ped. 3:10-13; Mat. 25:40.

Tanto os irmãos de Cristo como os das “outras ovelhas” vêem satisfeitas agora, em outro respeito, sua fome e sede de justiça. Na verdadeira congregação cristã hodierna, o Rei Jesus Cristo ‘reina a favor da própria justiça e príncipes regem a favor do próprio juízo’. Jeová Deus designou, em sua organização visível, ‘a paz como superintendentes e a justiça como feitores’. — Isa. 32:1; 60:17.

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