BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g72 8/8 pp. 25-26
  • Okinawa — onde o Oriente e o Ocidente se misturam

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Okinawa — onde o Oriente e o Ocidente se misturam
  • Despertai! — 1972
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Quando o Ocidente e o Oriente Se Reúnem
  • Misturam-se, mas não Combinam
  • Combinação do Oriente e Ocidente
  • O segredo da longevidade está em Okinawa?
    Despertai! — 2008
  • A arte fina dos artefatos laqueados
    Despertai! — 1972
  • Não procrastinamos
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
  • Três horas que reviraram minha vida
    Despertai! — 1990
Veja mais
Despertai! — 1972
g72 8/8 pp. 25-26

Okinawa — onde o Oriente e o Ocidente se misturam

Do correspondente de “Despertai!” em Okinawa

COMO alpondras, cerca de 140 ilhotas se estendem num arco de mais de 1.100 quilômetros entre o Japão e Formosa. São as ilhas Riú-Quiú, embora, às vezes, o inteiro grupo seja chamado pelo nome de seu membro proeminente — Okinawa.

Cerca da metade das ilhas são desabitadas. Da outra metade, Okinawa é a maior e mais populosa, tendo cerca de 950.000 habitantes. Tem cerca de 112 quilômetros de comprimento, mas apenas pouco mais de três a uns 29 quilômetros de largura, seus 1.173 quilômetros quadrados quase que igualando Los Angeles. Assim, Okinawa é um dos lugares mais densamente povoados do mundo.

Ao oriente se acha o amplo Oceano Pacífico, e, ao ocidente, o Mar da China Oriental. Okinawa se acha no “Corredor dos Tufões”. As tempestades geradas no Pacífico passam por ela em caminho para o continente asiático. Um ou dois dos piores, por ano, atingem Okinawa, às vezes com ventos de 305 quilômetros por hora.

Quando o Ocidente e o Oriente Se Reúnem

As ilhas Riú-Quiú são um amálgama de diversas raças, especialmente a chinesa e a japonesa. Em 1879, o Japão aboliu a monarquia riú-quiuana e anexou formalmente a ilha como uma de suas prefeituras, ou províncias. O japonês tornou-se a língua oficial, substituindo os muitos dialetos riú-quiuanos, embora alguns ainda sejam falados.

Há algumas gerações, Okinawa era praticamente uma terra desconhecida dos ocidentais. Alguns ocidentais a haviam visitado. O Comodoro Matthew Perry usou a ilha como seu quartel-general em 1853, enquanto arranjava um tratado comercial entre o Japão e os EUA. Alguns missionários estrangeiros chegaram e, ocasionalmente, um naturalista ou explorador fazia uma breve parada. Mas, o contato Oriente-Ocidente só ia a esse ponto.

Daí, veio 1945, e os dias finais da Segunda Guerra Mundial. Os japoneses faziam de Okinawa uma de suas últimas posições desesperadas de resistência. Em 1.º de abril, iniciou-se a invasão estadunidense. Nos três meses seguintes, ocorreram algumas das batalhas mais ardentes da guerra, sendo que os okinawenses ficaram no meio.

As baixas e a devastação foram tremendas. Noventa por cento da população ficaram desabrigados, e mais de 10 por cento morreram. Cerca de 560.000 soldados e civis foram mortos ou ficaram feridos! A parte meridional da ilha foi demolida, sendo destruídos 95 por cento dos prédios. Com boa razão, os okinawenses chamam a batalha de “o tufão de aço”.

Misturam-se, mas não Combinam

Da devastação total, Naha, capital de Okinawa, tornou-se próspera metrópole de umas 300.000 pessoas. E, o antigo povoado agrícola de Koza tornou-se uma cidade de uns 70.000 habitantes, maior que Naha antes da guerra.

A maioria dos prédios são feitos de concreto e são “à prova de tufão”, as casas geralmente só tendo um pavimento. No entanto, foram erguidos também centenas de prédios de apartamentos de muitos andares. Mais de 100.000 veículos a motor correm pela ilha, congestionando as ruas da cidade nas horas de maior movimento.

Assim, os ocidentais acham vistas familiares aqui, inclusive muitos outros ocidentais. Com o fim da guerra, o pessoal militar dos EUA não saiu de todo — de jeito nenhum! Cerca de 90.000 militares estadunidenses e seus familiares vivem aqui agora. Os EUA mantiveram em Okinawa um dos mais formidáveis complexos militares da história, tendo mais de 120 instalações. Deveras, um quarto da ilha é ocupado por bases militares!

Embora os okinawenses sejam extrovertidos, a população estrangeira de língua inglesa jamais foi absorvida. As duas culturas, como azeite e água, fluem lado a lado. Misturam-se, mas não se combinam. Há uma Okinawa estadunidense e uma Okinawa okinawense. Poucos okinawenses aprenderam inglês, e a maioria dos estadunidenses, que moram aqui apenas em base temporária, não adotam o modo de vida dos ilhéus.

Há anos existe a pressão para a devolução de Okinawa ao controle japonês. Um motivo para isto é que os okinawenses precisam muito de terra, e os EUA controlam tanto dela. Em 1953, as Ilhas Amami, pequeno grupo setentrional das Riú-Quiú, foram devolvidas ao Japão. Daí, em 17 de junho de 1971, os EUA assinaram um tratado para restaurar Okinawa e as demais ilhas Riú-Quiú ao Japão. A devolução, segundo esperado, deve ocorrer em algum tempo em 1972. Assim, após cerca de vinte e sete anos, o Japão recuperará o último território que perdeu para os EUA na Segunda Guerra Mundial.

Mas, isto não significará a retirada estadunidense de Okinawa. Os EUA manterão oitenta e oito instalações militares, e continuarão a precisar de considerável equipe humana para operá-las.

Combinação do Oriente e Ocidente

A manutenção de poderosa base militar, inclusive reputado arsenal nuclear, não tem sido popular diante dos okinawenses. Já provaram “o tufão de aço”, e as armas militares não são lembrete agradável. Por conseguinte, a promessa bíblica de que, sob a administração de Deus, os povos “terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras” é, para muitos deles, uma mensagem agradável. — Miq. 4:3.

Em 1952 não havia nenhuma das testemunhas de Jeová em Okinawa para pregar a paz que o reino de Deus trará, mas, agora, há mais de 500 delas. Reúnem-se regularmente para estudo e associação em onze congregações. As reuniões são dirigidas em japonês em dez delas, mas, desde 1968, há também uma congregação de língua inglesa, agora composta de mais de cem pessoas. Esta congregação visita as pessoas de língua inglesa em Okinawa, e encontram-se muitos que já estudaram a Bíblia em outros lugares. Várias destas pessoas foram ajudadas a fazer progresso espiritual.

Embora se reúnam em separado a fim de estudar a Bíblia numa língua familiar, existe genuína cooperação entre as Testemunhas de língua japonesa e inglesa. Por exemplo, em suas assembléias, a que mais de 750 pessoas comparecem agora, trabalham intimamente juntas para tornar bem sucedidas tais reuniões. A comunicação se faz na maior parte por gestos, mas a unidade entre elas bem demonstra como as pessoas podem viver juntas com paz e felicidade.

Outros observam esta união, em contraste com a desunião e confusão abundantes aqui. Com efeito, quando uma congregação de língua japonesa e uma de língua inglesa renovaram um prédio comercial vazio para usá-lo como local de reuniões, os vizinhos ficaram tão surpresos de ver os dois grupos trabalhando juntos que muitos vieram fazer perguntas. Sim, tais okinawenses do Oriente e do Ocidente não só se misturam, mas combinam-se numa família cristã unida.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar