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  • g73 22/2 pp. 3-4
  • Poderá fazer o que quiser com sua vida?

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  • Poderá fazer o que quiser com sua vida?
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Despertai! — 1973
g73 22/2 pp. 3-4

Poderá fazer o que quiser com sua vida?

“TRÊS Pesadelos.” Esse era o título dum artigo publicado em abril de 1972 numa revista mensal popular, descrevendo os terríveis resultados de se brincar com tóxicos. Um dos pesadelos envolvia uma mulher jovem, toxicômana, que acabou num hospital psiquiátrico. Outro pesadelo foi tido por um rapaz que, sob a influência dos tóxicos, arrancou ambos os olhos. E o terceiro pesadelo foi de um rapaz que cometeu suicídio com uma banana de dinamite. Estes três jovens abrigavam todos a mesma filosofia: Faço o que quero. Posso fazer da minha vida o que bem quiser.

Este espírito independente é mais amplo hoje do que nunca antes. Grassa a anarquia, e os valores morais são amainados ao ponto de desaparecerem. São tantas as pessoas que não reconhecem ter obrigação alguma quer para com Deus quer para com seu próximo. Como os antigos epicureus, fazem da busca do prazer seu principal alvo na vida. A busca do prazer, porém, às vezes cobra seu preço terrível, assim como demonstra a história antiga, e os três pesadelos adrede mencionados.

Assim, poderá fazer o que quiser com sua vida? Poderá continuar ‘fazendo o que bem quiser’ sem considerar como isso influa em outros ou até sobre si mesmo? Muitas leis nos códigos legais afirmam que Não. Sua liberdade é relativa. Para exemplificar: um rapaz e uma moça talvez queiram casar-se, mas as leis de seu estado ou de sua nação talvez os proíbam de fazê-lo. Por quê? Porque tais pessoas talvez tenham DV ou sejam primos em primeiro grau, e talvez haja leis que proíbam tais pessoas de se casarem. Por que tais restrições? Porque aquilo que as pessoas fazem com sua vida deveras influi sobre outros. Talvez surjam filhos tão mental e fisicamente incapacitados que se tornem pesado ônus para o estado. Será correto que as pessoas se reproduzam folgadamente sem qualquer consideração pelas conseqüências? Podem fazer de suas vidas o que bem quiserem? Não, não completamente.

É também por causa disso que há leis que proíbem o tráfico de narcóticos. Se alguém quiser virar toxicômano, será isso da conta de outrem? Bem, o homem que guia um carro quando está “alto” de maconha talvez provoque graves acidentes e, assim, representa ameaça à segurança e às vidas de outros. E, ao passo que talvez se argumente que não são muitos que têm tais pesadelos adrede descritos, muitos toxicômanos recorrem a crimes violentos e à prostituição a fim de sustentar seu vício, ambas as coisas prejudicando outros.

Ou, considere as leis do trânsito. Muitas cidades, estados e países limitam a velocidade em que se pode guiar um carro em certas ruas e estradas. Quem busca emoções talvez queira guiar seu carro tão velozmente quanto ele possa ir, mas, não poderá fazê-lo. Por que não? Por causa dos riscos que tais velocidades representam tanto para si mesmo como para outros.

Claramente, pois, não poderá fazer o que bem quiser com sua vida. A vida é um depósito. O que faz com ela atinge certamente a outros. Com efeito, temos a obrigação moral de usar nossa vida da melhor forma possível. Não podemos danificar tal depósito e tal encargo sem ferir a outros, bem como a nós mesmos.

Na verdade, o homem há muito tem sonhado em ser absolutamente livre. Um poeta certa vez expressou tal desejo “que as eras apagar jamais conseguirão — de não ter mestre, senão seu próprio coração”. Mas, aquele que não tem outro mestre senão seu coração ou sua disposição se torna escravo de sua própria disposição; com efeito, talvez tenha tantas disposições conflitantes que realmente não saiba o que quer. E não sofreram o pesar Napoleão, Hitler e outros semelhantes a eles por insistirem em fazer o que queriam com suas vidas?

Não podemos fugir disso. O homem não foi feito para ser absolutamente livre. O homem tem um Criador; o homem não veio a existir por si mesmo. Por conseguinte, o homem tem de prestar contas ao Criador. No jardim do Éden, o primeiro casal humano recebeu muita coisa, mas não a liberdade absoluta. Foi-lhes mandado reproduzir-se, embelezar a terra e dominar os animais. Também lhes foi dito que NÃO comessem do fruto de certa árvore. Por meio de tais leis, o homem ficou sob obrigação para com seu Criador. Claro é que não podia dispor de sua vida como bem lhe aprouvesse; não inteiramente. — Gên. 1:28; 2:16, 17.

E, quando o Filho do homem veio à terra, sintetizou as obrigações ou deveres do homem, mostrando que eram basicamente duplos: ‘Amar a Deus de todo o seu coração, alma, mente e força, e amar ao próximo como a si mesmo.’ Poder-se-ia afirmar que o segundo mandamento subentendia um terceiro, o de amar a si mesmo. A obediência a estes mandamentos de Deus é, ao mesmo tempo, a coisa correta e a sábia a fazer. — Mar. 12:29-31.

O resultado advindo a nossos primeiros pais comprova a tolice de se tentar ‘viver sua vida’, sem considerar como isso afete a outros, ou as nossas obrigações para com outros. Por agirem Adão e Eva como se pudessem fazer o que quisessem com sua vida, trouxeram, não só dano irreparável a si mesmos, mas também desonra ao seu Criador e grande ai para seus descendentes. — Rom. 5:12.

Assim, não siga o proceder deles. Siga o proceder sábio, recompensador, o qual é, não viver como bem quiser, mas reconhecer suas obrigações para com seu Criador, para com seu próximo e para com seus descendentes. Alguém que fez isso foi Abraão da antigüidade, que morreu numa boa velhice, idoso e satisfeito”. (Gên. 25:8) Outro foi o apóstolo Paulo, que pôde escrever sobre si mesmo: “Aprendi a ser auto-suficiente em qualquer circunstância em que esteja.” (Fil. 4:11) Sim, estes e incontáveis outros desde seu tempo têm provado verídico o provérbio bíblico: “A bênção de Jeová — esta é o que enriquece, e ele não lhe acrescenta dor alguma.” Pode estar seguro de que receberá tal bênção se reconhecer que tem contas a prestar a seu Grandioso Criador, e a seu próximo. A finalidade de publicações tais como esta, que está lendo agora, é habilitá-lo a fazer isso. — Pro. 10:22.

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