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  • Será correto orar a outros além de a Deus?

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  • Será correto orar a outros além de a Deus?
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Despertai! — 1973
g73 22/2 pp. 27-29

“A Tua Palavra É a Verdade”

Será correto orar a outros além de a Deus?

O ASSUNTO da oração se destaca de forma proeminente nas Escrituras, de Gênesis à Revelação. Mas, o que é exatamente a oração?

Entre as definições dadas à oração se acha a de “falar com Deus”. Ao passo que a oração é deveras isso, não significa que toda conversa com Deus seja oração. Por exemplo, Adão e Eva, depois de pecarem, falaram com Deus, mas tal conversa não era oração. E, quando Caim falou a Deus depois de assassinar seu justo irmão, Abel, não estava orando. A oração é mais do que simples conversa com Deus. Envolve a devoção, a confidência, o respeito e um senso de dependência para com aquele a quem a oração é dirigida.

Para que as orações sejam respondidas, precisam ser oferecidas à Pessoa Correta, da maneira correta e sobre assuntos corretos. Primeiro surge a necessidade de orar à Pessoa Correta. Será correto orar a outros além de a Deus?

Segundo a Nova Enciclopédia Católica (em inglês): “Ora-se à Virgem Bendita, aos anjos e aos santos no céu, mas apenas no sentido de que possam interceder diante de Deus em nosso favor. A Deus ora-se: ‘Tem misericórdia de nós’; aos santos: ‘Orai por nós.’” — Vol. 11, p. 673.

Mas, será que há qualquer base bíblica para a afirmação de que podemos orar a Maria e a outros para que “possam interceder diante de Deus em nosso favor”? Não, não há. Em parte alguma da Bíblia lemos que os cristãos primitivos pediam aos anjos ou a concristãos que já tinham morrido (como Estêvão e Tiago) para intercederam por eles. — Atos 7:60; 12:2.

Uma razão pela qual não oraram aos cristãos martirizados era que sabiam que eles estavam mortos, e que os mortos dormiriam na morte até a volta de Cristo Jesus. Não disse Jesus a seus apóstolos que iria embora a fim de preparar um lugar para eles no céu e que, quando voltasse, os levaria para lá? Certamente que disse. (João 14:2, 3) Ademais, lemos repetidas vezes de os cristãos dormirem na morte até que Cristo retorne: “Nem todos adormeceremos na morte, mas todos seremos mudados, num momento, num piscar de olhos, durante a última trombeta. Pois a trombeta soará e os mortos serão levantados incorruptíveis, e nós seremos mudados.” (1 Cor. 15:51, 52) E, de novo: “Se nossa fé é que Jesus morreu e foi levantado de novo, então, também, Deus trará com ele os que adormeceram na morte por intermédio de Jesus. Porque o próprio Senhor descerá do céu com uma chamada dominante, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro.” (1 Tes. 4:14, 16) Assim, encontramos também o apóstolo Paulo expressando a esperança de receber esta recompensa celeste, não ao morrer, mas “naquele dia”. — 2 Tim. 4:8.

Portanto, durante todo o tempo em que estes cristãos fiéis estavam dormindo na morte, certamente seria inútil que os vivos lhes pedissem para interceder por eles. Mas, não lemos vez após vez sobre os cristãos serem encorajados a orar uns pelos outros? Sim, mas isto é enquanto eles ainda estão vivos na carne. O apóstolo Paulo não só orou pelos outros, mas também pediu que outros orassem por ele. Aos tessalonicenses, escreveu: “Irmãos, fazei orações por nós.’ (2 Tes. 3:1) Encorajou os filipenses: “Continuo a orar: que o vosso amor abunde ainda mais e mais com conhecimento exato e pleno discernimento.” (Fil. 1:9) Também, o discípulo Tiago aconselhou: “Orai uns pelos outros, para que sejais sarados. A súplica do justo, quando em operação, tem muita força.” (Tia. 5:16) Note que em todos estes casos, as orações são em favor de outros. Não são dirigidas a criaturas.

O único nos céus que Deus autorizou a suplicar por nós é Jesus Cristo. Ele tem as credenciais necessárias por motivo de sacrificar sua vida em nosso favor. (Heb. 7:25-27) Se fizermos nossas petições em nome de Jesus, Deus nos ouvirá, segundo nos assegurou o próprio Jesus. (João 16:23, 24) Também disse que “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14:6) E, como nos diz o inspirado apóstolo Paulo: “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos.” Sendo este o modo divinamente designado, seria uma afronta a Jesus pedir a outros que intercedam por nós, como se o canal designado por Deus não fosse suficiente. — 1 Tim. 2:5, 6.

Visto que Jesus Cristo é o canal pelo qual alcançamos a Deus, e Jesus também intercede em nosso favor, significa isso que podemos orar a ele diretamente? Segundo a Nova Enciclopédia Católica, “em algumas ocasiões . . . fazem-se orações imediatamente dirigidas a Cristo. . . . A primeira oração conhecida dirigida a Cristo é a de S. Estêvão, ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito . . . Senhor, não considere este pecado contra eles’ (Atos 7:60).”

O que dizer desta afirmação? Será que as palavras de Estêvão justificam orarmos diretamente a Jesus, às vezes? Não, não justificam. Por que não? Por causa das circunstâncias em que ele proferiu tais palavras. Depois de Estêvão ter dado seu longo testemunho ao Sinédrio, estava sendo ameaçado. Sem dúvida para fortalecê-lo, Deus fez com que ele visse uma visão celeste, assim como lemos: “Mas ele [Estêvão], cheio de espírito santo, fitou os olhos no céu e avistou a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: ‘Eis que eu observo o céu aberto e o Filho do homem em pé à direita de Deus.”’ Vendo o Senhor Jesus Cristo em visão, Estêvão evidentemente sentiu-se livre de dirigir seu pedido a ele como o Cabeça designado da congregação cristã, dizendo: “Senhor Jesus, recebe meu espírito.” — Atos 7:54-59.

Assim, Estêvão não dirigia uma expressão semelhante a oração a Jesus, da forma como usualmente orava a Jeová Deus. Fazia um pedido àquele a quem vira em visão. Que esta é a conclusão correta se depreende de que o único outro caso em que tal expressão é dirigida ao ressuscitado Senhor Jesus Cristo é numa situação de natureza similar. O apóstolo João, no livro de Revelação, fala de ver Jesus em visão e de ouvi-lo dizer: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos dar testemunho destas coisas para as congregações.” Jesus adicionou mais: Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: ‘Sim; venho depressa.”’ Por ter ouvido Jesus dizer tais palavras, João respondeu: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” — Rev. 22:16, 20.

Assim, vemos que as Escrituras não permitem que peçamos aos anjos, a Maria, a mãe de Jesus, nem a quaisquer outros santos nos céus que orem a Deus por nós. Há apenas um canal para que cheguemos ao Pai, o de Jesus Cristo, e somente ele pode suplicar ou interceder por nós. E o único a quem podemos dirigir nossas orações é Jeová Deus. Isto se dá porque “para nós há realmente um só Deus, o Pai, de quem procedem todas as coisas, e nós para ele; e há um só Senhor, Jesus Cristo, por intermédio de quem são todas as coisas, e nós por intermédio dele”. — 1 Cor. 8:6.

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