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  • g73 22/4 pp. 9-13
  • Por que este esforço de paz agora?

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  • Por que este esforço de paz agora?
  • Despertai! — 1973
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  • Ameaça ao Meio-Ambiente Humano Exige Ação Global
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Despertai! — 1973
g73 22/4 pp. 9-13

Por que este esforço de paz agora?

HÁ DEZENOVE séculos atrás, a profecia da Bíblia predisse um tempo em que os homens proclamariam “Paz e segurança!” Tal profecia parece estar-se aproximando rápido de seu cumprimento.

Os líderes mundiais, com efeito, usam repetidas vezes tais palavras. Mas, não é o simples uso duma frase que é tão significativo.

Vivemos num tempo ímpar em muitos sentidos. Pare só e pense nas cruas realidades que o mundo confronta hoje. Considere por que agora, dentre todas as épocas, os líderes mundiais seriam tanto insensatos como loucos se não fizessem seus maiores empenhos de conseguir paz e estabilidade.

Paz Mundial ou Suicídio Mundial?

Nunca antes de nossos tempos os homens dispuseram de meios para literalmente destruir a terra toda. Considere só:

Os Estados Unidos dispõem de quarenta e um submarinos nucleares com mísseis. Cada um leva mais potência explosiva do que todas as bombas usadas de ambos os lados da Segunda Guerra Mundial — inclusive as duas bombas atômicas lançadas sobre o Japão! A Rússia aperfeiçoa quarenta e dois de tais submarinos. A França começou a testar seu submarino nuclear com mísseis em julho de 1972.

Os russos dispõem de cerca de 300 gigantescas bombas de hidrogênio em SS-9, cada uma com vinte e cinco megatons de potência. Isto equivale a vinte e cinco milhões de toneladas de TNT cada uma. Apenas uma dessas bombas deixaria em hediondos destroços qualquer cidade grande da terra.

Agora mesmo, neste exato minuto, além dos mísseis submarinos, os EUA têm 1.000 mísseis Minuteman baseados na terra, equipados com ogivas de um ou dois megatons, apontados para a União Soviética e a China. A União Soviética tem cerca de 1.300 igualmente potentes mísseis apontados para os EUA, além de seus foguetes SS-9.

Um apertar de botões pelas nações oponentes e calculadamente trezentos milhões de pessoas pereceriam em menos de uma hora.

Todavia, as superpotências continuam a estocar cada vez mais ogivas. Assim, o físico Ralph E. Lapp, há algum tempo atrás, indicou que os EUA já estocaram “suficientes explosivos nucleares para matar a União Soviética e continuar repetindo a matança pelo menos 25 vezes”.

A China se dirige rapidamente agora para a condição de superpotência em armas nucleares.

Mais do que isso — um relatório feito pelo Instituto de Pesquisa da Paz Internacional na Suécia mostra que pelo menos um terço de todos os países disporão de “significativos programas nucleares por volta do fim dos anos 70”. Isto, afirma, poderia levar a “uma situação totalmente nova nos assuntos militares e estratégicos”.

Com boa razão, o Presidente Nixon avisou: “Numa guerra nuclear não haverá vencedores — apenas perdedores.” “Se formos arrastados ao conflito, a possibilidade de suicídio mútuo é enorme.”

No passado, quando surgia a ameaça de guerra, os regentes nacionais tinham de pesar as perspectivas de perder poder, de perder uma parte da população, de perder alguma potência industrial, e de ver destruídas grandes áreas das cidades principais.

Mas, jamais tiveram de contemplar a perda de virtualmente todo o país, de ver sua nação se tornar um lugar inabitável para as coisas vivas.

Agora, confrontam estas mesmas perspectivas.

Ameaça ao Meio-Ambiente Humano Exige Ação Global

O gênero humano precisa ter paz com o próprio planeta em que habita. Durante décadas, o homem tem estado ‘em guerra’ com seu próprio meio-ambiente, poluindo-o quase ao ponto de este morrer. Agora o homem colhe o que semeou.

Colhemos ar poluído. Em 1970, os cientistas num centro de pesquisas atmosféricas predisseram que, mantida a taxa atual, “numa década os moradores nas cidades terão de usar máscaras contra gases para sobreviver à poluição do ar”. Em Tóquio, Japão, os policiais do trânsito já precisam recorrer a tanques de oxigênio em certos intervalos.

Colhemos água poluída de rios, lagos envenenados e até mesmo dos mares e oceanos. Apesar de todos os avisos, a poluição prossegue. The Daily Yomiuri, de 27 de junho de 1972, noticia: “A contaminação dos mares em volta do Japão se agrava numa taxa alarmante.

Esta e outro tipo de contaminação, não pode ser solucionada por nações separadas, gradualmente. Comentando sobre a conferência das Nações Unidas na Suécia a respeito da ameaça da poluição mundial, a revista Editorial Research Reports disse:

“Qualquer coisa parece fútil, a não ser o esforço internacional de plena escala. O ecosistema do mundo é um só; é tal que nenhuma nação sozinha pode limpar seu meio-ambiente. A atmosfera transporta poluentes industriais e pesticidas por toda a terra. Virtualmente, cada via fluvial internacional se acha poluída, e se torna pior ano após ano.”

O perigo do desastre mundial pela poluição é tão real e tão grave como o da guerra nuclear.

A Bomba Humana — Quase a Ponto de Explodir

Levou milhares de anos para que a população humana atingisse um bilhão de pessoas (em 1850). Em apenas oitenta anos, alcançou dois bilhões. E agora está em 3,6 bilhões, e os cálculos são de que aumentará — não apenas outro bilhão — mas dobrando o número atual apenas nos trinta anos seguintes!

Todo dia há cerca de 200.000 mais bocas a alimentar neste planeta. Mas, o planeta permanece do mesmo tamanho. E a produção agrícola não mantém o passo com a necessidade.

Os líderes mundiais sabem que há grande fermentação entre os povos do chamado Terceiro Mundo, aqueles das ‘nações em desenvolvimento’, mais pobres. Tais nações têm mais que o dobro da população que as nações mais ricas, industrializadas, e aumentam numa taxa mais rápida.

Para enfrentar o crescente descontentamento entre esta vasta população, as grandes potências tentam fornecer ajuda tecnológica. Foi feito progresso; mas os problemas são grandes e o crescimento demográfico simplesmente neutraliza qualquer progresso feito. Assim, recente enquete das Nações Unidas mostra que “está-se aprofundando continuamente o abismo entre as nações que têm e as que não têm”.

A ameaça agora representada pela “bomba humana” se torna pior à cada dia que passa. Para desmontá-la, as grandes potências reconhecem a necessidade de desviar-se de suas rivalidades e trabalhar para melhorar as condições em todo o mundo.

Demandam Atenção os Problemas Domésticos

Os líderes mundiais também confrontam crescentes problemas internos e domésticos. Observam as suas grandes cidades em crise, muitas degenerando num passo atemorizante. Precisa-se urgentemente de dinheiro, mas as despesas militares e a ‘competição da guerra fria’ o tornam escasso.

Há crescente demanda dos consumidores na União Soviética e em outros países que precisa ser satisfeita se as pessoas hão de permanecer submissas. E precisa-se fazer algo para parar a onda sísmica do crime, que engolfa todas as nações.

Também, as pessoas observam a bem sucedida atividade espacial das grandes potências. Viram o homem andar na lua. Vêem que as nações têm êxito no espaço, assim, quedam-se pensativas sobre por que não deveriam fazer o mesmo na terra.

As Nações Unidas — Merecem tal Título?

Certa vez orgulhosamente aclamada como a máxima consecução da humanidade, a Organização das Nações Unidas se acha em dificuldades. Corre o perigo de perder todo o prestígio, a menos que ocorra alguma grande mudança mundial.

No entanto, tendo agora em suas fileiras a China comunista, pela primeira vez ela abrange virtualmente a população mundial. O que dizer se as grandes potências elaborarem um arranjo de paz com a ajuda da ONU? O que dizer se ela ajudasse a aplacar as lutas e contendas entre as nações menores?

Então as Nações Unidas poderiam parecer estar vivendo segundo seu título exaltado. Poderiam obter grande apoio e louvor.

Em Crise a Religião Mundial

A religião mundial, em especial a da cristandade, sofre grave declínio nos anos recentes. Disputas internas nas igrejas lhes custaram a perda de muito respeito. Sua aparente ineficácia em trazer a paz e em solucionar os problemas humanos faz com que muitos comecem a duvidar de seu valor. Mas, os líderes religiosos agora vêem as perspectivas de grande lucro em um acordo de paz mundial.

Se a declaração de ‘paz e segurança mundiais’ fosse em breve proclamada ao redor da terra — com as igrejas em posição de afirmar que tiveram seu quinhão em consegui-la — isto poderia restaurar pelo menos parte de sua decrescente influência, prestígio e favor. Precisam disso — e sabem que precisam.

O Papa Paulo VI admitiu que a dissensão, a crítica e o protesto afligiam a Igreja Católica e provocavam “um estado de inquietação que não podemos e não iremos ocultar”. — Times de N. I., 24 de junho de 1972.

Um acordo mundial de paz muito contribuiria para aplacar tal inquietação e aumentar a confiança no futuro. Poderia suscitar esperanças de um reavivamento religioso e de força renovada por parte das religiões do mundo.

As razões, então, pelas quais os homens deveriam fazer um esforço total em prol da paz e segurança mundiais são muitas, e muito poderosas. Há evidência de que levarão os assuntos a certo ponto, dentro em breve, em que o clamor de “Paz e segurança” se tornará o lema do dia!

Mas, a grande pergunta é: Durará?

Podemos saber a resposta dessa pergunta, agora.

[Foto na página 10]

Em ambos os lados, nos EUA e na Rússia, há mais do 1.000 mísseis baseados em terra apontados e prontos a serem lançados ao apertar de um botão.

Um destes mísseis pode atravessar o espaço a mais de 24.000 quilômetros por hora e fazer chover a morte nuclear sobre uma inteira cidade, dentro de meia hora depois de ser dado o sinal de lançamento.

[Foto na página 11]

A cada dia há cerca de 200.000 pessoas a mais para alimentar. A produção de alimentos não mantém o passo da necessidade.

[Foto na página 12]

Título: Papa Pede a Sacerdotes Que Preguem que a ‘Paz É Possível’, e não Apenas um Sonho.

[Quadro na página 11]

A BOMBA HUMANA QUASE A PONTO DE EXPLODIR

População é agora de 3.600.000.000. Prediz-se que dobrará em 30 anos

O aumento mais rápido se dá entre as nações mais pobres, que já têm o dobro da população das nações mais ricas.

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