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  • Dá-nos o nosso pão diário

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  • Dá-nos o nosso pão diário
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 8/5 pp. 16-17

Dá-nos o nosso pão diário

Do correspondente de “Despertai!” no Líbano

EM PARTE alguma é a expressão “pão diário” mais apropriada do que no Oriente Médio, onde se originou. Ainda hoje, o pão é o alimento de maior importância numa casa. Não importa quantos pratos contenha uma refeição, se não se incluir o pão, o habitante do Oriente Médio não achará que comeu bem.

Aqui, a quantidade de comida que uma pessoa consome é medida pela dose de pão que ingere, e não pelo número de vezes em que se serve dum prato. Assim, a expressão: “Como eu comi! Dois pães!” é comum. Se visitas inesperadas chegam bem na hora da refeição, isso não representa nenhum problema para a dona-de-casa libanesa se ela tiver bastante pão em casa. O restante da refeição pode ser estendido para satisfazer a demanda.

Necessariamente, então, quando acontece algo que corta o suprimento de pão, pode resultar o pânico. Uma greve de padeiros pode provocar o pânico, embora os supermercados estejam cheios de todos os outros tipos de comida.

Variedades do Pão Libanês

A pessoa talvez fique imaginando por que o pão é tão importante para o habitante do Oriente Médio. A resposta se torna evidente quando a pessoa conhece as muitas espécies de pães que são comidos e como são usados como comestíveis “colheres” e “garfos”. Considere alguns dos tipos de pão comidos no Líbano.

Sem comparação, o mais popular é o “khubz arabi”, ou pão árabe. A massa com fermento, feita quer de farinha branca quer de integral, difere pouco da massa de pão do Ocidente. É feita com água, ao invés de leite, e é apenas ligeiramente salgada. É aí que a similaridade termina, contudo.

A massa misturada é dividida em pelotas do tamanho dum punho fechado e se permite que cresça. Depois de crescer na medida apropriada, os pães são então achatados à mão ou passados por uma máquina que se parece com o espremedor duma lavadeira. Em resultado disso, os pães ficam então finos e achatados, e têm cerca do tamanho dum prato grande de comida. De novo se deixa que cresçam ligeiramente. Agora, o pão está pronto para ser cozido.

Ao serem cozidos, os pães incham de modo que parecem como se fossem saladeiras viradas para baixo. Em apenas uma questão de minutos ficam cozidos no ponto. Ao esfriarem, desincham de novo, mas agora os pães são como bolsos, fechados por toda a volta, quebradiços do lado de fora e úmidos por dentro.

Seis desses pães ocos pesam cerca de um quilo de pão. As grandes famílias consomem cinco ou seis quilos de pão por dia, de modo que a dona-de-casa tem de levar uma pilha e tanto de pão, da padaria para casa!

Deliciosa variedade de pão árabe é o “kaak”, vendido onde quer que se ajuntem crianças. Trata-se dum pão menor, e apenas a metade dele é oca. A outra metade tem o formato duma alça, um tanto parecido a uma rosca gigante, assimétrica. É coberto generosamente de sementes de gergelim e tostado para ficar quebradiço.

Toda tardinha, quando se encerram as aulas, ou perto de qualquer parque público, vendedores que carregam grandes bandejas de “kaak” nas cabeças podem ser ouvidos oferecendo seus produtos. Se parar o vendedor, ele deixará que escolha o pão que quiser. Daí, abrindo um buraco na parte oca dele, aspergirá no interior uma mistura de ervas contendo tomilho, sumagre e sal. Que saboroso lanche para a tarde!

Um pão popular para o desjejum aqui no Líbano é um “kaak” seco que vem em forma duma rosca ou duma bisnaga. É de paladar neutro, visto não conter nenhum sal, mas é bem delicioso quando mergulhado na bebida favorita da pessoa.

Outro tipo de pão que é quase tão popular quanto o pão árabe é o “khubz marqook” ou “khubz as-saj”, uma variedade fina como papel. A massa básica e o peso do pão são aproximadamente os mesmos, mas o pão assume a forma dum disco fino de uns 60 centímetros de diâmetro ao ser jogado de uma das mãos para a outra; como se prepara a massa de pizza. Este pão é bem quebradiço e quase desprovido de umidade, de modo que se conserva por longo tempo. Visto que as mulheres dos povoados só assam pão uma vez por semana para suas grandes famílias, este pão é muito prático para elas. O pão deste tipo, mesmo guardado uma semana, é tão bom quanto o pão fresquinho.

Ainda outro estilo de pão, popular principalmente nos povoados das montanhas, é o “khubz at-tannoor”. De novo, a receita da massa é padrão, mas os pães têm outra consistência devido ao modo de serem assados. O forno usado é um forno convexo de pedras.

Depois de o pão ter sido achatado e amassado, é colocado numa forma coberta e abaixado no forno pré-aquecido, e jogado num lado curvo, onde gruda até que fique assado. É então descascado quando pronto. Estes pães são mais duros que o “khubz marqook” e permanecem úmidos por vários dias.

Não se deve desperceber as variedades armênias de pão. Não são muito diferentes do pão francês. Os pães são aspergidos com sementes de gergelim antes de serem cozidos, o que lhes dá um sabor de nozes.

Talheres Comestíveis

Muitos pratos libaneses são similares a cozidos, e são comidos junto com arroz. Em lugar de garfos, cada um tem seus discos de pão árabe, ou a variedade fina como papel “khubz marqook”, se preferida. Para cada bocado de comida, corta-se um pedaço de pão de uns cinco centímetros de cada lado, é arranjado em forma de concha, e é usado para levar o alimento à boca, e comido junto com o alimento. Até mesmo os molhos mais líquidos podem ser apanhados desta maneira, como que por uma concha, sem haver respingos; a superfície quebradiça do pão impede tal desastre.

A maioria dos restaurantes orientais passam bem sem talheres, mas servem todo o pão que a pessoa deseje. Para os pratos como “shish kebab” (carneiro assado no espeto) ou galinha assada na brasa, jeitosos pedaços de pão podem ser usados para pegar os pedaços de carne. Um jantar favorito é a “maza”, pratos de alimentos, saladas, carnes, frios, nozes para se comer com a mão, e, por certo, pão árabe.

Um sanduíche árabe é também diferente do sanduíche feito de fatias de pão. Pode-se usar quer um pão árabe inteiro ou a metade. Parte-se o pão, deixando-se dois discos completos. Aplica-se um recheio ou pasta favorita, e então o pão é enrolado, começando numa ponta, até se tornar longo cilindro com todo o recheio lá dentro. As crianças comem vários por dia, além de suas refeições regulares.

Aqui no Líbano, onde comemos pão todo dia, sem considerar o que mais consumamos, podemos facilmente avaliar que Jesus Cristo queria dizer ‘alimento diário’ quando ensinou seus seguidores a orar pedindo seu ‘pão diário’. Que sempre fiquemos contentes e gratos por esta provisão; de Deus. — Mat. 6:9-11.

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