BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g73 22/9 pp. 8-12
  • Milhões que agora vivem jamais nascerão

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Milhões que agora vivem jamais nascerão
  • Despertai! — 1973
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A Liberalização das Leis de Aborto
  • Por Que as Mulheres Querem Abortos
  • Métodos Abortivos
  • Outros Riscos e Efeitos Prejudiciais
  • O Conceito Bíblico
  • Examinando o problema dos abortos
    Despertai! — 1971
  • O trágico tributo do aborto
    Despertai! — 1993
  • É o aborto a solução?
    Despertai! — 1975
  • Você se submeteria a um aborto?
    Despertai! — 1982
Veja mais
Despertai! — 1973
g73 22/9 pp. 8-12

Milhões que agora vivem jamais nascerão

Do correspondente de “Despertai!” na Suécia

MILHÕES de bebês que se acham agora no ventre de suas mães jamais nascerão. Não terão oportunidade de ver ou de conhecer seus próprios pais, ou de usufruir sua herança genética e legal. Serão destituídos de tudo. Por quê? Primariamente, porque vieram à existência sem serem desejados, e aqueles que não os querem resolveram livrar-se deles. Chama-se aborto à execução de tal decisão.

Embora muitos países não conservem estatísticas sobre os abortos, há evidência de que milhões de abortos “legais” e ilegais são feitos no mundo a cada ano. Cerca de meio milhão de abortos “legais” foram feitos nos Estados Unidos em 1971. Na Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e Iugoslávia, há mais abortos do que nativivos. E por volta de 744.000 abortos foram feitos por médicos especialmente designados no Japão, em 1969.

A Liberalização das Leis de Aborto

Quase em toda a parte; aumenta o número de gravidezes indesejadas. O clamor em muitos países é a favor da liberalização das leis de aborto. Exemplo disso é a Suécia. Apesar de certas exceções, devido a circunstâncias especialmente angustiantes, a legislação atual da Suécia proscreve o aborto. Mas, muito mais mulheres desejam abortos por motivos outros que não os permitidos por lei. Milhares de mulheres grávidas se dirigem a países vizinhos, que têm leis menos rigorosas para fazer abortos. Muitas outras conseguem abortos ilegais. Isto levou à liberalização em se aplicar a lei atual e ao número crescente de exceções feitas. Tudo isto fornece base para se considerar uma nova legislação. Por conseguinte, já em 1965, uma comissão oficialmente nomeada de especialistas na Suécia começou a preparar um relatório, estabelecendo recomendações para essa nova legislação. Em 1971, o relatório foi submetido ao chefe do Departamento de Justiça e ao público. A comissão recomendava que a comunidade deveria proteger a mulher “por lhe fornecer o direito legal de ser operada tão cedo quanto possível, e sempre pelo processo que menos exigisse

Por Que as Mulheres Querem Abortos

Nos países em desenvolvimento, a pobreza, a doença e o excesso demográfico são os principais fatores que motivam os abortos. Mas, na Suécia, e em outras terras mais tecnicamente avançadas, as circunstâncias individuais são a principal consideração em elas quererem abortos. Talvez seja a debilidade física, não gostar de crianças, o medo do parto, a idade avançada, a pouca idade, o estupro, a infidelidade de qualquer dos cônjuges, os atrasos que ter o bebê causaria à educação, o pai desconhecido ou vários possíveis pais, a pressão dos genitores, a vergonha e coisas semelhantes. A chamada revolução sexual, com sua promiscuidade e o precoce despertamento sexual dos jovens, conduziu ao tremendo aumento de gravidezes indesejadas, em especial sem casamento. Isto, também, aumentou a demanda de maior facilidade em obter abortos.

Não obstante, o problema das gravidezes indesejadas não é solvido simplesmente pela legalização dos abortos. O aborto não é apenas uma outra forma de prevenção da gravidez. É uma operação delicada no corpo humano, que exige leitos hospitalares, cirurgião e peritos, equipes de enfermeiras, tratamento médico, instrumentos e, naturalmente, dinheiro. O aborto resulta na matança do feto, e poderá também prejudicar a mãe, tanto física como mentalmente.

Métodos Abortivos

A dilatação e curetagem (D e C) é um processo usado nos abortos em estágios iniciais, quando o feto não tem mais de doze semanas. A paciente é anestesiada e dilata-se o colo do útero com instrumentos de metal. Daí, o cirurgião “raspa” o interior do útero com uma cureta, instrumento em forma de colher, até que o feto saia. Possíveis complicações resultantes dessa operação incluem grandes perdas de sangue, infecção e perfuração do útero. A operação talvez resulte também em perturbações menstruais, em infertilidade e em complicações numa gravidez futura.

A sucção ou aspiração a vácuo substituiu gradativamente a dilatação e curetagem nos abortos nos primeiros estágios: Primeiro se dilata o colo do útero. O cirurgião então insere um tubo de plástico. Este tubo está ligado a uma bomba a vácuo, a qual, quando ligada, suga ó feto, a placenta e as membranas. A operação talvez seja seguida de uma raspagem com pequena cureta para se garantir que todo o tecido fetal e placentário tenha sido removido. As complicações, embora menos sérias no método de sucção, são similares às da dilatação e curetagem.

O método de injeção é usado depois da décima segunda semana de gestação. Na Dinamarca e na Grã-Bretanha, sabões medicamentosos (utus paste) são injetados. Em outros países, uma injeção similar de uma solução de 20 por cento de sal é usada até a décima sexta ou décima sétima semana de gravidez.

Depois deste estágio de gestação, emprega-se comumente outro método de injeção. O cirurgião insere comprida agulha oca quer no abdômen, abaixo do umbigo, quer através da vagina e o colo do útero até a cavidade uterina e retira parte do fluido amniótico que envolve o foto. Ele então injeta vagarosamente uma quantidade correspondente de solução salina. Ao invés de sal, alguns médicos usam glicose ou formalina. A solução mata o feto e provoca as contrações do parto, usualmente em questão de doze a quarenta e oito horas depois da injeção. O feto é expelido da mesma forma como no caso dum nascimento normal.

A possibilidade de complicações nesta forma abortiva é maior do que nas realizadas nos estágios iniciais da gravidez. O tecido placentário talvez permaneça. Poderá resultar a infecção. Amiúde, tais complicações são acompanhadas de febre e sangria. Em alguns casos, parte da solução salina passa para a corrente sangüínea da mulher. Isto pode levar a convulsões e à formação de coágulos.

Fazer um aborto por cesariana, histerotomia, é similar à operação feita quando a mulher não consegue dar à luz da forma normal a uma criança cuja gravidez foi levada a termo. A paciente é anestesiada, e, depois disso, o cirurgião faz uma incisão pelo abdômen inferior até o útero. O feto e a placenta são então removidos do útero.

Este meio de realizar um aborto envolve maiores riscos do que a injeção de uma solução salina. Daí, também, a cicatriz no útero talvez se rompa mais tarde num parto normal. É por isso que muitos médicos acham que os partos futuros devem ser feitos por cesariana.

Outros Riscos e Efeitos Prejudiciais

Sem considerar o estágio da gestação, a perda fatal de sangue é uma possibilidade em todo aborto. Por este motivo, até mesmo as operações “legais” nos estágios iniciais são feitas em hospitais bem-equipados. Ali, o grupo sanguíneo da mulher sempre é determinado de antemão, e frascos de sangue sempre se acham disponíveis para transfusões de emergência.

Depois dum aborto, a mulher talvez fique estéril. Uma dentre as várias causas possíveis disto é a inflamação pós-operatória das trompas de Falópio.

O aborto também envolve certo grau de sofrimento mental, que é seriíssimo efeito. A mulher grávida sabe que é responsável pela vida continuada de outra criatura humana. É somente natural que ela pense na criança que se desenvolve. Por isso, se obrigada a procurar alguém que mate o feto, isto coloca considerável tensão mental sobre ela, visto ser contrário ao amor maternal. Ela talvez tente persuadir-se de que um feto de seis, doze ou dezesseis semanas não é ainda um filho real e que poderá ter outro filho. Todavia, ela sabe que há possibilidade de jamais poder ter outro filho, e ela definitivamente sabe que será impossível ter da novo o mesmo filho.

Em relação ao aborto em si, muitas mulheres sentem a tensão mental. A espera entre a injeção de sal e o conseqüente aborto é mui provador para considerável número delas. A mulher tem primeiro de sentir a matança do feto e então tem de tomar parte ativa no estrênuo processo do parto.

Num hospital na Suécia, foram investigadas as reações das mulheres que abortavam pela solução salina. Algumas se expressaram da seguinte forma: “Quando injetaram a solução salina, eu sabia que não havia mais jeito de voltar atrás.” “Eu fui para o lavatório e se deu o aborto. Eu mesma tive que cuidar do feto.” “Senti que algo saía de mim e quando levantei a coberta, vi o feto.” “Foi terrível.” “Não se sofre nem a metade quando se tem um filho.”

Mesmo anos depois do aborto, a mulher ainda sente o impacto emocional. Escreve a instrutora clínica Naomi Leiter: “Ela jamais se esquece realmente da gravidez, do pânico, e do aborto. Com freqüência, ela se sente deprimida, às vezes culpada.” Naomi Leiter também observa: “Tenho visto várias mulheres que, quinze anos depois do seu aborto, nutriam sentimentos de pesar e de remorso, porque então estavam já na menopausa e não tinham filhos.” — New York State Journal of Medicine, 1.º de dezembro de 1972.

Se é provador para muitas mulheres, o aborto também é provador para muitos cirurgiões, enfermeiras e outros membros da equipe médica. Alguns abortos ocorrem bem tarde e os fetos são fortes e saudáveis quando são tirados. Tem havido casos de bebês abortados se reavivarem por si mesmos nos sacos de lixo junto aos incineradores hospitalares. Em especial, dar fim a fetos vivos leva a conflitos de consciência. Há enfermeiras que abandonaram este serviço de modo a não sofrer um colapso total. Em alguns casos, sentiram-se tentadas a dar uma oportunidade de sobrevivência a grandes fetos vivos, por criá-los às escondidas.

O Conceito Bíblico

Apesar de todos os riscos e aspectos detestáveis do aborto, há aqueles que justificam tal prática. Mas, poder-se-ia perguntar: Se é errado matar bebês recém-nascidos, não é igualmente errado matar um bebê que se desenvolve na madre? Se é correto tentar preservar a vida de bebês prematuros em incubadoras, não será correto preservar a vida dum feto no ventre?

O Criador da vida, Jeová Deus, considera a vida como sagrada. O aborto provocado deliberadamente é um ato criminoso à vista de Deus. Sua lei a Israel, para exemplificar, protegia a vida dum bebê por nascer. Se certa mulher grávida, numa luta entre homens, sofresse um acidente fatal ao feto, tinha-se que pagar vida por vida. — Êxo. 21:22-25.

A freqüência dos abortos hoje também se relaciona ao fato de o homem ignorar outras leis de Deus. As pessoas desejam a chamada moral livre, e colhem resultados indesejados — cônjuges indesejados, doenças indesejadas e gravidezes indesejadas. Em seus empenhos de fugir das conseqüências da maneira mais fácil, desejam divórcios mais fáceis, tratamento médico mais fácil e leis menos rigorosas. Mas, isto não as tem poupado das conseqüências trágicas adicionais. A única solução para a trágica situação moral hodierna é o homem e a mulher se amarem nos vínculos do matrimônio, planejando com sensatez sua vida em comum e obedecendo lealmente a seu Deus e Criador.

[Fotos na página 9]

“O aborto talvez seja o método de controle da natalidade mais amplamente usado no mundo de hoje.” — Divisão Demográfica da ONU.

Alguns abortos são realizados depois da vigésima semana. Com dezoito semanas, esta é a criatura viva que é destruída.

A maioria dos abortos são feitos com dez semanas de gestação ou antes. Com onze semanas, é isto que é destruído.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar