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  • g73 22/11 pp. 16-19
  • A forma de vida na Coréia

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  • A forma de vida na Coréia
  • Despertai! — 1973
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Despertai! — 1973
g73 22/11 pp. 16-19

A forma de vida na Coréia

Do correspondente de “Despertai!” na Coréia

OS COREANOS são um povo muito robusto e extremamente amigáveis. São quietos e reservados quando se acham por perto dos membros mais idosos de suas famílias, mas, em outras ocasiões, são especialmente brincalhões e animados em suas conversas diárias. Isto faz surgir a pergunta de muitos visitantes à Coréia: “Sobre que discutem aqueles dois?”

A resposta do guia é usualmente a mesma: “Sobre nada. Ele está convidando o outro a tomar uma chávena de chá.” Um convite para tomar uma chávena de chá, feito por um coreano, poderia ser considerado por um inglês como o início de uma briga na rua.

Em geral, os coreanos são pessoas que se sentem honradas e felizes e que gostam muito de estar em companhia de outros, rindo e conversando. Se os convivas forem estrangeiros, é duplo o prazer do anfitrião. Talvez cante sua música favorita para eles, ao receber convidados em sua casa. No entanto, o costume coreano é que os convidados correspondam e cantem sua música favorita para seu anfitrião. Isto exige que se limpe bastante a garganta e se ofereçam desculpas, mas o anfitrião insistirá. É um costume coreano.

Muitos visitantes estrangeiros cometem o erro de julgar os coreanos pelos padrões modernos. Não consideram que a Coréia tem mais de 4.000 anos de história registrada e elaborado conjunto de regras de etiqueta. Quase tudo que o coreano faz se baseia de uma forma ou outra no sistema de etiqueta.

Visita a Uma Casa Coreana

Considere, por exemplo, uma visita típica de um estrangeiro a uma família coreana. As casas amiúde são inteiramente cercadas de muro alto, com enorme portão de entrada com pequeno telhado sobre ele. O portão talvez diste uns vinte a trinta metros da casa.

Assim, ao bater no portão, não se deve bater de leve. Bate-se com força no portão, até mesmo faz-se com que gire de um lado para o outro em suas dobradiças, para chamar a atenção da empregada da casa. Ela sai, nota um estrangeiro junto de um coreano, e imediatamente corre para dentro da casa para chamar a moradora, usualmente a dona de casa. Após saudar a moradora com uma mesura e uma saudação honorífica, declara-se a finalidade da visita e a moradora em geral convida os visitantes para a sala interna da casa.

Após acomodar os convidados no chão, sobre pequenas almofadas, a moradora sai um tanto apressada. Vai com a empregada para a cozinha preparar alguma espécie de petisco. Espera-se que o visitante aguarde pacientemente a sua volta, mesmo que leve dez minutos ou mais.

Dentro em pouco, de forma tão apressada como saiu, a moradora volta, passando pelas portas de deslizar e coloca uma mesinha entre os dois convidados e passa e enchê-la da vários biscoitos, doces e frutas descascadas. Então ela oferece café ou chá e põe ela mesma o açúcar, num gesto de cortesia. Apenas depois disso é que se consegue conversar ligeiramente, mas não tem nada que ver com a finalidade da visita. Várias outras coisas precisam ser feitas primeiro. De onde é? Que idade tem? É casado? Tem filhos? Se não, por que não? Perguntas pessoais que, para um ocidental, seriam inteiramente inapropriadas, são feitas sem qualquer embaraço e são de bom gosto; o costume coreano as permite.

Depois do chá e das frutas, e de se ter respondido a outras perguntas, a moradora se reclina para trás, satisfeita de que recebeu bem seu conviva, e finalmente indaga: “Bem, qual é exatamente a finalidade de sua visita à minha casa?”

Casas Coreanas

As casas em que moram os coreanos da classe média são usualmente construídas de telhado de telhas de cerâmica e de grandes tábuas ásperas por dentro e por fora. Os espaços entre as tábuas são enchidos de adote molhado e então pintados quando este fica seco. A varanda é feita de madeira polida. Entra-se na casa por meio de portas deslizantes feitas de armações de madeira cobertas de papel.

Lá dentro, a sala interior da casa é limpíssima, mas praticamente desprovida de mobília. Talvez haja grande armário de madre-pérola encrustada que contém as roupas de vestir e de cama da família. Usualmente há também pequena penteadeira com espelho e com cosméticos sobre a prateleira. A penteadeira não tem banquinho colocado à sua frente, visto que é bem baixa, e usada quando a pessoa se senta no chão, com as pernas cruzadas. Um televisor complementa a mobília da sala, se for numa cidade grande.

O assoalho é dum tipo de cimento revestido de papel acetinado e ceroso que é fácil de limpar. Nunca se usam sapatos na casa e usualmente não existem cadeiras, e nenhuma cama. O chão é usado em lugar de cadeiras e camas.

O chão é aquecido por meio duma fogueira por baixo. Condutos ou canos colocados no cimento levam o calor a todas as partes do assoalho. O mesmo fogo que aquece o assoalho é usado pela dona de casa para fazer suas refeições. A cozinha simplesmente está situada ao lado da casa, e abaixo do nível do assoalho dos quartos principais da casa.

Quando chega a hora de se comer, pequenas mesas dobráveis são colocadas e a família come com as pernas cruzadas sobre o chão. Na hora de dormir, trazem-se acolchoados de dormir e a família dorme junta no assoalho aquecido. Dorme-se sobre grosso acolchoado, e outro é usado como coberta.

Roupa Coreana

Os homens coreanos usualmente se vestem com roupas do estilo americano e europeu. No entanto, as mulheres ainda usam as vestes tradicionais. Seu vestido principal é chamado chima.

Trata-se de comprida saia solta que se estende de pouco acima da cintura natural até abaixo dos tornozelos. Pode ser de qualquer cor e ter qualquer padrão, mas usualmente é colorida. Um manto de cores vivas, com mangas, é usado sobre essa saia comprida e, ao invés de ser abotoado, unem-se as duas pontas da fazenda e elas são presas com um broche decorativo. Com o cabelo puxado bem para trás para formar um coque apertado, e vestidas com os brilhantes trajes tradicionais, as mulheres coreanas têm a aparência mui graciosa e feminina.

O Que Comem os Coreanos

Os coreanos saboreiam interessante variedade de alimentos simples e naturais em sua constituição, e são mui saudáveis. São populares a carne e os peixes, mas não são comidos em grande quantidade. A dieta consiste principalmente de legumes e várias frutas e nozes. Os alimentos em geral são quentes e apimentados. Não são cozidos demais, mas apenas cozidos de leve e comidos junto com o molho de soja ou molho de pimentão. O arroz é o prato básico, e consomem-se grandes porções. Junto com o arroz, uma refeição típica talvez inclua o seguinte:

Kimchi, que é um prato quente e bem temperado. Compõe-se de repolho picado, ou pepino, ou nabos, curados numa salmoura de molho de pimentão, sal, alho, e glandes, com pedaços de peixe que foram bastante temperados. Talvez também haja: espinafre cozido no vapor, brotos de feijão, feijão coalhado e frito em óleo, sopa de algas marinhas, ostras cruas, lula crua ou lula frita no açúcar.

Em se tratando duma ocasião especial, a refeição também poderá incluir a “carne ao fogo”. Trata-se dum prato parecido ao churrasco, cozido bem na frente da pessoa à mesa. À medida que cada pedaço fica no ponto, a pessoa pode apanhá-lo com seus fachis e mergulhá-lo em molho de soja antes de comê-lo. Não se trata dum prato temperado muito forte, e quase todos se deleitam com seu gosto ímpar, inesquecível.

Religião

A religião é parte principal da vida coreana. De uma população de 33 milhões, 19,6 milhões de pessoas afirmam associar-se com uma religião. Destas, mais de 12 milhões são budistas ou confucionistas. A adoração dos ancestrais, parte básica de ambas essas religiões, é praticada por mais de 30 por cento da população. A superstição e a adivinhação são comuns. Em cada esquina duma cidade podem-se ver adivinhos que fazem grandes negócios adivinhando a sorte.

Muitos começam a ver que, assim como o budismo não tem sido de grande ajuda para as pessoas nos últimos 2.000 anos, também é inútil confiar na ciência moderna. Em prova disso, recentemente, a imprensa local relatou que Seul é a cidade mais poluída do mundo. Muitos coreanos se voltam para algo melhor.

Em resultado, os coreanos se interessam quando as testemunhas de Jeová os visitam para explicar o que a Bíblia diz sobre o futuro do homem. Todavia, é interessante que não é bem acolhida a promessa da Bíblia de “vida eterna”. (João 3:16) “Oh, não”, talvez replique o coreano. “Temos todos de morrer. Precisam nascer outras pessoas e nós, os mais velhos, temos de morrer!” Afirmam isto porque sua religião ensinou-lhes desde o berço que a velhice e a morte são desejáveis, em especial visto que sua prole então lhes oferecerá sua adoração e sacrifícios.

Assim, ao falar aos coreanos sobre a Bíblia, o ministro das testemunhas de Jeová apelará para seu interesse em sua família imediata, e dirá algo assim: “Não seria verdadeira bênção viver uma vida longa e plena, e ver seus descendentes crescerem em ambientes pacíficos, tornando-se excelentes homens e mulheres que sempre mostrem respeito aos mais velhos?” Quando se lhes mostra que isto é algo que Deus promete na Bíblia, muitos coreanos de coração honesto anseiam aprender mais.

Mais de 20.000 estudos bíblicos são dirigidos cada semana nos lares coreanos pelas testemunhas de Jeová, e muitos aceitam as verdades bíblicas e se tornam ministros zelosos. Mais de 16.700 testemunhas de Jeová pregam hoje na Coréia, em comparação com menos de 8.000 há cinco anos atrás apenas. No verão setentrional passado, de 1 a 5 de agosto, realizou-se uma assembléia internacional das testemunhas de Jeová em Seul, Coréia, sendo realizados programas em inglês cada manhã para familiarizar os visitantes com os costumes e o fundo histórico do país.

A Coréia é uma das nações de mais rápido desenvolvimento no mundo: seu produto bruto nacional cresce a mais de 10 por cento ao ano. E o coreano médio é bem instruído. Ao mesmo tempo, há uma distinta forma de vida oriental aqui que fascina a muitos ocidentais.

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