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  • A humanidade chega à encruzilhada em 1914 — por quê?

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  • A humanidade chega à encruzilhada em 1914 — por quê?
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g74 22/4 pp. 16-20

A humanidade chega à encruzilhada em 1914 — por quê?

VIVENDO agora, em 1974, por que deveria interessar-se no ano de 1914? Porque, quer já estivesse vivendo naquele tempo, quer não — o que ocorreu naquele ano o atinge.

Desde 1914, o mundo inteiro se tornou como espaçonave que fugiu do controle, movendo-se cada vez mais rápido em direção a grave perigo. Para sabermos como surgiu essa situação, precisamos entender a cadeia de eventos que se iniciaram naquele ano.

Comparado ao nosso violento século vinte, o século anterior é corretamente descrito como “século de paz”. Em 1914, irrompeu a Primeira Guerra Mundial, que mudou tudo isso. Para avaliar exatamente quão ampla é a mudança, considere como o historiador A. J. P. Taylor descreve a Europa continental antes do início da Primeira Guerra Mundial:

“Em 1914, a Europa era uma só comunidade civilizada, mais ainda que no auge do Império Romano. Um homem podia viajar de norte a sul e de leste a oeste do Continente sem um passaporte, até chegar às fronteiras da Rússia. . . . Podia fixar-se num país estrangeiro para trabalhar ou recrear-se sem formalidades legais, exceto, ocasionalmente, algumas exigências sanitárias. Toda moeda valia tanto quanto o ouro, embora sua segurança repousasse, em última análise, na perícia dos financistas da ‘City’ de Londres. Havia formas políticas comuns. . . . Quase em toda parte os homens podiam estar seguros de receber tratamento razoavelmente justo nos tribunais de justiça. Ninguém era morto por motivos religiosos. Ninguém era morto por razões políticas, apesar do rancor um tanto sintético amiúde demonstrado nas disputas políticas. A propriedade privada era segura em toda parte.” — “From Sarajevo to Potsdam.”

Onde pode encontrar condições assim hoje — na Europa ou em qualquer outra parte da terra? Como declara Joseph Wood Krutch:

A Primeira Guerra Mundial [1914-1918] . . . pôs fim a vários séculos de crescente otimismo, conforto, autoconfiança, e da sensação de que o futuro da civilização estava garantido, por ter ela, finalmente, encontrado o rumo certo.”

Grande Momento Decisivo

O ano de 1914 assinalou muito mais do que o fim da paz comparativa que prevalecera por tanto tempo. Assinalou um crucial momento decisivo na história do mundo da humanidade, o início duma época de crise que por fim se aproxima de seu clímax. Olhando para trás, na história, é o seguinte o que os observadores dizem agora:

“Ao passar o tempo, desde os dias de agosto de 1914, tornou-se cada vez mais claro que o irrompimento da Primeira Guerra Mundial significou o fim de uma era.” — “The Norton History of Modern Europe.”

“A Primeira Guerra Mundial foi significativo marco na estrada dos eventos mundiais. Marcou o fim de uma época e o início de outra.” — Coronel R. Ernest Dupuy, introdução do livro “World War I: A Compact History”.

Mas, o que dizer da segunda guerra mundial, que findou em 1945 com as explosões atômicas? Não assinala o verdadeiro momento decisivo para a humanidade? Não! respondem os historiadores. E mostram por que não. Considere só:

“A guerra de 1914-1918 é às vezes chamada de Primeira Guerra Mundial, e às vezes de Grande Guerra. O segundo é o título correto, pois foi um momento decisivo da história. A Segunda Guerra Mundial, e a Guerra Fria, são apenas arremedos da terra em dificuldades de formar um padrão estável das novas emoções, novas condições, e novos organismos erguidos pela Grande Guerra [de 1914-1918].” — John Masters, “Fourteen Eighteen” (1914-18).

“Cada vez mais os historiadores olham para trás, para a Primeira Guerra Mundial, como o grande momento decisivo da história moderna, o colapso catastrófico que abriu o caminho para outros.” — D. F. Fleming, “The Origins and Legacies of World War I” (As Origens e os Legados da Primeira Guerra Mundial).

Previsto o Momento Decisivo — por Quem?

Mas, sabia que, muito antes de 1914 — de fato, mais de um quarto de século antes — havia pessoas que apontavam para aquele ano como um de grande significado para toda a humanidade? A história mostra que sinceros estudantes da Bíblia, conhecidos hoje como testemunhas de Jeová, fizeram exatamente isso. Observe o seguinte:

Lá em 30 de agosto, de 1914, o World de Nova Iorque, na seção de revistas, disse: “O horrível irrompimento da guerra na Europa cumpriu uma profecia extraordinária.” Passou a declarar:

“No último quarto de século, por meio de pregadores e pela imprensa, os ‘Estudantes Internacionais da Bíblia’ [testemunhas de Jeová] . . . têm proclamado ao mundo que o Dia da Ira, profetizado na Bíblia, raiaria em 1914.

“‘Olhem bem para 1914!’ — tem sido o brado de centenas de evangelistas viajantes que, representando este estranho credo, percorreram o país de alto a baixo, enunciando a doutrina de que ‘está próximo o Reino de Deus’.”

Por que apontavam para 1914 — o próprio ano que os historiadores afirmam agora ser o “momento decisivo” da história moderna — como sendo data marcada? A profecia bíblica os levou a fazer isso.

Vendo a referência de Jesus aos “tempos designados das nações” em Lucas 21:20-24, desejavam saber quanto tempo deveriam durar tais “tempos”, e quando entraria em ação o reino de Deus por seu Filho, retirando o controle da terra das mãos das nações políticas. (Dan. 2:44) Sabiam que Deus há muito tivera um reino representativo em funcionamento na terra, no reino de Judá, dizendo-se que seus reis se sentavam ‘no trono de Jeová’, como Seus representantes. (1 Crô. 29:23) Mas, tal reino foi derrubado no ano 607 A. E. C., quando o cabeça do Império Neo-babilônico, Nabucodonosor (II) o esmagou. Bem, então, se os “tempos designados das nações” para o domínio exclusivo da terra começaram então, quanto durariam? Quando terminariam? E o que isto significaria para nós, hoje?

Um outro elo na cadeia de evidência foi encontrado na profecia de Daniel, a que Jesus se referiu duas vezes quando profetizava sobre o estabelecimento de seu reino. (Compare Mateus 24:15, 21 com Daniel 11:31; 12:1.) A evidência ali era de que os “tempos designados” seriam sete. (Dan. 4:16, 23)a Quanto tempo abrangeriam estes “sete tempos”?

Em Revelação 12:14, fez-se referência a “um tempo, e tempos, e metade de um tempo” ou ‘três tempos e meio’ (“três anos e meio”, New English Bible; também, Soares, margem; The New American Bible; The Jerusalem Bible). Este mesmo capítulo, no versículo 6, mostra que estes ‘três tempos e meio’ equivalem a 1.260 dias. Sete tempos, como é lógico, seriam o dobro disso: 2.520 dias.

Mas, depois de 2.520 dias desde a queda do reino representativo de Deus em Judá, nada mudou. E, visto que Jesus declarou que os “tempos designados das nações” ainda estavam em progresso em seus dias, seis séculos depois da derrubada de Judá, torna-se claro que mais de 2.520 dias estão envolvidos. O que se conclui, então?

Mais uma vez, a Bíblia fornece a chave. Revelou o uso, feito por Deus na profecia, de um dia como representando um ano. (Veja Números 14:34; Ezequiel 4:6.) Aplicando esta fórmula bíblica de “um dia por um ano”, os sete tempos equivalem a 2.520 anos. Assim, contando-se desde 607 A. E. C., quando as nações gentias obtiveram o domínio exclusivo da terra, quando terminam esses “tempos designados”?

A resposta é 1914. As testemunhas de Jeová apontaram para esse ano já desde 1876, num artigo escrito por C. T. Russell, e publicado em Bible Examiner. Trinta e oito anos depois, chegou esse ano marcado de 1914. Com ele veio o irrompimento da Primeira Guerra Mundial e a multidão de mudanças drásticas que o acompanharam.

Antes de Findar Esta Geração

Todavia, o que significa isso para nós hoje? Por que dar tão grande importância ao fato de que este momento decisivo foi previsto por meio da profecia bíblica? Afinal de contas, aqui estamos nós, quase sessenta anos depois. Das pessoas que viviam em 1914, e que tinham idade suficiente para saber o que se passava, a maioria nem sequer vive agora, e aqueles que restam estão bem adiantados nos anos, são idosos.

É precisamente por isso que tais assuntos são considerados tão importantes, vitalmente importantes, para todos nós. Não só foi predita a data do momento decisivo do mundo, mas as condições que se seguiriam também foram preditas, e revelou-se exatamente para onde leva o atual curso da humanidade, qual será o resultado final. E, o que é muito importante para nós, foi predito que tal resultado final ocorreria no período de vida de apenas uma só geração, a geração que estava viva em 1914.

Cristo Jesus, o mais renomado profeta da história humana, foi quem predisse isto. Sua profecia era dupla. Teria um cumprimento inicial naquele tempo (no primeiro século da Era Comum) e um cumprimento muito maior no tempo de o reino messiânico de Deus entrar em ação em escala mundial. Na profecia, disse Jesus: “Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas as coisas ocorram.” (Mat. 24:34; Rev. 21:2-4) Qual tem sido o resultado?

O que ele disse se provou verídico no primeiro século. O primeiro cumprimento da profecia tornou-se assunto de registro histórico menos de quarenta anos depois — no período de vida daqueles que ouviram a profecia.

Jesus também predisse a destruição completa de Jerusalém e a dispersão daquela nação judaica. (Luc. 21:5, 6, 20-24; compare com Lucas 19:41-44.) Foi precisamente isso que ocorreu no ano 70 E.C. quando as legiões de Roma devastaram Jerusalém.

Podemos estar igualmente certos de que, da geração que vivia em 1914, alguns verão o cumprimento principal da profecia de Cristo Jesus e a destruição em que culmina. Isto significa que a humanidade se acha agora no tempo mais crucial de sua história, quando a regência desta terra e de todos os assuntos humanos passará das mãos de imperfeitos regentes políticos e virá a repousar em um justo governo feito pelo próprio Deus.

Por que podemos estar certos disso? De novo, é simplesmente por causa de uma data — 1914 — ter sido prevista como ponto de mudança mundial? É só isso que existe para garantir que a “geração” predita na profecia de Jesus date daquele tempo? De forma alguma. Há uma série de outras razões para se ter sólida convicção de que este é o caso.

Isto se dá porque Cristo Jesus incluiu um sinal em sua profecia — sinal com inúmeras características que positivamente identificariam a geração que devia ver cumprida sua profecia para os nossos tempos.

Vemos hoje esse sinal para os nossos tempos? E, visto que o cumprimento principal da profecia não se aplica a uma única nação, mas a toda a humanidade, em toda a parte, vemos este sinal — todas as suas características — em escala global, em toda a terra?

[Nota(s) de rodapé]

a Para obter evidência clara quanto à razão pela qual esta profecia tem um cumprimento posterior e maior, além de sua aplicação inicial ao imperador babilônico Nabucodonosor II, queira ver o livro “Caiu Babilônia a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, em inglês, páginas 174-181 ou A Sentinela de 15 de junho de 1965, páginas 375-381; também, o livro Aid to Bible Understanding, págs. 94-96.

[Diagrama na página 19]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

1914, Início dos Preditos “Últimos Dias”

Uma Só Geração

Fim da Velha Ordem

Início da Nova Ordem de Deus

[Foto na página 17]

“Profecia de 25 Anos dos ‘Auroristas do Milênio’.” (Revista “The World”, 30 de agosto de 1914.)

[Gráfico na página 18]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

SETE TEMPOS SIMBÓLICOS

2.520 ANOS

A. E. C. E. C

607 A. E. C. 1914 E. C.

Em 607 A. E. C., caiu o reino típico de Deus, de Judá, e os reinos gentios regeram a terra inteira. Em 1914 E. C. findaram os “tempos designados das nações”, e “o reino do mundo” foi dado a Cristo.

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