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  • Despertai! — 1974
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Despertai! — 1974
g74 22/11 pp. 23-25

Alimentos marinhos — por que custam mais?

OS ALIMENTOS marinhos, como tudo o mais hoje, custam mais. Em alguns lugares, são quase tão custosos quanto a carne de vaca. Por quê?

Há razões especiais para o custo do peixe, em espiral crescente. Mas, numa frase, eqüivalem ao seguinte: O alimento marinho custa mais porque se acha mais reduzido. Quando existe grande demanda para algo em oferta reduzida, os preços sobem.

Menos peixes? Sim! Os homens se voltaram para os mares a fim de lhes fornecer alimentos que a agricultura não supre em quantidades suficientes para a crescente população mundial. Mas, ao assim fazer, apegam-se a um equívoco fundamental. Os mares, criam eles, contêm ilimitada reserva de peixe comestível.

Agora verificam que algumas espécies de peixes se acham praticamente esgotadas, retiradas dos oceanos. O que é responsável por isso?

Efeito do Equipamento Pesqueiro

Por um lado, o novo equipamento. Como assim? Bem, no passado, à medida que os homens retiravam quantidades razoáveis de alimento dos oceanos, os peixes se recompunham, e os oceanos permaneciam bem estocados. Mas, agora, o equipamento novo, altamente sofisticado, intensificou tanto a pesca a ponto de provocar o declínio de muitas espécies.

O equipamento novo inclui, desde meados de 1950, traineiras especialmente equipadas de redes lançadas da popa, ao invés de pelos lados, como os modelos anteriores. Isto habilita a tripulação a puxar a rede com seis vezes mais peixes do que antes.

Ademais, as modernas traineiras, como “fábricas flutuantes”, tendo a bordo seu próprio equipamento para enlatar e congelar, conseguem manipular e processar mais peixes. Algumas têm uma capacidade de estocagem de mais de 10.000 toneladas brutas. Barcos especiais de transporte amiúde recolhem a presa dos barcos pesqueiros, permitindo-lhes permanecer no mar. A maior vantagem das traineiras torna-se, assim, tanto sua capacidade de ir a uma longa distância como a de permanecer no mar até por um ano. Centenas de tais barcos operam hoje, partindo dos pontos chaves de pesca do mundo. Com que efeitos? Considere um só exemplo, a costa oriental do continente norte-americano.

Naquelas águas pesqueiras, tidas como entre as melhores do mundo, há muitas traineiras modernas, empregadas pela União Soviética, Japão, Espanha, Alemanha, e outras nações. Atualmente, todas as espécies virtuais que tornaram famosas aquelas águas sofrem de drástico excesso de pesca. Similar situação acontece ao largo da costa da Noruega. À medida que os peixes se tornam mais escassos e acirra-se a competição para se obter os peixes disponíveis, coloca-se em serviço a tecnologia cada vez mais recente. Valiosos estoques de peixes ficam ainda mais reduzidos, ao passo que, ao mesmo tempo, aumentam os custos do equipamento. Estes custos crescentes são repassados ao consumidor de alimentos marinhos do mundo.

Mas, se uma nação moderna não dispusesse do mais recente equipamento pesqueiro, faria baixar os preços dos alimentos do mar? Não, como se mostra nos EUA, que não dispõem de barcos modernos. Afirma W. A. Sarratt, editor de The Fish Boat (O Pesqueiro): “A frota da Nova Inglaterra é em geral obsoleta e, portanto, tem dificuldade em competir com os barcos modernos e eficientes dos países estrangeiros, que também pescam em seus lugares tradicionais.” Grande parte dos peixes vendidos nos EUA foram realmente pescados em águas próximas às costas estadunidenses, processados no exterior e então vendidos no mercado dos EUA! Em resultado, custam mais do que se tivessem sido pescados pelos pescadores domésticos.

Atualmente muitos estadunidenses desejam que o país proteja suas águas pesqueiras. Exigem que a nação amplie suas águas territoriais de pesca, isto é, a parte do oceano que todas as nações costeiras afirmam ser legalmente sua. Argumentam, com efeito, que ‘os peixes ali são nossos. Nós, e não os estrangeiros, deveríamos poder pescá-los e vendê-los a nosso próprio povo’.

A Questão das Águas Territoriais

Se os EUA, nesta época, ampliassem grandemente suas águas territoriais de pesca além do atual limite de doze milhas, não seriam o primeiro país a fazê-lo. A Islândia, a fim de proteger sua economia com base na pesca, ampliou seus limites a 50 milhas, em setembro de 1972. Isto precipitou a “guerra do bacalhau”, de um ano de duração, com a Grã-Bretanha, cujos barcos estavam acostumados a operar nessas mesmas águas.

Recentemente conseguiu-se um acordo entre as duas nações, permitindo que a Grã-Bretanha obtivesse uma quota de peixes dessas águas disputadas. A Grã-Bretanha, com efeito, destarte reconheceu o direito da Islândia de regulamentar a pesca numa zona costeira maior.

Outras nações, também, notavelmente da América Latina e algumas da África, afirmam agora que seus limites territoriais de águas pesqueiras são de 200 milhas. Os barcos que as invadem sofrem pesadas multas. Mas, se os EUA agissem dessa forma, será que realmente seriam reduzidos os preços de alimentos marinhos para o mediano consumidor dos EUA?

Os críticos argúem que Não. Águas territoriais pesqueiras mais amplas, dizem, não tomam o lugar de melhor equipamento de pesca. De qualquer modo, com águas territoriais ampliadas ou não, parece que o comprador de alimento marinho dos EUA continuará a despender mais dinheiro por menos produtos. O equipamento moderno custa dinheiro e esgota as reservas piscosas. Velho equipamento resulta em menos peixes. No fim das contas, cada método significa menos peixes. E isso prenuncia preços mais altos.

Outras Razões de Haver Menos Alimentos Marinhos

Outro fator que contribui para maiores custos dos alimentos marinhos, através da dizimação da vida marinha, é a poluição. O explorador oceanográfico francês, Jacques-Yves Cousteau, calcula que, nos últimos vinte anos, a vida marinha tenha sido reduzida em 40% graças à poluição. As pessoas informadas não crêem que ele exagerou o problema.

Outra razão para a aparente falta de alimentos marinhos é o consumidor. Interessante é que, no mundo ocidental, as variedades “populares” de peixes estão sumindo. Todavia, milhões no Oriente pescam peixes tidos como “impopulares” no Ocidente. Os pescadores ocidentais amiúde os desprezam porque não têm atrativos para o mercado. Súbita mudança nos gostos alimentares das pessoas — algo que não é provável que aconteça — poderia resultar no aparecimento simultâneo de mais peixes “comestíveis”.

Os problemas que confrontam os pescadores comerciais do mundo foram submetidos à discussão na Conferência sobre o Direito dos Mares, das Nações Unidas. Todavia, torna-se evidente a todos os observadores que o mar não solucionou a busca de alimento para alimentar os crescentes milhões de pessoas da terra. Custos mais elevados, resultantes de rivalidades econômicas e políticas, às vezes realmente tornaram mais difícil de se obter o alimento marinho.

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