BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g74 8/9 pp. 13-17
  • Confrontada com a ameaça de estupro

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Confrontada com a ameaça de estupro
  • Despertai! — 1974
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Ameaçadas de Estupro
  • Por Que o Aumento?
  • O Proceder Prudente
  • Perguntas dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2003
  • Elas resistiram a violadores
    Despertai! — 1984
  • Como poderá proteger-se
    Despertai! — 1981
  • Como evitar a tragédia do estupro
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
Veja mais
Despertai! — 1974
g74 8/9 pp. 13-17

Confrontada com a ameaça de estupro

“ESTUPRO: O Crime de Mais Rápido Aumento.” Este era o título de um artigo publicado por uma das principais revistas femininas dos Estados Unidos no verão setentrional de 1973.

Não pode haver dúvida da exatidão dessa declaração. A cidade de Nova Iorque presenciou um aumento de quase 40% em 1972, em comparação com 1971. Seattle, Washington, testemunhou um aumento de 400% desde 1963. E estas são as estatísticas apesar de que, segundo cálculos conservadores, de 75 a 80 por cento dos estupros não são comunicados à polícia.

O estupro é a relação sexual ilícita sem o consentimento da mulher e é efetuado à força. Muitas vezes resulta em doença venérea, gravidez indesejada ou num dano físico por toda a vida. Ademais, tem-se dito que “psicologicamente, o estupro é o mais traumático dos crimes contra as mulheres, e, para muitas vítimas, a investigação policial que se segue é ainda mais abaladora” — sem dúvida sendo esta uma das razões por que mais estupros não são comunicados à polícia. “Situa-se em primeiro lugar na lista de crimes que a mulher teme, e em último na lista de crimes sobre os quais a vítima deseja falar”, afirma certo relatório, e “jamais é esquecido pelas mulheres envolvidas”. Como disse certo oficial de polícia de Nova Iorque: “É preciso ser mulher para entender o choque que a vítima de estupro sente.” — Time, 23 de abril de 1973.

O que pode fazer a mulher se confrontada com um estuprador? O Superintendente-Auxiliar do Departamento de Polícia de Boston. J. M. Jordan, declarou que um “grito longo e alto” pode ser a melhor arma da mulher: Um artigo que ensinava às mulheres como rechaçar tais ataques concluía com similar conselho: “A técnica é simplesmente surpreender seu atacante, de modo que possa sair correndo; tente rechaçar, e não provocar, uma luta até o fim. E grite, grite, grite tão alto quanto possa.” — Revista McCall’s, julho de 1973.

Grite! Grite! Grite! Será isso bom conselho? Certamente que é. Exatamente quão bom é este conselho pode ser depreendido do que aconteceu em 12 de novembro de 1973 em um dos maiores hotéis de Brooklyn.

Ameaçadas de Estupro

O estuprador era um homem bem vestido. Tinha o físico dum jogador de futebol americano, tendo bem mais de 1,80 metros e pesando cerca de 113 quilos. Tomou o elevador até o décimo andar do hotel e ali começou a molestar uma inquilina, uma senhora de meia-idade, que conseguiu escapar de suas garras por gritar. Ela imediatamente chamou a polícia, e esta veio, mas não conseguiu localizá-lo no prédio, tendo ele fugido para os andares de baixo.

No segundo andar, viu duas vistosas jovens arrumadeiras que lhe perguntaram se poderiam servi-lo. “Sim, vocês podem”, disse e, puxando um revólver, ordenou que entrassem num dos quartos, cuja porta trancou duplamente. Assegurou-lhes que não ficariam feridas se não fizessem nenhum barulho. Disse que precisava dum lugar para esconder-se até que as coisas se acalmassem lá embaixo, e que as manteria presas ali por cerca de uma hora.

Acontecia que estas duas jovens senhoras eram ministras cristãs e começaram a conversar, de modo a aliviar a tensão. Uma delas lhe perguntou se poderiam ler algo enquanto esperavam. Ele disse que Sim, de modo que ela pegou um compêndio bíblico ao alcance das mãos, passou outro para a outra senhora e começaram a palestrar sobre o assunto de quanto tempo Noé pregou antes do dilúvio, sendo um assunto que surgira no dia anterior em seu ministério de campo cristão. Ela observou que deveria ter sido por quarenta anos, mas o homem pensava que tinha sido 200 anos. Dessa palestra, passaram a assuntos tais como o nome de Deus, Jeová, e o reino pelo qual Jesus ensinou seus seguidores a orar. Também lhe disseram que elas eram testemunhas cristãs de Jeová, e falaram sobre os altos padrões de conduta das Testemunhas. As duas senhoras não estavam especialmente atemorizadas, pois parecia como se estivessem numa palestra bíblica típica que estas jovens amiúde realizavam, em especial visto que o homem continuava a expressar suas próprias opiniões sobre tais assuntos.

Depois de quarenta e cinco minutos, porém, as coisas subitamente mudaram para um rumo inquietador. Ele olhou para o relógio e disse que teria de amarrá-las, a fim de ter tempo de fugir. Embora lhe assegurassem que isso não era necessário, ordenou que uma delas sentasse no chão dum armário, no que amarrou os pés dela com uma gravata, e as mãos nas costas. Então desligou a luz no armário e fechou a porta. Ordenou que a outra fosse para o banheiro, mas então mudou de idéia e, avisando-a que não gritasse nem berrasse, procurou abrir o fecho éclair de sua blusa. Ela exclamou: “Não! Não! Isso não!” e lhe disse que, se tocasse nela, ela berraria como ele nunca tinha ouvido ninguém berrar antes, e que, se ele quisesse atirar, era melhor que atirasse logo, porque, se ela não gritasse, seria como se já estivesse morta.

Ela lhe disse que o casamento era honroso perante Deus e que ela era casada, mas que aquilo que ele desejava fazer não era honroso. Também, se não gritasse, estragaria sua relação com Jeová Deus e a congregação cristã; que então seria desassociada ou excomungada da congregação e que isto seria pior do que ser morta, no que dizia respeito a ela. Ele parecia atônito. Não compreendia nada, de modo que pediu que ela repetisse o que dissera, o que ela fez, embora se sentisse temerosa e tremesse de medo. Como explicou mais tarde: “A situação me deixava doente e a simples idéia disso era tão repugnante que eu sabia o que teria de fazer.” Depois de tudo isso, ele tentou de novo abraçá-la, no que ela se afastou, dizendo: “Não me toque nem chegue perto de mim.”

Isto faz lembrar uma declaração feita pelo departamento de polícia de Dallas, Texas, a saber, que “as melhores defesas da mulher” são, entre outras coisas, “sua inteligência” e “um berro”.

Sim, esta jovem senhora no hotel de Brooklyn usou sua inteligência por usar seu conhecimento da Bíblia, desta forma desviando o tencionado estuprador de seu propósito. Em resultado, ele não tentou mais nada com estas duas senhoras, mas foi embora, depois de mandar que não deixassem o quarto antes de se passarem quinze minutos.

Frustrado pela segunda vez, este estuprador não desistiu. Chegando ao corredor, viu outra jovem vistosa e começou a conversar com ela, perguntando onde estavam os elevadores, como eram os quartos nesse andar, etc. Subitamente, aproximou-se dela e tentou empurrá-la para dentro de um dos quartos cuja porta estava aberta.

O que poderia fazer? Ele era bem uns 30 centímetros mais alto do que ela e pesava pelo menos o dobro. Ela fez o que a Bíblia indica que uma mulher jovem deve fazer: gritou, mais alto do que qualquer grito que dera antes. (Deu. 22:23-27) Isto era inteiramente inesperado pelo estuprador. Surpreso, correu para baixo pelas escadas no fim do corredor.

Quando as três jovens senhoras contaram sua história na delegacia, seus ouvintes, que aumentaram de três a oito homens e duas policiais, maravilharam-se com o que ouviam. Não conseguiam entender como duas destas jovens senhoras conversaram sobre a Bíblia com um pretenso estuprador. Uma das mulheres oficiais de polícia pediu mais informações sobre as crenças das testemunhas de Jeová e disse que, se mais mulheres tomassem essa posição determinada e firme, haveria menos de tais crimes.

Por Que o Aumento?

A experiência precedente num hotel de Brooklyn, em novembro passado, é apenas um dos casos deste crime social que aumenta em toda parte. E esse aumento é bem real. Como disse o editor do Campus Law Enforcement Journal (Jornal da Imposição da Lei no Campus), dos Estados Unidos, a respeito de tal aumento: “Não é apenas uma questão de mais mulheres o comunicarem. Acontece mesmo.”

Sem dúvida, uma das principais razões dos estupros sempre tem sido o extremo egoísmo dos homens que recusam a controlar seu instinto sexual. Como se expressou o Dr. Ralph Garofalo, do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Pessoas Sexualmente Perigosas: ‘Os homens normais encontram uma saída socialmente aceitável para seus desejos, enquanto o estuprador perde de vista todas as considerações morais ou legais.’ Mas, por que o grande aumento do estupro nos tempos modernos e nos anos recentes?

Discutindo as razões, um oficial de polícia de Seattle, Washington, encarregado do departamento de investigações de crimes sexuais, declarou: “Nosso inteiro clima moral, nossas atitudes quanto ao sexo e a roupa das mulheres têm de ser causas.” Também declarou que ‘a exposição aumentada à pornografia contribui para o aumento dos estupros comunicados’.

As mulheres têm seu quinhão de culpa. Para começar, até à idade de cinco ou seis anos, o período mais vital, as personalidades dos meninos são moldadas principalmente pelas mulheres, suas mães. E, ao crescerem, usualmente é a mãe que têm mais oportunidades de inculcar em seu filho o respeito pelas mulheres, tanto por palavras como pelo exemplo. Mas, são muitas as mães que falharam neste respeito. Culpadas de forma especial, e especificamente, são as parentas, tais como uma tia ou mesmo a mãe, que usaram os garotos como brinquedos sexuais, destarte iniciando-os num caminho que os leva a nutrir sentimentos agressivos para com as mulheres.

Uma nova estrela de cinema estadunidense, que afirma ocupar o lugar da que era o símbolo sexual dos EUA, jacta-se de seus encantos e de sua habilidade de excitar os homens por se desnudar nos filmes. Tais atrizes também têm seu quinhão de culpa pelo aumento de estupros, pois, depois de os homens as terem visto na tela, com freqüência saem e atacam uma mulher que talvez seja o paradigma da virtude.

Todavia, há outras coisas envolvidas na causa, além destes fatores. O aumento dos estupros, bem como de outros crimes, sublinha que vivemos no que a Bíblia chama de “os últimos dias”, quando os homens seriam “amantes de si mesmos . . . sem afeição natural, . . . sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade”. (2 Tim. 3:1-5) Uma razão disso, como mostra a profecia da Bíblia, é que Satanás, o Diabo, junto com seus demônios, influencia a mente da humanidade. Irado por ser curto o seu tempo, está determinado a corromper toda carne, assim como tentou fazer antes do dilúvio dos dias de Noé. — Gên. 6:2-12; Mat. 24:37-39; Rev. 12:7-12; 20:1-3.

O Proceder Prudente

Em vista de todos estes fatos, o que podem fazer as mulheres? Primeiro de tudo, cabe às mulheres serem mui cuidadosas quanto a saírem sozinhas à noite, em especial nas grandes cidades. No princípio de 1973, uma jovem cristã decidiu ir para casa sozinha bem tarde certa noite, por volta das 22 horas, embora avisada que não fizesse isso. Ela quase conseguiu, mas, por fazer a volta para entrar pelos fundos do seu prédio de apartamentos, foi agarrada por um homem que a ameaçou com um canivete. Deixou de gritar e foi deflorada.

O Times de Nova Iorque, de 26 de novembro de 1973, noticiou sobre duas jovens de 15 anos que foram obrigadas por um empregado, pouco depois da meia-noite, a entrar numa loja onde ele as manteve por quatro horas e repetidas vezes violentou uma delas até que veio a polícia e salvou as jovens e prendeu o raptor e estuprador. Mas, que andavam fazendo na rua por volta da meia-noite duas adolescentes?

E jamais uma mulher sozinha, ou mesmo duas, no caso, deveriam arriscar-se a pedir carona a um homem estranho. Muitas fizeram isso, não só sendo violentadas, mas até mesmo mortas.

Ademais, em vista do modo como pensam muitos homens, toda mulher virtuosa deve ter cuidado de vestir-se com modéstia. Conforme o tenente de polícia de Seattle, Washington, EUA, encarregado do departamento que lida com tais crimes, as mulheres que “revelam tudo” pelo modo de se vestirem tornam-se mais vulneráveis ao estupro. “Não se pode anunciar um item e esperar que não surjam compradores . . . Um pouco de modéstia”, sustenta ele, impediria alguns estupros.

Sem dúvida, a prudência pode ser de grande ajuda em diminuir a probabilidade de uma mulher ser atacada.

Certas feministas advogam que as mulheres aprendam caratê, mas, será este um bom conselho? A respeito disto, o Sargento de Polícia de Dallas, Texas, Maxwell, declara: “As técnicas de judô e do caratê são muito complicadas e usualmente não há bastante tempo para usá-las.” Também, ele declarou que tais técnicas precisam ser continuamente praticadas de modo a serem úteis no tempo de perigo. Ademais, a Medical Tribune, de 21 de novembro de 1973, sob o título “Dois Médicos de Atlanta Sublinham Perigos de ‘Golpes’ de Caratê”, mencionou mulheres que padeciam de ferimentos no fígado e no pâncreas ao aprenderem caratê. Um paciente rompeu a retina e um rapaz de 18 anos morreu devido a um chute no peito ao tomar parte numa classe de treinamento de caratê patrocinada pela cidade.

Ao invés de depender do vigor físico, toda mulher virtuosa deve exercer grande cautela em evitar qualquer situação que poderá expô-la à ameaça de estupro. E deve fortalecer sua mente com a firme resolução do que fazer se confrontada com tal prova. A Bíblia, e publicações que a explicam, conforme distribuídas pelas testemunhas de Jeová, são de grande ajuda neste sentido. Como disse uma das três mulheres mencionadas anteriormente. “Somos mui gratas a Jeová Deus por sua ajuda e força. Também apreciamos o que fez a Sua organização visível’ ao instruir-nos sobre como nos comportar em tal situação.”

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar