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  • A honestidade nos negócios — pode permitir-se praticá-la?

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  • A honestidade nos negócios — pode permitir-se praticá-la?
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g74 8/9 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

A honestidade nos negócios — pode permitir-se praticá-la?

DIANTE do velho provérbio “A honestidade compensa”, o moderno cínico redargúi: “Mas não o bastante!” Ecoando tal conceito, o livro The Importance of Lying (A Importância de Mentir) assevera que a honestidade “talvez seja um nobre ideal, mas tem pouco valor na luta de vida ou morte pela sobrevivência e segurança. O homem não tem muita escolha nisso. Tem de mentir para viver.”

Crê nisso? Muitos comerciantes crêem. Tão comum é a desonestidade que ‘Pode-se fazer qualquer coisa, conquanto não se seja apanhado’ é o apelo publicitário de um “jogo familiar sobre operação de negócios. Mas, a desonestidade não é um “jogo” para os que a empregam nos negócios. Amiúde racionalizam: Não podemos deixar de praticá-la.”

Quanto à consciência, Daniel Drew, inescrupuloso financista do século passado, disse o seguinte: “Não nos preocupamos com ninharias . . . Uma consciência aguilhoante seria como um avental branco de seda para um ferreiro. Às vezes é preciso sujar as mãos.”

É realmente verdade que tem de suprimir a consciência para ter êxito nos negócios? Não pode o comerciante permitir-se ser honesto? Visto estar envolvida a consciência, o conceito da Bíblia é valioso. Coloca a honestidade na devida perspectiva, mostrando as práticas desonestas em sua verdadeira luz.

Um dos requisitos para os responsáveis na congregação cristã e que não sejam ávidos de ganho desonesto”. (1 Tim. 3:8; Tito 1:7) A avidez em obter dinheiro rápido ou fácil move a pessoa a sacrificar a consciência honesta. “Aquele que se precipita para enriquecer não ficará inocente.” — Pro. 28:20.

Todavia, há os que justificam a desonestidade dizendo que “isso faz parte dos negócios”. Tentam lançar a culpa no consumidor, dizendo “caveat emptor”, “acautele-se o comprador”. Mas, será que a desonestidade sob o manto de “negócios” é um tanto mais legítima? Pode um ladrão dizer: “Acautelem-se minhas vítimas” para evitar a responsabilidade pelo seu roubo? A Bíblia situa a desonestidade comercial e o roubo declarado na mesma categoria. A lei mosaica afirma: “Não furtareis, não usareis de embustes nem de mentiras uns para com os outros. . . . Não oprimirás o teu próximo, e não o despojarás.” — Lev. 19:11, 13, Centro Bíblico Católico, compare com Jeremias 21:12; Salmo 62:10; Levítico 6:2-5.

Coerente com isto, Jesus chamou de “salteadores” os que cambiavam dinheiro e vendiam animais sacrificiais no templo em Jerusalém. (Mat. 21:12, 13) Por quê? Tinham uma “assistência cativa” e cobravam preços exorbitantes. A prática é até mesmo relatada com desfavor na Mixena judaica. Jesus, evidentemente, considerava tais tratos comerciais como forma de extorsão ou “ladroagem”.

Os comerciantes por certo não se consideram incluídos na mesma classe dos ladrões. Todavia, a Bíblia expõe aqueles que obtêm lucros por métodos enganosos como sendo exatamente isso — ladrões. A publicidade enganosa, o uso de materiais de baixa qualidade, cobrar trabalhos desnecessários, ou partes jamais instaladas, ocultar defeitos em mercadorias usadas, sonegar impostos de renda, aceitar ou praticar o suborno — estas são algumas das práticas desonestas empregadas por alguns para “roubar” o que de direito não lhes pertence. A ordem da Bíblia aos ladrões de todos os tipos é: “O gatuno não furte mais, antes, porém, trabalhe arduamente, fazendo com as mãos bom trabalho.” (Efé. 4:28) Sim, a honestidade nos negócios talvez exija mais tempo e ‘trabalho árduo’, e a recompensa monetária talvez não seja tão grande, porém, o lucro mais satisfatório do ‘bom trabalho’ ultrapassa em muito o da desonestidade.

É realístico este conceito? Pode permitir-se segui-lo? Muitos cristãos o fazem, com bons resultados. Um dono de mercearia em Portugal tirou proveito ao seguir esse conselho: “Dois tipos de peso são algo detestável para Jeová, e uma balança fraudulenta não é boa.” (Pro. 20:23) Quando se tornou cristão dedicado, seus negócios cresceram grandemente. O relatório indica que “todos na vizinhança afirmam que ele não tapeia nem rouba, como outros negociantes fazem, porque agora é testemunha de Jeová, e elas são pessoas honestas”.

Muitos ainda apreciam fazer negócios com comerciantes honestos. Mas, e se as circunstâncias forem tais que a pessoa não lucre? E se até mesmo tiver prejuízo nos negócios? Deve ainda lembrar-se que um prejuízo muito maior vem da desonestidade: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? . . . Nem fornicadores, . . . nem ladrões, nem gananciosos . . . nem extorsores.” — 1 Cor. 6:9, 10.

Qual a situação dum empregado se descobre que seu patrão ou outros empregados fazem coisas que perturbam sua consciência? Deve deixar seu emprego? A Bíblia mostra que um empregado é responsável de demonstrar boa fidelidade ao máximo, em tudo que ele próprio fizer. (Tito 2:10) Mas, isso não o torna necessariamente responsável pelo que fazem os em volta dele. “Senão”, como diz Paulo, teria “realmente de sair do mundo”. (1 Cor. 5:10) Assim, dependendo do ponto em que sua consciência pesa, o cristão talvez resolva permanecer se o patrão não exige que ele faça coisas desonestas. O patrão poderá vir a prezá-lo como mais fidedigno que os outros empregados.

Quando pressionado por um clérigo ortodoxo a despedir uma empregada por ser uma das testemunhas de Jeová, um lojista na Grécia disse ao sacerdote: “Tenho outras 25 moças ortodoxas, e todas elas roubam vários objetos. É somente nela que eu confio, e até mesmo lhe designei a tarefa de revistar fisicamente a todas elas.” Ao invés de despedi-la, aumentou o salário dela.

Assim, a honestidade comercial, quer como patrão quer como empregado, é algo que pode praticar. A promessa de Deus é: “Há um que anda em contínua justiça e fala o que é reto, que rejeita o lucro injusto procedente de fraudes, que sacode a sua mão para se livrar de segurar um suborno . . . Certamente se lhe dará seu próprio pão; seu suprimento de água não falhará.” — Isa. 33:15, 16.

Observe, não se faz nenhuma promessa de riquezas rápidas ou fáceis por negociar da forma honesta, mas há a promessa de suficiência. No entanto, realmente obterá a satisfação mais profunda que vem de ter respeito próprio e o respeito de outros; de cumprir suas obrigações para com o próximo; de Ter uma “consciência honesta” perante a lei e, mais importante, perante Deus. Todas essas coisas são deveras “meio de grande ganho”. (Heb. 13:18; 1 Tim. 6:6-10) Assim, quando se examina a honestidade nos negócios à perspectiva da Palavra de Deus, a verdadeira pergunta é: A honestidade nos negócios — pode permitir-se não praticá-la?

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