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Despertai! — 1974
g74 8/11 pp. 21-23

Pintar a óleo — saudável descontração

DEVIDO ao crescente desejo de descontrair-se, gastam-se milhões de cruzeiros anualmente nas diversões. Não raro, contudo, as formas de descontração ou de diversão escolhidas deixam a pessoa exausta e dessatisfeita.

A pintura a óleo, por outro lado, oferece a muitos excelente oportunidade de saudável descontração, junto com fascinante desafio. É um passatempo relativamente barato.

Muitos começaram a pintar a óleo quando crianças, com oito ou nove anos de idade, ao passo que os melhores artistas e pintores obtiveram êxito com mais idade. Recentemente, observou-se que alguns pintores a óleo já tinham passado dos sessenta anos antes de conseguirem êxito. Alguns ainda pintam aos 80 anos. Há até mesmo casos de paralíticos que aprenderam a pintar a óleo por segurarem o pincel entre os dentes ou os dedos do pé. Assim, pintar a óleo é uma forma de descontração que pode ser usufruída por quase qualquer um, e a habilidade da pessoa aumenta com a prática.

Pintar incentiva a pessoa a aumentar suas faculdades de observação e assim a avaliar mais plenamente as plantas, a vida animal e as formas naturais que nos cercam. Dar atenção cuidadosa à obra das mãos do Criador também torna a pessoa mais humilde. Paisagens terrestres e marítimas são excelentes temas para o pintor a óleo. Muitos têm prazer em pintar quadros de animais e de humanos ou, talvez, de arranjar natureza morta, tais como frutas, flores, vasos, ou uma combinação destas coisas.

Pode ser divertido se não o transformar em trabalho árduo para si mesmo. Nem sempre é necessário pintar as coisas exatamente como aparecem ao olho natural, como numa fotografia. Pode transpor para a tela o que o olho de sua mente vê, dispondo destas formas naturais de modo artístico. Isto se dá, em especial, se seu alvo principal for transmitir certa disposição sentimental, caso em que as cores usadas usualmente serão mais importantes do que a quantidade de pormenores. O tipo de pintura que fizer dependerá dos resultados que se propõe alcançar.

Materiais Necessários

Para começar, é necessário dispor de algo em que pintar. Muitos dos que pintam a óleo usam placas de madeira especialmente preparadas para artistas, recobertas por uma tela. Outros usam telas preparadas para artistas, de algodão ou de linho, estendidas sobre uma armação de madeira. Esta tela especialmente preparada é primeiro revestida duma goma à base de água, cujo propósito é fechar as fibras do tecido de modo que as soluções da tinta não possam entrar em contato direto com a tela. Depois disso, uma camada básica de tinta branca à base de chumbo é aplicada.

Ainda outros, contudo, pensando nas despesas envolvidas em comprar telas especialmente preparadas, preparam as suas próprias telas. Estas podem ser de algodão ou linho de ligamento grosso estendidas sobre uma armação de madeira e então se lhes dá uma demão básica de tinta. Se o algodão ou linho estiver molhado quando estendido, encolherá e ficará mais firme quando se secar. A tinta usada como camada básica pode ser a tinta comum de parede, de látex à base de água, que resulta ser muito boa como base para as cores a óleo.

As tintas a óleo vêm em tubinhos, numa ampla gama de cores. No entanto, se for iniciante, talvez queira experimentar apenas as cores básicas ou primárias. As cores primárias são o azul, o vermelho e o amarelo. Por usá-las, todas as cores podem ser obtidas simplesmente pela mistura; o branco e preto podem ser adicionados, se assim desejar. O verde é a mistura do azul e amarelo; o laranja, a mistura do vermelho e amarelo; o roxo, a mistura do azul e vermelho. Os marrons são uma combinação das três cores primárias. Muitos discos ou tabelas baratos de cores se acham disponíveis para ajudar os iniciantes a saber que cores misturar a fim de obter outras.

Lembre-se de que a perspectiva ou profundidade na pintura poderá ser acentuada pelas cores. As cores quentes são as vermelhas e amarelas, ao passo que as verdes e azuis são frias. As cores quentes e escuras parecem vir à frente e, assim, parecem estar mais perto do observador, ao passo que as cores frias, leves ou sombrias tendem a afastar-se e parecer mais distantes. Assim, a relva e as árvores e outros objetos no primeiro plano duma pintura podem ser pintados com cores mais quentes e mais escuras, ao passo que objetos distantes, tais como picos das montanhas, são pintados com as cores mais frias, leves e sombrias. Todas as cores parecem mais cinzentas à distância. Para acinzentar qualquer cor, apenas adicione a cor complementar, ou a oposta no disco de cor. Isto muda a intensidade da cor sem mudar consideravelmente o matiz. Exemplificando: adicione o vermelho ao verde, o laranja ao azul, e assim por diante.

Deve-se compreender que a aparência das cores na tela pode ser influenciada pela luz em que são observadas. Prefere-se a luz natural usualmente ao pintar.

Há ampla variedade de pincéis que podem ser usados em sua pintura a óleo. Para começar, devem bastar três ou quatro tamanhos diferentes. Os pincéis para óleo podem ser de cerdas ou de zibelina, o de cerdas sendo os pelos tirados de porcos ou leitões, e o zibelina sendo o pelo da cauda da marta vermelha. Os pincéis de cerda tendem a endurecer e produzir um acabamento mais áspero, ao passo que os pincéis de zibelina tendem a ter uma contextura mais fina e criar uma superfície mais lisa. Os pequenos são usados para os pormenores. Os pincéis para óleo têm cabos longos, de modo que possa segurá-los bem distante do tufo de pelos. O que importa, porém, não é a maneira de segurar o pincel, mas o resultado obtido, e isto só vem com a prática. Espátulas são também usadas com freqüência para conseguir certos efeitos, e pode-se obter uma variedade delas.

A tinta ou pigmento a óleo pode ser diluída com a adição de óleo de linhaça ou terebintina, ou uma mistura dos dois. Cada pessoa, por experimentar, pode decidir o que aprecia mais. O óleo de linhaça retarda a secagem da pintura a óleo, ao passo que a tinta diluída com terebintina seca mais depressa.

A tinta é geralmente misturada numa paleta e então aplicada à tela. Aqui, de novo, não há regras definidas. Alguns artistas usam uma placa de vidro como paleta, e outros misturam a tinta diretamente na tela. Quando terminar de pintar naquele dia, ao invés de jogar fora a tinta não usada na paleta, poderá conservá-la por mantê-la dentro d’água. Aprenderá por tentar, e isso em si mesmo será fascinante.

Composição

Ao começar seu esboço, considere o tema primeiro como simples conjuntos, e não se preocupe com pormenores. Estas áreas principais podem ser esboçadas na tela com um lápis comum de grafite, um lápis de carvão ou uma mistura rala de terebintina (terebintina com apenas leve quantidade de cor clara), para determinar as proporções e arranjo desejados.

Comece com a linha do horizonte. Deve situar-se quer acima quer abaixo do centro da tela. Ao planificar um quadro, o equilíbrio informal é sempre mais agradável que os objetos formalmente espacejados. Ao invés de situar os diferentes elementos da composição de forma sistemática, é muito mais atraente e interessante colocá-los de modo que pareçam naturais e não mecânicos. Ao invés duma estrada reta no meio da tela, ficara agradavelmente surpreso com o resultado de colocar uma curva na estrada e situá-la, talvez, dum lado do quadro. Evite colocar juntas várias linhas paralelas. Por exemplo, talvez coloque as árvores num arranjo informal, ao invés de situá-las em fileiras. É bom ter-se um ponto central de interesse em cada quadro, mas, novamente neste caso, precisa-se de cuidado para não colocá-lo bem no meio do quadro.

Ao planejar a composição, sempre se lembre de colocar os objetos diferentes em perspectiva. As coisas que estão mais perto do observador devem ser pintadas em tamanho maior, ao passo que as outras mais distantes são proporcionalmente menores. As cores leves podem ser contrastadas com as escuras, as quentes com as frias, objetos pequenos com os maiores. Isto tende a tornar o quadro mais interessante e também dá a ilusão de distância ou perspectiva. Depois de ter pintado o fundo e os objetos principais, então poderá adicionar os pormenores pintando do fundo para a frente, as últimas coisas pintadas usualmente sendo as que parecem mais próximas do observador. Pormenores tais como florezinhas ou sombras dum poste duma cerca darão realismo a seu quadro.

Ao mesmo tempo, lembre-se, é melhor pintar bem um quadro simples do que pintar mal um quadro difícil. Muitas vezes há poder na simplicidade. Não tente incluir tudo no quadro. É bom deixar algo entregue à imaginação.

Se for do tipo de pessoa que gosta de pintar um pouco de cada vez, tenha presente que, antes de continuar uma pintura incompleta que já secou é de ajuda passar de leve sobre a superfície um farrapo umedecido com óleo de linhaça. A tinta fresca adere melhor à superfície umedecida e não lasca ou descasca tão facilmente como quando é aplicada direto sobre a tinta seca.

Pintar Como Descontração

Considere a pintura a óleo como descontração, e divirta-se. Lembre-se, seu primeiro quadro talvez não saia exatamente como gostaria que saísse, mas melhorará com o tempo. Que músico famoso conseguiu sentar-se e tocar uma peça harmônica de música antes de ter estudado notas, acordes e melodias por muitos meses, e até mesmo anos? Assim, não desanime se seus primeiros quadros não saíram exatamente como acha que deviam. Ao praticar e divertir-se, verificará que melhorará.

Pintar ao ar livre pode aumentar seu prazer. Naturalmente, deve considerar as sombras mutantes ao se mover o sol, mas deixe que o brilho do sol e o prazer de pintar sejam suas maiores recompensas.

Verificará que há grande satisfação em ter conseguido pintar algo.

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