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  • g75 8/4 pp. 19-20
  • É capaz de acolher a promoção?

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  • É capaz de acolher a promoção?
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 8/4 pp. 19-20

É capaz de acolher a promoção?

QUEM não aprecia fazer progresso? Quem não gosta de obter o reconhecimento dos outros? Quem não aprecia ser promovido no local de trabalho, ou num determinado grupo ou comunidade de que faz parte? Não só a idéia de progresso atrai por causa do destaque, da honra ou da glória que o acompanham, mas também não raro está ligada ao lucro material, e isto torna a promoção ainda mais desejável.

Mas, como palavra de cautela, não fique ansioso demais de ser promovido. Pois, junto com a promoção quase que invariavelmente vêm cargas maiores. Não raro há novas coisas a aprender, junto com mais responsabilidade e mais trabalho. Não é infreqüente que a promoção cobre seu preço na saúde da pessoa, ou na sua vida familiar, ou interfira seriamente na adoração da pessoa a seu Criador. Tenha presente, também, que quanto mais alto for promovido, mais viva será a competição e maior o risco de ser substituído por um trabalhador mais ambicioso ou mais capaz. Tem-se dito muito bem que “inquietamente pousa a cabeça que usa uma coroa”.

Caso obtenha o reconhecimento em forma de promoção de uma espécie ou de outra, cuide de não deixar que lhe suba à cabeça, por assim dizer, ou bem que poderá estragar as coisas para si e também para outros. Bem que poderá acontecer que outros fiquem um pouco invejosos do leitor e, se ficar muito alegre com o êxito e demonstrar isso, talvez faça com que se degenerem as relações entre o leitor e outros. Lembre-se, ainda precisará da cooperação de outros se há de ter êxito em sua nova posição. Uma atitude altiva, impetuosa de sua parte tornará difícil que outros consigam engolir seu orgulho, ao passo que um porte humilde e modesto granjeará a cooperação de outros.

Raciocinar um pouco sobre o assunto lhe será de ajuda. Se tiver uma vantagem sobre os outros, bem que poderá perguntar-se até que ponto isto talvez não seja resultado de fatores genéticos, que aconteceu que já nasceu com boa cabeça e um corpo saudável. Daí, também, talvez tenha sido feliz de ter sido abençoado com pais amorosos e sábios, e assim tenha tido oportunidades de instruir-se e de adquirir bom juízo, coisas que outros talvez não tenham tido. Nem isso é tudo. Será que sua promoção não se deu por circunstâncias fortuitas, o que alguns chamam de “sorte”?

Na verdade, a promoção deve ter um efeito humilhante para a pessoa. Um homem que, pelo que parece, sabia aceitar a promoção sem perder a calma é o poeta inglês Sir John Betjeman. Sobre suas realizações, diz-se: “Sua poesia é melhor descrita como simples e direta . . . Seus temas incluem as recordações da infância, as famílias da classe média, o amor, a morte, a tristeza e, naturalmente, a natureza.” Lá em outubro de 1972, foi nomeado poeta laureado da Grã-Bretanha, a maior honraria que ele, como poeta inglês, poderia receber. Indagado quanto à sua reação a esta honraria, declarou: “Minha reação à nomeação veio em três estágios. Primeiro, de surpresa, daí uma sensação de ser humilhado e, então, de prazer.” Prosseguiu dizendo: “É uma verdadeira honra, em especial quando penso em meus predecessores, como Tennyson e Wordsworth. Mas, não quero dizer que minha poesia chegue aos pés do mérito das desses dois.”

Este poeta é, segundo se diz, um homem modesto, embora seja o poeta mais popular da Inglaterra; seus livros de poemas se tornando best-sellers. Mas, como ele mesmo conta, seu êxito com seus poemas se deve principalmente a uma questão de circunstâncias fortuitas, embora admita que tem “bom ouvido para a música, e as pessoas obviamente gostam de poemas que rimem e sejam metrificados”.

Outra lição que pode ser aprendida da nomeação deste poeta é não se impacientar em obter promoção. Ao ser nomeado, já havia passado da idade em que a maioria dos homens se aposentam, tendo 67 anos. Tinha muita experiência na vida e, assim, pôde aceitar esta honraria com a devida modéstia. A pessoa inexperiente pode com facilidade inchar-se de orgulho se promovida, para detrimento seu e de outros. Por isso, pode entender a razão de o apóstolo Paulo aconselhar que um novato, um homem recém-convertido, não fosse designado superintendente na congregação cristã. Tal designação bem poderia torná-lo passível de cair no laço do orgulho. — 1 Tim. 3:6, 7.

Quando promovido, há perigo de isso o deixar de cabeça inchada, por assim dizer, fato que Deus observou ao dar instruções a seu povo, Israel, quanto a pedirem um rei. Sobre o escolhido para reger como rei em Israel, foi ordenado: “Quando se tiver assentado no trono do seu reino, ele terá de escrever para si num livro uma cópia desta lei . . . E tem de ficar com ele, e ele tem de ler nele todos os dias de sua vida, a fim de que seu coração não se exalte acima dos seus irmãos.” Bem, provavelmente jamais se tornará um rei, mas o mesmo princípio se aplica em seu caso. Se promovido, jamais pense que é por ser muito melhor que os que trabalham ou servem ou adoram a Deus ao seu lado. — Deu. 17:18-20.

Reinou um rei no antigo Israel que bem ilustrou o modo correto de se acolher a promoção. Foi Salomão, filho do Rei Davi. Por sua modéstia e humildade, mostrou que era capaz de acolher a promoção. Ao tornar-se rei, Deus lhe apareceu num sonho e disse: “Pede o que te devo dar.” Que oferta maravilhosa! Se lhe fosse feita, o que teria solicitado? Riqueza, fama, vida longa! Salomão não solicitou nenhuma dessas coisas. O que mais pesava em sua mente era a grande tarefa de reger seus súditos de forma correta. Sabia muito bem como lhe faltava experiência e sabedoria. Assim, replicou: “Tens de dar ao teu servo um coração obediente para julgar teu povo, para discernir entre o que é bom e o que é mau; pois, quem pode julgar este difícil povo teu?” — 1 Reis 3:5, 9.

Esta solicitação dele agradou muitíssimo a Jeová Deus, de modo que disse a Salomão (naturalmente através dum anjo): “Visto que pediste tal coisa”, e não fizera algum pedido egoísta, “certamente te darei um coração sábio e entendido.” E Salomão deveras provou ser o rei mais sábio que já se sentou num trono humano. — 1 Reis 3:11-28; 4:29-34.

Além do orgulho, outro laço que precisará observar se for promovido é a tentação de usar seu novo cargo ou posição para lucro egoísta. Sabiamente, Moisés da antiguidade foi aconselhado que, ao designar juízes, deveria escolher “homens capazes, tementes a Deus, homens fidedignos, que odeiem o lucro injusto”. (Êxo. 18:21) Quão poucos, hoje em dia, em elevadas posições religiosas, políticas, judiciais, bem como comerciais, realmente odeiam o lucro injusto!

Foi promovido? Mostre que é capaz de acolher a promoção por permanecer modesto e humilde, por não abusar de seu poder e por não ceder à tentação de obter lucro injusto. Ler diariamente a Palavra de Deus o ajudará a atingir estes nobres fins.

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