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  • Os atrativos da honestidade

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  • Os atrativos da honestidade
  • Despertai! — 1975
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Despertai! — 1975
g75 8/6 pp. 3-6

Os atrativos da honestidade

A HONESTIDADE simples e direta tem seus atrativos. A força do desenvolvimento pessoal parece acompanhá-la, mesmo se a pessoa que a demonstre não tiver muita instrução ou não estiver financeiramente bem situada.

Isto é ilustrado pelo que ocorreu há alguns anos. Um médico bem instruído nos Estados Unidos apontou a seus filhos um exemplo de honestidade — um motorista de táxi! O médico lera que o motorista devolvera ao dono duas maletas de jóias deixadas em seu táxi. Assim, escreveu aos filhos do motorista: “Tenho três filhos. Espero que os torne tão orgulhosos de mim no desempenho de minhas funções.”

Tal honestidade é deveras agradável de contemplar e digna de encômios. Por outro lado, as pessoas que se respeitam prontamente condenam óbvias violações da honestidade. Detestam o roubo e não acham nada de atraente em tal prática.

Se lhes for perguntado; provavelmente não lhe poderiam dizer exatamente por que o roubo não as atrai — simplesmente lhes parece errado de forma natural. Mas, sabem também que o roubo, surrupiar objetos das lojas, a sonegação de impostos e coisas semelhantes custam aos cidadãos “honestos” bilhões de cruzeiros todo ano em forma de proteção policial e taxas adicionais sobre produtos e serviços. A desonestidade cria um clima de temor em que ninguém sabe em quem pode confiar. Compreensivelmente, a flagrante desonestidade não atrai as pessoas decentes.

Mas, será isso tudo que se possa dizer sobre o assunto da honestidade — que a pessoa não deve apossar-se dos bens pessoais de outros sem a permissão deles, que e errado fraudar ao governo, e que a pessoa deve restituir ao dono quaisquer artigos perdidos que encontre? Dificilmente. Muito mais está envolvido.

Refletida em Toda a Vida da Pessoa

Alguém talvez não roube os pertences de outrem, mas será igualmente “honesto” em outros aspectos? Por exemplo, é franco, “honesto” e genuíno quando lida com outros? Ou é tapeador? Usa de métodos ardilosos, sutis, talvez espalhando rumores e mentiras para desacreditar a outros como meio de promover suas próprias ambições? É honesto em sua conduta com o sexo oposto? Quem brinca com os sentimentos de outrem não é honesto. Assim, a honestidade, como se pode ver, envolve mais do que apenas o modo de cuidar de dinheiro e de bens; envolve toda parte da vida da pessoa.

Este fato também é indicado pela palavra grega por vezes traduzida “honestidade” na Bíblia. O apóstolo cristão Pau]o diz: “Fazei orações por nós, pois confiamos em ter uma consciência honesta, visto que queremos comportar-nos honestamente em todas as coisas.” (Heb 13:18) A palavra grega usada aqui significa literalmente aquilo que é ‘intrinsecamente bom’, belo e digno.

O apóstolo Paulo era escrupuloso em lidar com seus irmãos cristãos em assuntos financeiros; só usava homens honestos em transações financeiras, para que ninguém achasse defeito no ministério de Paulo. (2 Cor. 8:16-21) No entanto, ao escrever aos hebreus, Paulo recomendando seu inteiro proceder de vida a eles. Evitara o engano e a astúcia. Devido a este serviço honesto, fiel, sentia-se confiante de poder solicitar as orações deles em seu favor. Atualmente, não continuamos a achar ser um prazer conviver com pessoas assim? Não são a espécie a favor da qual nos inclinamos a ‘fazer orações’?

Se os humanos acham desejável a pessoa por ser ela isenta de tapeação, genuinamente honesta, pense como Deus deve considerar tais pessoas. O escritor bíblico Davi orou a Jeová: “Eis que te agradaste da própria veracidade no íntimo; e faze-me saber pura sabedoria no segredo do íntimo.” (Sal. 51:6) Sim, a honestidade ou “veracidade” deve emanar do “íntimo” ou do “segredo do íntimo”; deve representar o que a pessoa realmente é. Davi admite aqui que até mesmo ele teve de aprender a ser verdadeiramente honesto desde seu “íntimo”, pois não era uma caraterística inata.

Quando a veracidade, a honestidade, caraterizarem a vida da pessoa, os resultados serão sempre favoráveis, trazendo-lhe bem duradouro. Compreensivelmente, Davi desejava que tal excelente caraterística se revelasse de modo prático em todo aspecto de sua vida, e, assim, também orou, segundo uma expressão paralela, pedindo “pura sabedoria”. Como, atualmente, pode a pessoa transformar-se para ter um proceder correto e ser genuinamente “sábia”?

Desenvolver a Verdadeira Honestidade

Pelo estudo da Palavra de Deus, a Bíblia, por um lado. Também, por refletir sobre as obras e atos maravilhosos de Deus. Em conseqüência, bem lá dentro da pessoa, em seu “íntimo”, ela se torna mais sensível ao que é errado. Leva a peito a injunção bíblica: “O gatuno não furte mais.” (Efé. 4:28) Toda parte dela se torna envolvida no desejo de ser pura, genuinamente honesta.

Trata-se dum lindo processo. Já ocorreu com milhares de pessoas antes desonestas. Algumas eram declarados ladrões e surrupiadores de lojas; outras eram mais sutis, “recheando” as suas despesas, e assim por diante. Entraram em contato com a Bíblia — e com aqueles que deveras crêem nela, as testemunhas de Jeová. Em toda a terra, as Testemunhas são conhecidas como sociedade de pessoas honestas dentre todas as rodas da vida; o motorista de táxi citado antes é uma Testemunha na cidade de Nova Iorque.

Um repórter do Times de Seattle (Washington) visitou um congresso das testemunhas de Jeová há algum tempo, e noticiou:

“Imagine, se puder, 40.000 visitantes numa cidade e todos eles com o hábito de serem cidadãos acatadores da lei . . .

“Vi dezenas de milhares de pessoas levantar-se de suas cadeiras no estádio, no intervalo para o almoço, e reservar para si as mesmas cadeiras para a sessão da tarde por deixarem nelas seus gravadores, binóculos, guarda-chuvas, bolsas, suéteres, e câmaras, e se ausentarem por uns 90 minutos sem se preocuparem ou ficarem apreensivas de serem roubadas. . . .

“Pelas suas elevadas normas de moralidade, sua cortesia e honestidade, só poderão trazer o bem a qualquer cidade que escolherem para um congresso.”

Mesmo longe de casa, quando não são observados por colegas íntimos, tais cristãos são honestos. Não se acham entre um de cada três hóspedes de motéis ou de hotéis que roubam destes estabelecimentos, conforme mostram as notícias. Afirma o Times de Nova Iorque: “Surrupiar . . . ‘lembranças’ de hotéis e motéis de todo o país já atingiu proporções absolutamente estonteantes. . . . É impossível computar o valor exato dos itens levados.”

Não é surpresa, portanto, que destacado motel em San Bernardino, Califórnia, escrevesse para agradecer a uma senhora, testemunha de Jeová, depois de ela ter devolvido uma toalha que, sem se aperceber, colocara entre seus pertences numa mala. A carta do gerente incluía:

“Em toda a minha experiência, jamais soube de algum que devolvesse uma toalha. Nosso inventário indica que mais de 500 ‘faltavam’ no último ano. Foi um prazer receber notícias suas e aguardamos vê-la de novo.”

Que excelente testemunho da honestidade desta cristã! Todavia, milhares de cristãos verdadeiros desenvolveram, como ela, o desejo de ser honestos nestes sentidos.

Em toda parte de sua vida, a pessoa deve deixar que a honestidade seja um fator controlador. E, à medida que a pessoa se torna mais sensível em questões de honestidade, deve também aprender outra coisa. O que é? O equilíbrio.

Conceito Equilibrado

A pessoa que se respeita não deseja uma reputação de ser ladrão — grande ou pequeno. Mas, por outro lado, não se interessa em ser conhecida, talvez até mesmo entre seus próprios irmãos cristãos, como fanática. Assim, vem a aprender que o que constitui “roubo” nem sempre é algo tão simples assim. Ao aplicar princípios em sua vida diária, logo verifica haver muitas áreas obscuras.

O cristão sabe que o oitavo dos Dez Mandamentos diz simplesmente: “Não deves furtar.” (Êxo. 20:15; Mat. 19:18; Rom. 13:9) Em muitas partes da vida, tais palavras são muito fáceis de se compreender e aplicar, como no caso do motorista de táxi e as jóias. Mas, suponhamos que uma pessoa se ache numa cabine de telefone público; quando termina seu telefonema, sua moedinha ou ficha, ao invés de descer na caixa de moedas, lhe é devolvida. O que fazer então? Seria desonesto ficar com a ficha ou com a moeda?

Bem, será que qualquer ‘Sim’ ou ‘Não’ abrangerá todas as situações? Alguns talvez afirmem que não se deveria ficar com a ficha ou com a moeda. Mas, outrem talvez se lembre que, várias vezes, o mesmo telefone não completou a ligação e, mesmo assim ficou com seu dinheiro. Ficar ou não com a ficha ou com a moeda — não seria algo que a pessoa, sabendo as circunstâncias, deveria decidir por si mesma?

Ou, considere outra ilustração. Seria fácil criticar alguém porque “leva” alguns lápis do escritório onde trabalha. Mas, certas firmas incentivam os empregados a espalhar canetas e lápis com o nome da firma, como forma de publicidade.

E, o que dizer quando um comprador e um vendedor pechincham? Em alguns países, a pessoa que vende a mercadoria, digamos, um cobertor, fixa um preço para ele que é propositalmente mais alto do que vale. O comprador, por outro lado, talvez creia que o cobertor vale certa quantia. Mas, sabe que seria tolo oferecer tal preço de imediato, visto que pechinchar exige o tomar lá e dar cá: o vendedor usualmente baixa o seu preço somente quando o comprador sobe sua oferta, até que uma soma mutuamente satisfatória seja alcançada.

Se fosse o comprador, consideraria a si mesmo desonesto só porque sua primeira oferta é inferior ao que sabe ser o verdadeiro valor do cobertor? É um tanto “mais honesto” começar com o preço que sabe que vale e então ser obrigado a pagar mais? Ou, então, se fosse o vendedor, deveria sempre esperar que as pessoas lhe comprassem coisas com prejuízo de sua parte porque recusou-se a começar com um preço mais alto? Isso dificilmente pareceria razoável. Comumente, nenhum dos dois, nem o comprador nem o vendedor, sabe de antemão qual será o preço final aceitável a ambas as partes. Pechinchar é simplesmente a forma costumeira de determiná-lo.

Como mostram estes poucos exemplos, o equilíbrio é obrigatório. O cristão maduro sabe que a Bíblia diz: “Não deves furtar.” Ao mesmo tempo, está a par das circunstâncias que têm de ser consideradas ao procurar diligentemente aplicar tal lei em sua vida. Deve saber, também, que cada um ‘colhe o que semeia’. (Gál. 6:7) Se a pessoa adotar um conceito muito liberal, alguns talvez se inclinem a duvidar de sua fidedignidade numa situação difícil. Se for muito inflexível, talvez se torne irrealístico.

À base das experiências de sua própria vida, o cristão sabe que fatores que outros não podem ver talvez influam nas suas decisões em assuntos que envolvam a honestidade. Assim, não será pronto demais a condenar o que outros fazem em circunstâncias pessoais similares. Antes, creditará a concristãos o desejo sincero de realizar todos os seus assuntos de modo honesto. Este proceder considerado é coerente com o que Jesus disse: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mat. 7:12.

As testemunhas de Jeová se destacam em contraste com o mundo. Ao passo que o mundo goza duma reputação de desonestidade, as Testemunhas se empenham em ser exatamente o contrário. O quadro geral que apresentam ao mundo é o de honestidade. O fato de que elas, diferentes da maioria do mundo moderno, inclinado para a desonestidade, estão até mesmo dispostas a fazer valer os princípios em suas vidas, como os ilustrados acima, é em si mesmo algo maravilhoso.

Quantas pessoas conhece que se empenham sinceramente em ser honestas em todos os assuntos? Imagine só associar-se com 50, 100 ou 200 pessoas que o façam. Essa é a experiência feliz das testemunhas de Jeová, que chegam a conhecer umas às outras em seus Salões do Reino locais ao redor do mundo. Consideram umas às outras como irmãos e irmãs e sentem a mesma confiança como se fossem membros de uma única família calorosa. Não lhe atrai isso?

Se assim for, por que não se associa com elas em seus Salões do Reino? Observe por si mesmo o que as torna diferentes.

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