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  • Expressa-se com clareza?
  • Despertai! — 1975
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  • Pondo Seus Pensamentos em Ordem
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Despertai! — 1975
g75 22/6 pp. 13-16

Expressa-se com clareza?

“QUEM dera que eu pudesse expressar-me como ele!” Já disse isso alguma vez? Se disse, não é o único, pois muitos hoje acham difícil expressar-se com clareza.

Agora, porém, como nunca antes, há necessidade de expressar-se com clareza. Os comerciantes e seus empregados têm de convencer os fregueses das vantagens de certos produtos ou serviços. Oradores públicos precisam reter a atenção dos ouvintes por meio de matéria tanto informativa como interessante. Pais e filhos precisam comunicar seus sentimentos uns aos outros.

Por que tantas pessoas têm dificuldades de expressar-se com clareza? O que pode ser feito para vencer este problema?

Obstáculos à Expressão Clara

Às vezes, as emoções constituem barreira para a expressão clara. Exemplificando: a criança que entra correndo em casa, gritando, depois de receber um talho horrível numa brincadeira, não conseguirá tornar claro o que aconteceu até que se tenha acalmado. A pessoa excitada graças a informações recém obtidas talvez tente “contar tudo de uma só vez”, com a resultante obscuridade. Pessoas que falam a assistências ao vivo podem notar que sua mente às vezes “se esvazia” devido ao nervosismo. A expressão clara envolve o controle das emoções. Mas, isso não é tudo.

Nossos pensamentos podem constituir outro obstáculo à expressão clara, pois o que a pessoa diz é simples expressão do que pensa. Se certa idéia não estiver clara na mente da pessoa, é assim que sairá quando ela falar. A expressão clara, por outro lado, emana do modo de pensar claro, ordeiro. Isso pode constituir um desafio. Por quê?

Porque, ao pensarmos num assunto para palestra, uma hoste de pormenores afluem de imediato à nossa mente consciente. As pessoas envolvidas, as coisas que aconteceram, o tempo, o lugar — tudo pode estar misturado. Se não tivermos cuidado, talvez simplesmente “pensemos alto”, resultando numa palestra que se divaga em frases desconjuntadas, saindo do assunto, e voltando-se ao que se disse antes. O modo de pensar desordenado também provoca expressões ou monossílabos ininteligíveis tais como “ah”, “e-ah”, “ê-ê-ê”. Muitos, ao ouvirem uma gravação de suas próprias conversas, ficaram tristes de verificar que a impressão predominante de sua fala era uma série de prolongados “ahs”. Já lhe aconteceu isso?

Pondo Seus Pensamentos em Ordem

Como poderá desenvolver os padrões ordeiros de pensamentos que produzem a expressão clara? Tenha presente que não será de ajuda para seus ouvintes se apenas soltar pequenas doses de informações ao surgirem em sua mente. A expressão clara exige cuidadosa meditação antecipada. A Bíblia, em Provérbios 15:28, aponta: “O coração do justo medita a fim de responder.” Com respeito à oratória pública, o Professor William G. Hoffman escreve no livro How to Make Better Speeches (Como Proferir Melhores Discursos): “Os melhores oradores pensam a sério longe da tribuna — em casa, no escritório, nas calçadas — em qualquer lugar, menos na tribuna. Sabem que bons discursos nascem da contemplação, reflexão e planejamento.”

Esta meditação a priori não deve espalhar-se em todas as direções de imediato, mas deve seguir um padrão definido. Continua o Professor Hoffman: “Os bons discursos não se espalham. Aprofundam-se. Tentam responder à pergunta: ‘Por exemplo?’ Não pegam um ponto apenas para largá-lo de imediato e passar para outra coisa.”

Como poderá reunir tais informações específicas? Muitos oradores e escritores bem sucedidos sugerem a distribuição dos fatos sob seis cabeçalhos descritos pelo escritor inglês Rudyard Kipling como segue:

“Há seis servos honestos a meu mando

(Deles, tudo que sei aprendi também);

Chamam-se O Que, Por Que e Quando

E Como, e Onde e Quem.”

Estas seis perguntas levam aos fatos. Se desenvolver estes aspectos em separado, antecipadamente (conforme isto seja possível), sua apresentação demonstrará ordem e clareza. Naturalmente, a maioria das pessoas não estão acostumadas a considerar um aspecto do assunto de cada vez. Mas, poderá desenvolver tal perícia. Com o tempo, o raciocínio e a expressão claros se tornarão quase que automáticos para o leitor. Todavia, apenas isso não garante que seus ouvintes compreendam o que diz. Por que não?

Informe SUA Assistência

A expressão clara também envolve conhecer o tipo de assistência a que se dirigirá. Diferentes pessoas talvez estejam interessadas em diferentes aspectos dum assunto, e isso influirá em como o desenvolverá. Se relata um evento, alguns talvez fiquem satisfeitos simplesmente com “o que” aconteceu. Mas, ao tentar persuadir alguém a seguir certo proceder, é provável que tenha de sublinhar o “por quê”. Outros talvez desejem conhecer o lugar, o tempo e outras circunstâncias.

Relacionado a isto, há a necessidade de descobrir quanto a sua assistência já sabe sobre seu assunto. Para ilustrar: Se uma pessoa lhe indagasse como chegar a certo local, poderia começar por perguntar: “Sabe onde fica a Rua Principal?” Se soubesse, começaria orientando-a a partir dali. Mas, se não soubesse, seria necessário lançar certa base anterior. Similarmente, ao empenhar-se em ser claro, é bom indagar: Quanto meus ouvintes já sabem sobre esse assunto? Que alicerce tenho de lançar antes que estes pontos possam ser esclarecidos?

Frisar o Ponto

Já foi alguma vez interrompido por alguém, que lhe suplicou: “Por favor, vá direto ao ponto”? Isto toca em outro importante aspecto da expressão clara, ou seja, saber exatamente que ponto deseja transmitir quando fala. Alguns verificaram ser útil ao preparar um discurso ou outro tipo de apresentação pública, escrever o ponto principal em uma só sentença. Daí, dividem a matéria em partes e colocam uma sentença-resumo de cada parte no seu início. Isto faz o orador lembrar-se especialmente do que deseja frisar.

A seqüência é outro fator importante se seus ouvintes hão de entender o ponto. Que aspecto deve vir primeiro? Qual por último? Em que ordem deve colocar seus pontos principais? Isto, também, depende de sua assistência e do efeito que deseja alcançar. Ao descrever um acidente de automóvel a um policial, talvez conte os pormenores na ordem de ocorrência (seqüência cronológica). Mas, é bem provável que relatasse esses mesmos pormenores numa ordem inteiramente diferente (seqüência lógica) ao aconselhar seu filho a ficar longe dos cruzamentos perigosos.

É importante compreender, também, que as pessoas pensam muito mais rápido do que se consegue falar. As mentes tendem a vagar, e, se isso não for impedido, talvez percam o ponto básico de sua apresentação. O que pode fazer?

Empregue a repetição. Ao progredir em sua matéria, repita os pontos principais que já foram considerados, ligando-os ao tema central. Alguns verificaram ser eficaz incorporar um resumo conciso de todos os pontos principais na conclusão dum discurso. A repetição serve tanto para sublinhar as idéias-chaves como para manter as pessoas ouvindo até o fim.

As ilustrações são outra ajuda para frisar o ponto. Ao usar ilustrações, inculca quadros significativos na mente de seus ouvintes. Ilustrações seletas juntam ao apelo intelectual o impacto emocional. Estimulam os processos de raciocínio e tornam mais fácil captar novas idéias. Mas, as ilustrações podem causar tanto o dano quanto o bem, se não forem cuidadosamente escolhidas. Certifique-se de que as que escolher sejam simples e que a assistência avalie por que as usa. Escolha ilustrações que apóiem seus pontos principais e os tornem mais fáceis de entender. E não use ilustrações em demasia.

E agora a conclusão. Esta é de máxima importância ao frisar o ponto. O que as pessoas ouvem por último amiúde é o que lembram primeiro. Embora sua conclusão possa incluir um resumo do que disse, talvez seja insensato limitá-la a isso. É aqui que tem de mostrar à sua assistência o que fazer. O livro intitulado “Oratória Pública — Como os Ouvintes Gostam!” afirma: “O fim de seu discurso, como seu lápis tem ponta, deve ter algum ponto. . . . Deve responder à pergunta da assistência: ‘E DAÍ?’ . . . Na conclusão de seu discurso, peça à sua assistência que faça alguma ação específica.”

Poderá Cultivar a Arte da Expressão Clara

Alguns verificarão que a expressão clara vem com relativa facilidade. Para outros, parecerá um alvo ilusório. Mas, se a pessoa realmente deseja expressar-se com clareza e está disposta a empenhar-se nisso, pode estar segura do progresso. Está disposto a despender esforço necessário? Eis aqui um método simples de praticar:

Pense num assunto de valor. Daí, trace seis colunas numa folha de papel, intitulando-as com as palavras acima-mencionadas que colhem os fatos (quem, o que, por que, quando, onde e como). Tome um aspecto e anote o que consegue descobrir sobre isso. Preencha os pormenores em tantas colunas quantas achar prático. Faça o mesmo com outro aspecto, e assim por diante. O resultado será um arranjo ordeiro de fatos.

A próxima coisa é determinar como usar tais informações. Será de ajuda tomar outra folha de papel e assentar por escrito (em uma sentença, se possível) a idéia principal que deseja inculcar em seus ouvintes. Daí, anote brevemente o tipo de assistência a que falará e que ação deseja que tomem. Outro espaço pode ser reservado para os exemplos ou ilustrações.

Anotar tais coisas o ajudará a desenvolver um esboço do que deseja dizer. Depois de exercitar-se desta forma por algum tempo, verificará que consegue realizar grande parte deste processo apenas em sua mente. O raciocínio claro e a expressão clara se tornarão então partes do seu eu.

A arte da expressão clara está a seu alcance. Mas, exige tempo, paciência e trabalho árduo. Está disposto a despender o esforço necessário? Ficará feliz por tê-lo feito — e também ficarão os seus ouvintes.

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