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  • Será que a Ioga lhe traria benefícios?

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  • Será que a Ioga lhe traria benefícios?
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g75 22/8 pp. 27-28

Qual É o Conceito da Bíblia?

Será que a Ioga lhe traria benefícios?

A IOGA tornou-se muito popular entre as pessoas de muitas rodas da vida. Por exemplo, certa atriz a empregou por toda a sua carreira de meio século e creditava à ioga o manter-se fisicamente apta. Um grupo de freiras católicas romanas em Round Lake, Nova Iorque, combina a meditação e a ioga com suas orações matutinas e vespertinas.

Os iogues a recomendam altamente. Talvez lhe contem que os mantém em boa condição física, que cure doenças ou alivie a hipertensão. “Eu estava muito doente, irrequieta e solitária, apesar de ter uma família amorosa e muitos amigos maravilhosos”, escreveu certa mulher. “O estudo e a prática da ioga me ajudaram a recuperar a saúde física e a adquirir paz mental.”

Bem, então, será que a ioga lhe traria benefícios? E será que a Bíblia diz algo que tenha que ver com a prática da ioga?

Do ponto de vista da filosofia religiosa hindu, a ioga é “um sistema de prática ascética, meditação abstrata, e de concentração mental, usado qual método para se alcançar a união com o espírito supremo”. O termo também é aplicado a um sistema de exercícios físicos para se alcançar bem-estar e serenidade. Há cerca de dez tipos diferentes de ioga. Entre estes há a Hataioga, altamente advogada para benefícios à saúde e descrita como “sistema de treinamento mental e físico com posturas prescritas, exercícios respiratórios, meditação e descontração”.

Na realidade, a Hataioga é um trampolim para a Rajaioga, uma forma superior. A ioga tem sido definida como “a supressão, por meio de disciplina progressiva (como a rajaioga) de toda atividade do corpo, da mente e da vontade individual, a fim de que o eu possa compreender sua distinção deles e alcançar a libertação de toda dor e sofrimento”. Assim, ‘a supressão da vontade individual é um objetivo final do iogue ou praticante da ioga.

Outro objetivo do iogue é o desenvolvimento da percepção extra-sensorial. Certa postura de “plantar bananeira” é especificada como aquela “para os que desejam desenvolver poderes supra-sensoriais como as comunicações telepáticas e a clarividência”. Segundo o ensino iogue, Kundalini, o poder da serpente, acha-se na base da espinha. Uma vez suscitado, faz-se com que suba pela espinha através de seis etapas, ou chacras, até a residência da deidade Vixenu no cérebro. Quando este “poder da serpente” alcança cada chacra, diz-se que o iogue experimenta novos tipos de poderes psíquicos. Por fim, depois de anos de esforço, na “união do Kundalini com Vixenu”, o iogue persistente atinge o alvo do samadhi, o estado de completa iluminação ou de superconsciência.

Ligado às muitas posturas da ioga há elaborado sistema de exercícios respiratórios. A respeito do controle respiratório iogue, diz-se-nos: “Seu significado tem sido reconhecido até mesmo pela bem-conhecida médium [espírita] Eileen Garrett . . . ‘O controle da respiração’, afirma, ‘desempenha importante parte em todo o meu trabalho supernormal.’” — Forever Young Forever Healthy (Sempre Jovem, Sempre Saudável), de Indra Devi.

A concentração e a meditação vêm a seguir. O estudante pode concentrar-se na ponta duma vela que arde, contemplando a chama até que lhe venham lágrimas aos olhos. Daí, com eles fechados, retém a imagem tanto tempo quanto possível. Por quê? Fundamentalmente é para deixar a mente totalmente vazia. Em seguida vem a meditação prolongada em uma só idéia, que leva a hipnose auto-induzida.

As manifestações do “poder da serpente” são inúmeras. Incluem: “Conhecimento do passado e do futuro. . . . Conhecimento da mente dos outros . . . Conhecimento de coisas diminutamente pequenas, ocultas e distantes . . . clarividência . . . levitação. . . . clariaudição.” — Yoga Dictionary, de Ernest Wood.

Como observamos, um dos objetivos da ioga é ‘a supressão da vontade individual’. Todavia, a Bíblia incentiva, não a supressão, mas o exercício da própria vontade da pessoa em harmonia com a vontade de Deus. Jesus Cristo disse: “Não procuro a minha própria vontade, mas a vontade daquele [Deus] que me enviou.” “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” (João 5:30; 6:37, 38) Jesus ainda tinha ‘sua própria vontade’, mas a exercia em fazer a de Deus.

Nisto, Cristo deu exemplo para seus seguidores. Também, ao invés de dar a entender que a vontade individual deva ser suprimida, o apóstolo cristão Paulo disse aos concrentes que “Deus . . . está agindo em vós, para que tanto queirais como atueis”. (Fil. 2:13) Isto não soa parecido ao conceito ioga, será que soa?

O que dizer da concentração que deixa a mente inteiramente vazia? E o que dizer da meditação que leva à hipnose auto-induzida? Em parte alguma a Bíblia Sagrada associa o pensamento e a meditação cristãos com tais práticas. O apóstolo Paulo deveras instou com Timóteo: “Pondera estas coisas; absorve-te nelas.” (1 Tim. 4:15) Mas, Paulo aconselhava o jovem a ponderar, ou meditar, em seu ensino, sua conduta e seu ministério pessoais. O apóstolo não recomendava qualquer espécie de fixação de pensamentos sobre uma única idéia ou objeto, levando ao transe. Nem se dizia a Timóteo que deixasse sua mente totalmente vazia.

Com efeito, há grande perigo em deixar a mente totalmente vazia. Jesus Cristo indicou isto ao dizer que, quando um espírito impuro saiu dum homem, e mais tarde encontra essa “casa” varrida e adornada, “vai e toma consigo sete espíritos diferentes, mais iníquos do que ele mesmo, e, entrando, ficam morando ali; e as condições finais desse homem tornam-se piores do que a primeira”. (Luc. 11:24-26) Sim, a mente vazia torna a pessoa presa fácil dos demônios. O cristão, porém, através da meditação correta sobre as verdades bíblicas, pode resistir a estas criaturas espirituais iníquas. — Efé. 6:11-13.

O que dizer do desenvolvimento pelo iogue da percepção extra-sensorial e de manifestações tais como o do “poder da serpente”, com conhecimento do futuro, clarividência, levitação e clariaudição? Um incidente bíblico habilita-nos a identificar a fonte de tais coisas. Em Filipos, “certa serva com um espírito, um demônio de adivinhação” encontrou-se com Paulo e seus companheiros. “Ela costumava fornecer muito ganho a seus amos por praticar a arte do vaticínio”, afirma o relato. Mas, no nome de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo ordenou ao demônio que saísse dela, “e saiu dela naquela mesma hora”. Com que resultado? Ela não mais conseguiu predizer o futuro. (Atos 16:16-19) Um demônio fora responsável pelo seu poder sobrenatural.

A verdade nua e crua é que o “poder da serpente” da ioga é espiritismo, que é condenado pela Bíblia. (Rev. 21:8) Principalmente por trás de tal poder ocultista acha-se “a serpente original, o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada”. (Rev. 12:9) Evite ser enganado pelo Diabo e seus demônios. Obtenha ajuda da Palavra de Deus, a Bíblia. A ioga, sob qualquer forma, não pode definitivamente lhe trazer benefícios. Só lhe pode causar danos.

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