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  • g75 8/10 pp. 19-22
  • O melhor meio de se recuperar a saúde mental

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  • O melhor meio de se recuperar a saúde mental
  • Despertai! — 1975
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  • Notáveis Recuperações — Como?
  • Habilitados a Ajudar
  • Provendo a Ajuda Necessária
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Despertai! — 1975
g75 8/10 pp. 19-22

O melhor meio de se recuperar a saúde mental

QUANDO a doença mental assola, é motivo de grande tristeza para os atingidos. Todavia, não há necessidade de uma família sentir vergonha quando isto acontece. Em muitos casos, as afecções mentais podem surgir assim como alguma doença física, tal como a gripe ou a doença do coração. E mesmo nos casos em que não constituem fator principal as causas físicas, ainda há motivo de se ter esperança e se adotar uma atitude positiva. A questão é: Qual é a melhor coisa a fazer?

Com freqüência, uma combinação de tratamentos é o melhor. Mais importante, contudo, é que o sofredor receba ajuda de membros da família ou amigos compreensivos, que possam transmitir real esperança e encorajamento. Tais pessoas podem derivar conforto de que, como se dá com outras moléstias, as pessoas amiúde se recuperam espontaneamente da doença mental, visto que o corpo, com o tempo, ajusta-se e cura a si mesmo. E mesmo quando isto não ocorre, há muito que se pode fazer para ajudar o sofredor.

A maior necessidade de tal pessoa é ser amada. A importância disto é agora sublinhada vez após vez nas publicações médicas. Isto significa que a família e os amigos devem ser pacientes, suportando a pessoa quando agir de modo excêntrico, irresponsável, ou for desarrazoada ou, de outra maneira, difícil de lidar.

Qual é o melhor lugar em que se pode prestar esta ajuda necessária aos mentalmente enfermos? Em algum sanatório ou instituição para doentes mentais? É bem provável que não. Com efeito, um livro preparado por quatro médicos diz: “Um alvo principal é manter os pacientes fora do hospital sempre que possível. Às vezes, apenas isso já é uma vitória, porque, no caso de alguns dos nossos atuais sanatórios para doentes mentais, há probabilidade de que o paciente se sinta melhor ficando em casa.”

Em casa, o paciente está num ambiente familiar. Ele ou ela recebe as atenções das partes vitalmente interessadas. Pode-se cuidar dele, visando sua recuperação ou melhora. Mas, é necessária a educação numa escola mundana de psiquiatria para dar tal ajuda?

Necessária a Instrução Psiquiátrica?

É interessante que os próprios psiquiatras reconhecem as falhas da educação psiquiátrica. David S. Viscott, para exemplificar, declara que os certificados da junta psiquiátrica “desperceberam muitas das qualidades mais importantes que formam o bom terapeuta, tais como seu interesse, sua honestidade, sua curiosidade, sua receptividade, seu humanismo, e sua disposição de ajudar. A maioria [destas] eram coisas que não ensinaram na faculdade.”

Indo mais além, o Dr. J. D. Frank, autor de Persuasion and Healing (Persuasão e Cura), e co-autor de Group Psychotherapy (Psicoterapia de Grupo), afirma que a educação universitária não é necessária para se ajudar aos mentalmente enfermos. Psychology Today, de abril de 1973, explica: “Frank crê que uma pessoa sem nenhum treinamento profissional pode ser um clínico tão bem sucedido quanto um psiquiatra. ‘As qualidades pessoais do terapeuta’, afirma ele, ‘talvez tenham mais que ver com seu êxito do que seu treinamento em determinado método’.”

Certos psiquiatras reconhecem que a sabedoria e o entendimento contidos na Palavra de Deus, a Bíblia, é de maior valor no tratamento dos mentalmente enfermos do que a formação escolar mundana. No fim duma longa e bem sucedida carreira, o falecido psiquiatra Dr. James T. Fisher escreveu o seguinte em seu livro A Few Bottons Missing: the Case Book of a Psychiatrist (Faltam Alguns Parafusos: o Livro de Anotações dum Psiquiatra):

“Se tomasse a soma total de todos os artigos de peso que já foram escritos pelos mais habilitados psicólogos e psiquiatras sobre o assunto da higiene mental — se os combinasse e os refinasse, eliminando o excesso de verbosidade — se . . . conseguisse que estas porções não-adulteradas de puro conhecimento científico fossem concisamente expressas pelo mais habilidoso dos poetas vivos, teria um resumo inexpressivo e incompleto do Sermão do Monte.” Esse sermão de Jesus Cristo está registrado na Bíblia, em Mateus, capítulos cinco a sete.

Vez após vez, as pessoas mentalmente desequilibradas recuperaram a saúde por receberem de instrutores bíblicos habilitados a orientação e instrução corretas baseadas no conteúdo daquele Livro Divino. Considere alguns exemplos.

Notáveis Recuperações — Como?

O paciente foi diagnosticado por um psiquiatra como esquizofrênico paranóico. Após dez anos, foi declarado incurável e só conseguiu ficar fora dum manicômio por ingerir 33 pílulas cada dia. Não tinha interesse em sua aparência nem na vida em geral. Daí, uma das testemunhas de Jeová que fazia visitas de casa em casa conseguiu começar a estudar a Bíblia com ele, e, pacientemente, inculcou nele seus requisitos justos e as bênçãos prometidas que viriam à humanidade sob o reino de Deus. Depois de oito meses, o senhor não precisava mais de pílulas, e quatro meses depois, foi declarado completamente curado.

Daí, houve a senhora em Michigan que, por muitos anos, submetera-se regularmente à psicoterapia, aos tratamentos de choque, e que gastara US$ 5.000 no tratamento medicamentoso. Todavia, ainda ameaçava suicidar-se. No entanto, depois de estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová, ela conseguiu deixar de tomar medicamentos e também largou de fumar. Telefonou a seu psiquiatra para lhe dizer como ela se sentia melhor do que nunca, e o que era responsável por isso. Ele respondeu que desejava que todos os seus pacientes pudessem achar uma cura assim.

O que constituiu a diferença no caso de tais pessoas? Como a instrução bíblica as ajudou?

Em resultado de seus estudos, adquiriram forte fé no Criador, Jeová Deus, como Deus pessoal, real ajudador. (Isa. 50:7; Dan. 6:27) Vieram a entender por que Deus permitiu a iniqüidade e o sofrimento humano até os nossos dias, e como, dentro em breve, o governo de Deus esmagará da existência as causas das dificuldades mundiais. Obter confiança nas promessas de Deus de condições justas a serem usufruídas em breve na terra mudou sua inteira perspectiva na vida. Tinham agora esperança! — Dan. 2:44; 1 João 2:17; Rev. 21:3, 4.

Mas, isso não é tudo. Também aprenderam a viver segundo os princípios bíblicos, inclusive a aplicar o amor, a alegria, a paz, o autodomínio, em sua vida. (Gál. 5:22, 23) Certas pessoas têm sido de especial utilidade em ajudá-las a fazer isto.

Habilitados a Ajudar

Devido a seus anos de estudo da Palavra de Deus e experiência prática em lidar com problemas pessoais, muitos anciãos cristãos das testemunhas de Jeová estão bem habilitados a ajudar os mental ou emocionalmente enfermos. A ordem bíblica pode bem apropriadamente aplicar-se a tais homens: “Falai consoladoramente às almas deprimidas, amparai os fracos, sede longânimes para com todos.” — 1 Tes. 5:14.

Guiados por tais conselhos divinos, os anciãos cristãos são ajudados a mostrar-se solidários e edificantes para com as pessoas que vão a eles em busca de ajuda. Manifestam assim genuíno interesse, ouvindo pacientemente o atribulado até o fim. Conhecem a importância de não ser prontos a censurar, mas concordam, sempre que podem, com o enfermo, reconhecendo sua perturbação mental. Assim, colocam-se em posição de confortar e ajudar tal pessoa a recuperar-se. Anciãos bondosos e compreensivos já ajudaram desta forma a muitas pessoas a obter e manter o equilíbrio neste mundo confuso.

Provendo a Ajuda Necessária

Ao ajudarem uma pessoa mentalmente perturbada, os anciãos cristãos tentam determinar o que provocou tal desequilíbrio. Serão sentimentos arraigados de culpa? Se assim for, podem sublinhar a misericórdia de Deus, como explica a Bíblia: “Se alguém cometer pecado, temos um ajudador junto ao Pai, Jesus Cristo, um justo.” (1 João 2:1, 2) E os anciãos podem mostrar o proceder biblicamente prescrito, a saber: “Ter-se-á misericórdia com aquele que . . . confessa e abandona [seus pecados].” — Pro. 28:13; Sal. 32:1-5.

Ou, talvez, se determine que o problema é o de ansiedade. Há aqui uma necessidade de sublinhar a importância de se ter fé em Jeová Deus, e as razões disso. Ele nos convida a ‘lançar nossas cargas sobre ele’. Um modo em que podemos fazer isso é pela oração sincera de coração, e os anciãos podem demonstrar isso por orarem a favor do atribulado que os ouve. — Sal. 55:22.

Obviamente, não acontece que todo caso de doença mental possa ser curado unicamente por se ajudar as pessoas a aplicar a sabedoria divina da Bíblia em sua vida. Outras medidas talvez também sejam indicadas, e uma bem importante, que merece atenção logo de início, é o completo exame físico. Houve casos, por exemplo, em que algo tão simples quanto um dente incluso influía no cérebro, causando aberrações mentais, muito embora não causasse ao sofredor nenhuma dor física. Quando se aliviou a pressão por remover o dente, cessou o distúrbio mental.

Em outros casos graves, o uso de certos medicamentos prescritos pelos médicos talvez seja necessário para aliviar o desequilíbrio mental. E não se deve desperceber o que se disse sobre o papel que a nutrição pode exercer na recuperação da saúde mental.

No entanto, com base no que a experiência tem demonstrado, podemos sentir-nos confiantes de que as pessoas mental ou emocionalmente perturbadas serão especialmente ajudadas pelos conselhos e orientação da Palavra de Deus. É desejo das testemunhas de Jeová tornar disponíveis os efeitos suavizantes e curativos desta Palavra Divina a tantas pessoas quantas seja possível neste angustiado mundo da humanidade. Se interessar-lhe tal ajuda, ou souber de alguém que se interesse por ela, queira entrar em contato com as testemunhas de Jeová. Ficarão felizes de visitar as pessoas e ajudá-las a beneficiar-se dos princípios saudáveis e edificantes da Bíblia em sua vida.

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