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  • Deveria “arriscar a sorte” na loteria?

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  • Deveria “arriscar a sorte” na loteria?
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g76 8/1 pp. 27-29

Qual É o Conceito da Bíblia?

Deveria “arriscar a sorte” na loteria?

AS LOTERIAS se tornaram bem comuns em muitos países. Esta forma de jogatina em geral consiste na venda de bilhetes por pequena soma. No sorteio, o possuidor do bilhete de loteria premiado recebe algum prêmio, não raro dinheiro em quantidade muito maior do que a gasta na compra do bilhete.

Talvez tenha pensado em “arriscar a sorte” na loteria. Mas, há vários fatores a considerar.

Visto que a loteria apela para a esperança de se ganhar muito, com pouco esforço, pode ser um grande atrativo, em especial para os pobres. Todavia, na realidade ela tornou muitos deles ainda mais pobres. Para a compra de bilhetes de loteria, alguns gastam o dinheiro necessário realmente para alimentos, roupas e outras necessidades. Na Índia, por exemplo, alguns gastaram o salário de um mês inteiro, e outros tiveram que pedir dinheiro emprestado a altos juros para poderem participar nas loterias.

Mas, suponhamos que a pessoa ganhe na loteria. Não seria ótimo? Não necessariamente. Alguém que ganhou US$ 1.000.000 recebeu cartas de todo o mundo pedindo que ele doasse algum dinheiro para ajudar aqueles que lhe escreviam. “Não conseguia diferençar as solicitações legítimas das falcatruas”, disse ele.

Ao notar tais fatores, contudo, a pessoa desejosa de agradar a Deus se preocupa mormente com o que a Sua Palavra, a Bíblia, indica. É provável que essa também seja a sua principal preocupação. E, felizmente, as Escrituras fornecem as informações necessárias para se decidir de forma inteligente se se deve ou não “arriscar a sorte” na loteria.

É provável que reconheça prontamente que a legalidade das loterias em uma comunidade não e o principal fator a considerar. Um estado poderia legalizar várias coisas que a pessoa piedosa não faria. Se a prostituição fosse legalizada, para exemplificar, por certo um cristão nada teria que ver com ela, pois a moral dissoluta não condiz com as pessoas que reverenciam a Deus, e as pessoas incorrigivelmente imorais não herdarão Seu reino. (Lev. 19:29; 1 Cor. 6:9, 10) Assim, precisamos considerar outros aspectos deste assunto de se arriscar a sorte na loteria.

Como provavelmente discerne, a pessoa poderia ser engodada pela loteria a começar a confiar na sorte Diz a Palavra de Deus algo sobre isso? Sim, diz. Em Isaías 65:11, 12, está escrito: “Mas, quanto a vós que deixais a Jeová, que vos esqueceis do meu santo monte, que preparais uma mesa para a Fortuna [ou, “o deus da Boa Sorte”, Tradução do Novo Mundo], e que misturais bebidas para o Destino; destinar-vos-ei à espada, e todos vós vos prostrareis diante da matança.” (Tradução Brasileira) É muito óbvio, não é, que Deus não aprova que se confie na sorte?

As loterias podem incentivar outra coisa que é indesejável — a preguiça. Muitos que participam da loteria e de outras formas de jogatinas desejam ganhar ampla soma para que ‘levem a vida na flauta’. Mas, a Bíblia fala mui desfavoravelmente sobre o preguiçoso. — Pro. 6:6-11.

Não há, naturalmente, objeção bíblica alguma a que dêem ou recebam presentes com a motivação correta. O próprio Jeová Deus é o maior Presenteador e é representado como recebendo dádivas de bom coração de seus adoradores. (Tia. 1:17; Êxo. 35:21) Por certo, contudo, não se pode afirmar que as loterias envolvam ofertas altruístas e generosas. Ademais, a forma principal de as pessoas piedosas obterem recursos e bens é por trabalharem por eles. “Se alguém não quiser trabalhar”, observou o apóstolo Paulo, “tampouco coma”. — 2 Tes. 3:10.

Devíamos pensar também nos outros. Na verdade, as pessoas participam de forma voluntária nas loterias. Mas, os premiados tomam o dinheiro dos outros sem lhes dar nada em troca. Será este o modo de se mostrar amor às concriaturas humanas? Não. É realmente desamoroso e se choca com as Escrituras. Estas dizem: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto que vos ameis uns aos outros. . . . O amor não obra o mal para com o próximo.” (Lev. 19:18; Rom. 13:8-10) As pessoas piedosas mostram amor, que é altruísta e “não procura os seus próprios interesses”. Ademais, o apóstolo Paulo instou com os concristãos: “Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa.” (1 Cor. 13:4, 5; 10:24) A pessoa não cumpre realmente tais requisitos quando participa na loteria, cumpre?

Outro ponto a considerar é que as loterias podem suscitar o amor ao dinheiro nos corações dos participantes. Mas, este amor é inapropriado para as pessoas piedosas como mostrou o apóstolo Paulo, ao dizer: Os que querem ficar ricos caem em tentação e na armadilha de muitos desejos tolos e maus, que levam o homem para a desgraça e a destruição. Porque o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E alguns, por quererem tanto o dinheiro, se desviaram da fé e encheram suas vidas de sofrimentos.” — 1 Tim. 6:9, 10, A Bíblia na Linguagem de hoje.

Participar em loterias pode também fazer com que a ganância se desenvolva no coração duma pessoa. Todavia o apóstolo Paulo admoestou os concrentes: “Que a imoralidade, a indecência ou a avareza nem mesmo sejam assuntos de conversa entre vocês”, visto que isso não condiz com o povo de Deus. Ademais, escreveu o apóstolo: “Estejam certos disto: nenhuma pessoa imoral, indecente ou cobiçosa (porque a cobiça é uma espécie de idolatria) jamais receberá sua parte no Reino de Cristo e de Deus”. — Efé. 5:3-5, BLH.

Acontece, porém, que, para fins publicitários, uma firma talvez faça um “sorteio” que supostamente deve ser um modo imparcial de escolher os fregueses aos quais serão dados prêmios. O intuito pode ser o de incentivar pessoas a vir a loja ou estimular o interesse em certo produto. Não está necessariamente envolvida a jogatina, visto que ninguém entra com dinheiro nem com outros valores para obter os bilhetes. Nem a aceitação do bilhete subentende que se invoca o deus da ‘Sorte’ ou ‘Boa Sorte’. Todavia, a pessoa que tenta decidir se deve participar nisso bem que poderia perguntar: Será que minha participação fará alguém tropeçar? Em última análise, o adulto responsável deve fazer sua decisão pessoal, cônscio de que “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”. (Rom. 14:12) Naturalmente, se a pessoa participa, ganha e só então verifica que o prêmio é um bilhete de loteria, não tem obrigação de aceitá-lo.

Assim, há bons motivos pelos quais as pessoas desejosas de se ater ao conselho da Palavra de Deus não “arriscam a sorte” na loteria. Não confiam na sorte. Ficam em guarda contra a preguiça e os atos desamorosos. Reconhecem que o amor ao dinheiro é espiritualmente danoso e não querem ser sobrepujadas pela ganância que a jogatina pode produzir no coração da pessoa. Antes, obtêm recursos e coisas valiosas por meios corretos que condizem com aqueles que amam a Deus.

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