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  • g77 22/2 pp. 23-25
  • A captura de animais na África Oriental

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  • A captura de animais na África Oriental
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 22/2 pp. 23-25

A captura de animais na África Oriental

Do correspondente de “Despertai!” no Quênia

É ALGUÉM que gosta de visitar o zoológico ou um parque de animais? Deleita-se de ver os animais de lugares distantes e, talvez, sonhe com o dia em que poderá vê-los em seu habitat natural? Se assim for, convidamo-lo a ir a um safári na África Oriental e participar na experiência selvagem e perigosa de capturar alguns dos animais que agora vivem nos muitos parques e zoológicos ao redor do mundo.

Somos felizes em poder ir com um caçador autorizado pelo governo, que, nesta ocasião, tem um pedido comparativamente “pequeno” a satisfazer: 12 elefantes, 5 rinocerontes, 30 zebras, 15 gnus, 27 girafas e vários outros animais da planície. A viagem até essa região leva cerca de três meses, e assim, obviamente, faz-se mister grandes preparativos para garantir o seu bom êxito.

Nesse tempo, estaremos “vivendo duro”, por assim dizer, daí, precisamos de equipamento adequado de camping, além de suficientes suprimentos de comida, de equipamento de cozinha, estojos de primeiros socorros e, naturalmente, de partes sobressalentes para nossos utilitários Land Rovers e caminhões. Estas incluem molas, eixos, e muitos pneus. Também, temos de assegurar-nos de ter a roupa apropriada: Os atuais conjuntos leves de caçador (cáqui, para confundir-se com o ambiente), uma suéter para as noites (que podem ser frias, mesmo em África), e botas para proteger nossos pés de cobras, formigas-correição e vários outros dudus (insetos) que parecem deleitar-se grandemente em picar-nos. Também, um chapéu adequado para proteger-nos do escaldante sol africano é necessário.

Uma vez feitos todos estes preparativos necessários para nós mesmos e nossa equipe, não podemos esquecer os animais que esperarmos capturar. É preciso que haja jaulas adequadas para receber os animais quando foram capturados, e, naturalmente, uma vez sejam capturados, é preciso fornecer-lhes alimento e água.

Antes de começarmos nosso safári, nosso anfitrião já terá “localizado” os animais por meio de seu avião leve, de modo que temos boa possibilidade de encontrar os animais que queremos.

Viagem Para a Região de Caça

Nosso grupo de vinte pessoas inclui mecânicos, os que alimentarão e cuidarão dos animais, uma equipe de oito caçadores, e nós mesmos. Somos uma vista e tanto ao irmos aos trancos e barrancos pelo terreno variado. Algumas das estradas em que viajamos são bastante satisfatórias, mas, outras vezes, a trilha parece mais um leito seco de rio do que uma estrada.

É a estação seca, e, como resultado, nosso utilitário levanta enorme nuvem de pó que se estende bem atrás de nós. Quão gratos ficamos de que, no fim de cada dia, podemos lavar-nos e remover o pó que se acumula nos olhos, nas orelhas e no nariz! Quão agradável, também, é passear junto à fogueira acesa em nosso acampamento à noite ou apenas sentar-nos quietamente, depois de sacudir-nos e balançar-nos de um lado para o outro o dia inteiro dentro de nossos veículos!

Um dos sons mais comuns nas planícies da África Oriental é um uivo esquisito. Para um estranho, trata-se dum som tenebroso, mas nosso anfitrião explica que é provocado pelo vento que sopra através das vagens do espinheiro que foram esvaziadas por dentro pelos insetos. Isto, junto com o cricri dos grilos e o zic-zic dos gafanhotos, além do bramido do leopardo e do rugido do leão, fornecem-nos inesquecíveis recordações de nossa viagem.

Por fim, chegamos ao lugar em que faremos um acampamento semi-permanente e onde os animais, ao serem capturados, serão enjaulados. Precisam ser gradualmente habituados à comida doméstica, em preparação para suas novas casas em muitos zoológicos bem distantes de sua África nativa.

A Captura

Diariamente aumenta a vista e as vozes dos animais ao redor do acampamento, à medida que as jaulas são enchidas de forma gradual com valiosas presas. Visto que a captura real dos animais pode ser muito perigosa, não se permite que pessoas inexperientes estejam presentes. Mas, elas apreciarão ouvir as muitas experiências e perigos, ao passo que os relatamos no acampamento.

Pode imaginar-se perseguindo um rinoceronte, ou um gnu de patas rápidas, correndo sobre terreno desconhecido, contorcendo-se, girando, evitando os muitos arbustos e formigueiros (os quais, se fossem atingidos por nós, poderia significar o desastre), tentando enlaçar a presa pelo pescoço? Uma vez tenha sido enlaçada pelo pescoço, os caçadores precisam amarrar rapidamente as patas do animal e soltar a corda do pescoço. De outra forma, poderá causar-lhe dano e até a cegueira em alguns animais. Ou gostaria de tentar pegar uma zebra ou uma girafa pelo rabo, à medida que ela corre?

Faz-se uma seleção cuidadosa dos animais a serem capturados, certificando-se de que não sejam nem velhos demais nem jovens demais. Os animais jovens exigem cuidados demasiados, e um animal velho jamais se adapta à vida e à dieta novas. Assim, animais de idade média são os que procuramos. As opiniões divergem quanto à “captura” mais perigosa. Alguns consideram o rinoceronte como a pior; outros, o elefante, e a maioria concordará que o búfalo é formidável adversário — traiçoeiro e imprevisível. Na opinião de nosso anfitrião, o elefante é o mais perigoso, visto que capturá-lo envolve separar o escolhido da manada — uma tarefa nada fácil quando os filhotes são observados mui cuidadosamente pelas muitas “tias”, bem como por suas mães.

Chega o dia em que nosso pedido é completado e iniciamos a viagem de volta. Para a maioria dos inexperientes, isto pareceria o fim da estória. Mas, para os animais, isso é apenas o começo.

Adaptar-se ao Novo Modo de Vida

Nas treze semanas seguintes, nossos animais necessitarão de atenções especiais, ao lentamente os habituarmos às comidas domésticas, tais como a alfafa, aveia e cevada. Durante esse tempo, têm de acostumar-se às pequenas jaulas que serão usadas para enviá-los para seus destinos variados. Consegue-se isso por treiná-los a chegar cada vez mais perto das jaulas com seu alimento e, por fim, os animais entram e saem delas livremente e sem receio. No fim da quarentena e do período de aclimatação, os animais parecem estar contentes com seu novo modo de vida e estão prontos para ser transportados para sua nova casa, onde trarão felicidade e deleite aos jovens e idosos, talvez incluindo o leitor!

Os que participam num safári como este podem todos apreciar melhor quanta coisa está envolvida em trazer esses animais vivos para seus novos países. Ao passo que nos sentimos gratos àqueles que nos habilitaram a ver tais maravilhas, nossa gratidão principal é para com Aquele que “criou todas as coisas”, Aquele que proveu para o homem um lar tão interessante e deleitoso, este maravilhoso planeta Terra, com sua variedade aparentemente infindável de vida animal. — Rev. 4:11.

Aguardamos, também, o tempo em que não mais será preciso manter tais animais enjaulados, a fim de vê-los bem de perto. A palavra de Deus, a bíblia, nos diz que virá o tempo em que será possível andarmos, sem medo, entre eles, e derivarmos ainda maior prazer destas criaturas, obras dum amoroso Criador.

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