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  • g76 22/2 pp. 17-19
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  • Ais econômicos assolam as igrejas
  • Despertai! — 1976
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g76 22/2 pp. 17-19

Ais econômicos assolam as igrejas

NESTES dias de tensão econômica, as pessoas usualmente gastam dinheiro apenas no que realmente necessitam. Sentem necessidade de religião? Bem, as estatísticas mostram que estão despendendo menos cruzeiros com a religião. Em resultado, muitas igrejas e outras organizações religiosas sofrem abalos financeiros.

Em geral, diminuiu a porcentagem de dinheiro contribuído pelos estadunidenses a suas organizações religiosas. Em 1964, as igrejas receberam quase 50 por cento de todo dinheiro doado às instituições de caridade. Em 1973, receberam apenas 41 por cento, ou dez bilhões de dólares, deste total. O padrão foi o mesmo para 1974. Foi deveras considerável redução.

Ao passo que a renda da maioria das igrejas ficou reduzida, as despesas das igrejas aumentam. A Arquidiocese católica de São Francisco, Califórnia, relata que para cada dólar recebido nos anos recentes, tem gasto cinco dólares em custos aumentados. E uma notícia de Liverpool, Inglaterra, diz: “As coletas não mantêm o passo dos custos vertiginosos.”

Efeito dos Ais Econômicos

O Secretário de Estado papal, o Cardeal Jean Villot, avisou de possível redução do tamanho do pessoal do Vaticano, devido às avolumantes desposas. Entre as medidas de austeridade já em vigor achavam-se os preços mais altos no supermercado e no posto de gasolina do Vaticano. A situação financeira do Vaticano certamente não melhorou em 1974, quando perdeu cerca de Cr$ 504 milhões no escândalo bancário de Sindona, na Itália.

Muitas igrejas protestantes foram também enredadas no aperto entre donativos declinantes e custos mais elevados. Em resultado, em 1974 a Igreja Batista do Calvário, de Denver, declarou-se falida; a Igreja Batista de Thomas Road, em Lynchburg, Virgínia, foi colocada sob virtual sindicatura, e a popular Catedral do Amanhã de Rex Humbard, em Akron, Ohio, escapou por pouco da falência.

A bem conhecida revista evangélica, Christianity Today, disse recentemente em editorial: “Pela primeira vez em dez anos, a Sociedade Bíblica Americana mandou forte apelo financeiro seis semanas antes do fim do ano . . . Herança Religiosa da América noticiou mudanças para reduzir os gastos, de modo a permanecer viável. Billy Graham anunciou planos para corte de despesas.”

A sede das igrejas sofre ainda mais, em sentido geral, do que as igrejas locais. Por quê? Porque as igrejas locais retêm tudo o que podem para cobrir suas próprias despesas, reduzindo assim seu apoio às “igrejas mães”.

As sinagogas judaicas, também, estão imaginando para onde se voltar para sair de seus apertos financeiros. “Nossas congregações enfrentam os tempos mais difíceis”, afirma o Rabino Bernard Ducoff, presidente da Junta de Rabinos da Califórnia Setentrional e diretor executivo da Junta de Educação Judaica. Acrescenta: “Muitas delas experimentam substanciais déficits. Acharam necessário reduzir seu pessoal e solicitar maiores contribuições.”

Os pastores individuais também sentem-se pressionados por problemas financeiros. Um estudo feito por um ano inteiro, entre dezenove denominações protestantes, pelo Escritório de Liderança Eclesiástica do Conselho Nacional de Igrejas, revela que 22 por cento dos párocos têm empregos seculares colaterais. Isto é um aumento de 15 por cento comparado a dez anos atrás. Agora, 45 por cento de suas esposas trabalham fora, o dobro do número de uma década atrás.

Mais que Questão Financeira

Mas, deve-se esta depressão religiosa financeira apenas aos atuais apertos econômicos? Não. Parece que há muito mais envolvido nessa questão.

Exemplificando: apesar dos problemas econômicos, o público gasta cada vez mais dinheiro em recreação e no laser. Em outras palavras, as pessoas têm dinheiro bastante para momentos de prazer, as coisas que desejam fazer — mas não para a religião. Assim, Business Week cita Orville Slutzky, consignatário de ampla área de esquiação, próxima da cidade de Nova Iorque, como afirmando, ao contemplar as pessoas em férias na Páscoa: “Uma porção dessa gente talvez esteja desempregada, mas estão recebendo o seguro de desemprego, e o gastam em divertir-se.” Os cinemas estão prosperando.

Daí, então, qual é na realidade a raiz da escassez de dinheiro das igrejas?

Pelo que parece, o membro mediano não acha que é importante doar dinheiro à sua igreja!

Muitos, parece, são dessa opinião porque perderam o respeito pelas igrejas e, em resultado, as igrejas deixaram de controlar seus rebanhos. Confessa a revista católica Commonweal: “Quando o Papa fala, ele fala a constituintes cada vez mais reduzidos. . . . Ele é desconsiderado . . . mormente porque o papado não é mais reputado como forte força moral.”

Aos olhos de muita gente, a igreja agora não difere de qualquer outra instituição do mundo. Quando os políticos bradam a favor da guerra, as igrejas também o fazem. Quando a permissividade sexual se tornou popular, as igrejas a incentivaram. Quando a “ciência” critica a Bíblia como infundada, o clero junta-se ao coro. Assim, as pessoas concluem, não há distinção entre as igrejas e o resto do mundo.

Ênfase ao Dinheiro

Daí, então, nas igrejas há ênfase ao dinheiro. Rifas e jogatina na igreja florescem, ao se empenharem em angariar fundos. Contrário ao ensino bíblico, as igrejas deram muita atenção à solicitação de fundos, e isto desviou a muitos.

Por exemplo, o dízimo se destaca em algumas igrejas. É verdade que, no passado, como sob a lei mosaica dada à antiga nação de Israel, Deus exigia que seu povo desse aos levitas, que serviam no santuário, pelo menos um décimo do que ganhavam. Mas, tal requisito terminou com a morte e ressurreição de Jesus Cristo. (Col. 2:14) Na verdadeira congregação cristã, mostra-nos a Bíblia, as Contribuições monetárias devem ser feitas conforme cada um “tem resolvido no seu coração”, e não “sob compulsão’. — 2 Cor. 9:6, 7.

No entanto, Robert Schuller, pastor da Igreja da Comunidade de Garden Grove, na Califórnia, aconselhou, segundo noticiado: “Cremos, deveras, que os dizimistas sinceros receberão bênçãos financeiras ímpares . . . por contribuírem fielmente para a obra de Deus.” E John Durkee, que leciona seminários de “gerência eficaz” a grupos de igrejas, afirma que “a solução para a vida abundante em tempos como esses é fazer do dízimo sua vereda à prosperidade”. Adiciona: “Aqueles que dão e que se comprometem jamais têm problema quanto à adversidade ou revezes econômicos.”

Hugh McNatt, de Miami, Flórida, discorda. Processou sua igreja, argumentando que ‘Deus não recompensou os 800 dólares em dízimos’. Afirma que, apesar do que disse o pregador, não recebeu ‘nem bênçãos nem recompensas nos três anos que se passaram desde sua doação’.

Onde Está o Alimento Espiritual?

Há outra razão para os ais econômicos e se relaciona a esse assunto de ensinos errados. O público está cada vez mais cônscio de que as igrejas não proveram verdadeiros benefícios espirituais para seus membros.

Esta é, sem dúvida, a razão pela qual vários periódicos religiosos deixaram de ser publicados e saíram do ramo nos meses recentes. Afirma The Christian Century: “O fato é que, dentro do protestantismo estadunidense, o periódico religioso geral acha-se quase que extinto.”

Mas, existe um grupo religioso que não acentua o lado material das coisas? Existem publicações que levem a pessoa a abandonar os hábitos e as práticas errados de pensar e que realmente ajudam a pessoa a moldar sua mente para que seja piedosa?

Bem, considere: Lá em 1879, no segundo número de A Sentinela (então chamada Torre de Vigia de Sião), observou-se:

“‘A Torre de Vigia de Sião’ tem, cremos, a Jeová como seu apoiador, e enquanto este for o caso, jamais suplicará nem pedirá aos homens seu apoio. Quando Aquele que diz: ‘Todo o ouro e a prata das montanhas são meus’, deixar de prover os fundos necessários, entenderemos que é o tempo de suspender a publicação.”

Esse número da revista custava cinco centavos de dólar. Atualmente, A Sentinela ainda custa cinco centavos de dólar nos EUA — apesar dos custos muito maiores de produção e de expedição. Cresceu de uma circulação de alguns milhares para mais de dez milhões de exemplares impressos a cada duas semanas. Não indicaria isso que tem tido real e poderoso efeito em mudar para melhor o ponto de vista das pessoas? Sim, tem sublinhado os valores espirituais, e não os materiais.

Nos mais de 96 anos de publicação, A Sentinela continuamente advoga os elevados princípios de Jeová Deus, conforme ensinados na Bíblia. Muitos têm lido A Sentinela por décadas. Logicamente, vieram a avaliar como orienta a atenção da pessoa para a Bíblia. Na verdade, elas, como todo o mundo, tiveram seu quinhão de problemas financeiros pessoais. Alas, não é um conforto saberem que, na congregação local das testemunhas de Jeová, jamais serão obrigadas a pagar o dízimo como porcentagem de sua renda? Nem lhes serão impostos projetos antibíblicos de angariar fundos. É no Salão do Reino que uma discreta caixa de contribuições é colocada para uso daqueles que desejarem voluntariamente doar dinheiro para manter a obra da congregação. Os donativos enviados à sede da Sociedade Torre de Vigia no Brasil também não são solicitados e são inteiramente voluntários.

Assim, parece que os ais que sobrevêm às igrejas não são simples resultado dos atuais problemas econômicos. Não lhe parece que elas perderam o apoio das pessoas porque não mais buscam as riquezas espirituais, e sim as materiais? Por que dar seu apoio a elas? Ao invés, associe-se com aqueles que usufruem do verdadeiro e duradouro bem espiritual.

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