BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • g76 8/4 pp. 3-4
  • O que pode dizer?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • O que pode dizer?
  • Despertai! — 1976
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A Vida É Possessão Valiosa
  • Lembramo-nos de nosso Criador desde a juventude
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2000
  • Como outros podem ser de ajuda?
    Quando Morre Alguém Que Amamos
  • A verdade bíblica sobre os mortos dá esperança
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
  • Alívio do clima de medo
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
Veja mais
Despertai! — 1976
g76 8/4 pp. 3-4

O que pode dizer?

TALVEZ tenha um amigo cuja esposa esteja morrendo de câncer. O que poderá dizer para confortá-lo? Um rapazinho talvez sinta grande pesar devido a que seu pai acaba de morrer. Deseja de todo o coração confortá-lo. Sente-se inútil? Ou pode transmitir verdadeira esperança ao rapazinho?

A fim de fornecer o genuíno conforto que realmente ajude um enlutado, é preciso que o próprio leitor tenha uma esperança solidamente alicerçada. Necessita de respostas reais, concretas, às perguntas que surgem sobre a morte, pois apenas a verdade fornece genuíno conforto.

Precisa saber, primeiro, a resposta à pergunta: Onde estão os mortos, Precisa de respostas para outras perguntas também. Acham-se agora no céu aqueles que já morreram? Passam por alguma espécie de sofrimento? Acham-se em algum mundo sombrio? Ou estão realmente mortos? Se assim for, desapareceram para sempre! Será lógico que a pessoa viva por cerca de quarenta anos, mais ou menos, obtenha excelente instrução, equipe-se para realizar algo de digno enquanto se acha neste mundo, e então morra? Que lástima! Que desperdício!

O que poderia dizer a alguém pesaroso? Deveria dizer que a morte é uma fuga duma existência indesejável — que, por conseguinte, a pessoa morta está em melhor situação do que antes? Isto pouco conforto traz ao enlutado. Para responder corretamente, a pessoa tem de fazer a avaliação correta da vida e saber se a morte é amiga ou inimiga da humanidade.

A Vida É Possessão Valiosa

Ao confortar os enlutados, a pessoa tem também de compreender que, em geral, a morte é um mistério para eles. Uma coisa usualmente se destaca: Relutam em aceitar a morte como o fim de tudo. Deveríamos considerar isso como desnatural, como uma atitude tola, imprática? Não, na realidade indica um modo de pensar normal, saudável. O Rei Salomão, da antiguidade, dotado de riquezas e da oportunidade de buscar as coisas desejáveis da vida e de observar todas as coisas que aconteciam com a humanidade, tanto boas como más, concluiu: “Melhor está o cão vivo do que o leão morto.” — Ecl. 9:4.

A vida é deveras valiosa! Sem ela, não temos nada. As pessoas, de modo natural e correto, apegam-se à vida. O antigo oriental, Jó, perguntou esperançoso, há 3.500 anos: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” (Jó 14:14, Almeida) A vida possui muitas facetas atraentes, e, embora circunstâncias ruins, má saúde ou outros fatores talvez impeçam a pessoa de algumas atividades, há sempre outros meios que podem prover-lhe uma vida feliz, satisfatória.

Um exemplo do que a vida pode significar, mesmo quando a pessoa só pode usar parte limitada das faculdades humanas normais, acha-se na história de Helen Keller. Tinha menos de dois anos quando uma doença a privou da visão e da audição. Separada do mundo exterior! Nos seguintes cinco anos, como disse mais tarde, ela cresceu “selvagem e desregrada, dando risadinhas nervosas e reprimidas para demonstrar prazer; chutando, arranhando, dando os berros abafados dos surdos-mudos para indicar o oposto”.

Daí, seu pai contratou uma professora, certa Srta. Anne Sullivan, do Instituto Perkins Para os Cegos, de Boston. Esta moça dedicada inventou uma espécie de alfabeto, soletrando as palavras nas mãos de Helen. Pouco depois Helen aprendeu a ligar palavras com objetos e, em três anos, conseguia ler Braille e escrever com uma máquina de escrever especial. Formou-se com honra da Faculdade Radcliffe, em 1904, sendo acompanhada nas aulas pela Srta. Sullivan, que interpretava pelo tato as aulas e preleções.

A Srta. Keller assumiu então, com grande vigor, a tarefa de ajudar os cegos e os surdos-cegos. Proferiu preleções, falou perante legislativos, visitou hospitais e escreveu vários livros, encorajando milhares de pessoas. Seu desejo de ajudar os excepcionais lhe forneceu um propósito e fez com que valesse a pena viver sua vida. Ela chegou a viver quase 88 anos. Por certo, a Srta. Keller não achou que teria sido melhor se tivesse morrido enquanto era jovem.

Helen Keller e milhares de outros que usam bem sua vida contradizem a idéia de que a morte é “amiga”. Quase todos fazem tudo que podem para permanecer vivos mesmo quando a morte é certa. Adicionalmente, a maioria tem medo da morte. Trata-se de medo, não só da parte da pessoa que talvez morra, mas também da parte da família e dos amigos. Até mesmo médicos e enfermeiras que cuidam dos que estão morrendo sentem medo. Comentando isto, a Dra. Elisabeth Kubler-Ross afirma:

“Setenta e cinco por cento de nossa população morrem em instituições onde se acham cercadas por equipes que, usualmente, desejam evitar os problemas delas e afastar-se delas tão rápido quanto possível. E isto se dá porque nós temos tão sobrepujante medo da morte.

“Não importa como expressemos intelectualmente este medo, ele equivale realmente ao medo duma força destrutiva catastrófica que se lança sobre nós, e não há nada que possamos fazer a respeito.”

É claro que a Bíblia expõe a morte, junto com a velhice, como inimiga. (1 Cor. 15:26) O medo da morte tem mantido pessoas em escravidão. Temendo a morte — de fome, por exemplo — as pessoas se tornaram ladrões e canibais. Algumas foram induzidas a praticar erros para evitar serem mortas. Algumas foram obrigadas a fazer coisas contra sua vontade, devido às ameaças de que seus parentes, que viviam num país ditatorial, pudessem ser mortos. — Heb. 2:15.

Mas, e se a morte pudesse ser eliminada? Tornaria isso a vida insípida, monótona? Quem já disse: ‘Sinto-me tão bem hoje que gostaria de morrer’? Não é verdade que há tantas coisas boas e apreciáveis a fazer na vida que ela não dura o bastante para fazer todas elas, mesmo se a pessoa vivesse para sempre?

A Bíblia diz que Deus ‘pôs tempo indefinido no coração’ da’ humanidade. (Ecl. 3:11) O homem pode visualizar e planejar o futuro. Também, há sempre esperança de que algum meio seja encontrado de se abolir a morte. Poria o Criador amoroso tais emoções em suas criaturas inteligentes sem nenhuma esperança ‘de se cumprirem? Isto não parece razoável. Ademais, se há esperança de abolição da morte, também é lógico que o Criador informe as pessoas do Seu propósito de satisfazer tal esperança. Antes de considerarmos este assunto, porém, vejamos o que é a morte, e como e por que surgiu.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar