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  • O que é esta coisa chamada morte?
  • Despertai! — 1976
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Despertai! — 1976
g76 8/4 pp. 5-8

O que é esta coisa chamada morte?

MUITOS não consideram a morte senão como a porta para outra vida. Crêem que o tipo de existência que a pessoa gozará na vida seguinte depende de como vive agora. Por outro lado, há os que pensam que a morte elimina toda possibilidade de se viver de novo.

Em vista de tais idéias conflitantes sobre a morte, pode alguém estar seguro do que acontece quando uma pessoa morre? Por certo, se tivéssemos uma revelação do Criador do homem sobre isto, poderíamos estar seguros. A Bíblia afirma ser exatamente tal revelação. Por isso, o que ela nos diz sobre a morte deve pôr fim a qualquer incerteza sobre o assunto.

O livro inicial da Bíblia, Gênesis, informa-nos de que os primeiros humanos, Adão e Eva, tinham diante de si a perspectiva de vida interminável. Continuarem a viver dependia da obediência perfeita a seu Criador e Deus, Jeová. Para testar sua obediência, Jeová Deus exigiu que se refreassem de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Era vital que Adão e Eva fossem provados dessa forma. Somente por terem o devido respeito pelo direito de Deus de fixar o padrão do certo e do errado, do bom e do mau, poderiam instilar o mesmo respeito em sua prole.

Foi em relação com a ordem de não comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que Deus disse a Adão: “No dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gên. 2:17) Então, quando Adão comeu do fruto proibido, foi declarada a sentença de morte para ele, nas seguintes palavras: “No suor do teu rosto comerás pão, até que voltes ao solo, pois dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás.” (Gên. 3:19) Assim sendo, a morte de Adão significou que ele deixou de viver e por fim voltou aos elementos do pó sem vida, do qual fora criado.

Que Dizer da Alma?

Mas, havia alguma parte invisível de Adão — uma alma — que continuou a viver após sua morte? Se Adão tivesse alma, poderia bem haver base para se responder “sim”. Mas, tinha mesmo? Descrevendo a criação de Adão, a Bíblia relata: “Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo e a soprar nas suas narinas o fôlego de vida, e o homem veio a ser uma alma vivente.” — Gên. 2:7.

Note que não se diz nada sobre Adão ter alma. Antes, ele ‵”veio a ser uma alma vivente” quando seu corpo sem vida foi animado com o “fôlego de vida”. Assim, então, o próprio Adão era uma alma vivente, e essa alma morreu. Ezequiel 18:4 confirma este entendimento dos assuntos ao dizer sobre a alma: “Todas as almas — a mim [Deus] me pertencem. A alma que pecar — ela é que morrerá.”

Depois de cuidadosa investigação da crença de a alma ser parte separada do homem que sobrevive à morte do corpo, muitos aprenderam que não se trata dum ensino bíblico. Verificaram que este conceito teve origem na filosofia grega.

Le Monde, de 8 de novembro de 1972 (p. 13), cita o autor e filósofo francês, Roger Garaudy, como afirmando que a filosofia grega “desviou o cristianismo durante séculos”. Lemos mais: “O dualismo da alma e corpo e o conseqüente mito da imortalidade da alma . . . são teorias platônicas que nada têm que ver com o cristianismo que a Bíblia.”

O Professor Claude Tresmontant, em seu livro Le problème de l’âme, observa: “É absurdo dizer, como o faz toda tradição platônica e cartesiana, que o homem . . . compõe-se de alma e corpo. . . . Não se deve dizer: ‘Eu tenho’ uma alma, porque isto tornaria o possuidor diferente da alma que possui. Deve-se dizer: ‘Eu sou uma alma vivente.’” — Págs. 180, 181.

Numa publicação usada para instrução evangélica, Ernst Busch admite: “O ensino de que a morte é a separação do corpo e da alma penetrou na igreja, vindo da filosofia grega. . . . O homem não pode ser dividido em corpo e alma, de modo a fazer com que a morte atinja o corpo mas não a alma. O inteiro homem é pecador, o inteiro homem com corpo e alma vai para a morte, segundo o ensino de Paulo em 1 Cor. 15.”

A forma em que a Bíblia descreve a condição dos mortos fornece evidência adicional de que a alma não sobrevive à morte do corpo para continuar a existência consciente. Lamentando seu penoso estado, exclamou o fiel Jó: “Por que não passei a morrer desde a madre, . . . pois agora eu já estaria deitado para ter sossego; então dormiria; estaria descansando.” (Jó 3:11, 13) Em Eclesiastes 9:5, 6, lemos: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Também seu amor, e seu ódio, e seu ciúme já pereceram.”

Observe que as Escrituras assemelham o estado inconsciente dos mortos ao sono. Assim como alguém que dorme profundamente permanece sem perceber o que talvez se passe ao redor dele, assim também os mortos não estão cônscios de coisa alguma. Em apoio disso há o que tem sido dito por pessoas que reviveram depois de sofrerem o que teria sido um ataque cardíaco fatal. Indagado sobre qual a sensação que se tem ao ficar como que morto, um médico que passou por tal experiência há alguns anos em Cleveland, Ohio, respondeu: “Simplesmente nenhuma. Não há nenhum pensamento, nenhuma recordação.”

Outros cujos corações pararam de bater, afirmam ter sentido sensações de júbilo. A respeito de tais pessoas, este médico concluiu: “Estou seguro de que devem estar confusos. Falam de como se sentiam durante o período entre a consciência e a inconsciência, durante o período de semicoma. Quando cessam suas funções vitais, simplesmente não sente nada.”

Nenhum Tormento Literal

Visto que os mortos não estão cônscios de coisa alguma, não podem sentir qualquer tormento físico. Nada consciente, que possa ser submetido à dor literal, sobrevive à morte do corpo.

Daí, também, não se disse nada a Adão sobre qualquer lugar de tormento. Sua punição pela desobediência seria, não o tormento, mas a morte. Se, em realidade, seu castigo viesse a ser a tortura eterna num inferno de fogo, não teria sido uma injustiça da parte de Deus ter negado esta informação ao primeiro homem?

Deus, contudo, não pode ser acusado de qualquer injustiça neste respeito. A morte foi deveras a pena máxima da transgressão de Adão e para todos os seus descendentes que herdaram mortíferas fraquezas e imperfeições. A Bíblia diz: “O salário pago pelo pecado é a morte”, não o tormento. (Rom. 6:23) Também, “aquele que morreu foi absolvido do seu pecado”. (Rom. 6:7) Se, porém, a pessoa continuasse a ser torturada após a morte, não poderia ser mencionada como tendo sido ‘absolvida de seu pecado’. Ainda estaria então pagando por suas transgressões.

Ademais, a idéia de que Deus submete as almas dos iníquos ao tormento eterno é contrária ao senso íntimo de amor e justiça inerentes ao homem. Por exemplo, se ouvisse dizer que certo pai atormentava seu filho por derramar água fervente sobre ele’ acharia que esse era um castigo apropriado? Não importava quão ruim tivesse sido o filho, ser-lhe-ia fácil nutrir ternos sentimentos a respeito de tal pai? Não sentiria, ao invés, um sentimento de repulsa pelo que tal pai fez? Não é também verdade que apenas pessoas diabólicas gostariam de ver outros serem torturados?

O fato de que as pessoas, em geral, abominam a tortura de humanos e até de animais, sem considerar o que esses tenham feito, deve receber o devido peso. Segundo a Bíblia, o homem foi criado à ”imagem de Deus”. (Gên. 1:27) Isso significa que foi dotado de qualidades semelhantes às de Deus. Por isso, abominaram as pessoas em geral a tortura cruel tem sua fonte nas qualidades dadas por Deus e que foram transmitidas pelo primeiro homem Adão a todos os membros da família humana. Em vista disso, quão inconcebível é que Aquele que é responsável por nossa repulsa diante da tortura submetesse humanos às piores torturas imagináveis, por toda a eternidade!

A Bíblia revela que Deus não deseja ver o mal sobrevir a qualquer de suas criaturas. Não se deleita em ter de punir a ninguém. Lemos: “Não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” (2 Ped. 3:9) “‘Não me agrado na morte de quem morre’, é a pronunciação do [Soberano] Senhor Jeová. ‘Portanto, fazei um recuo e continuai a viver.ʹ” (Eze. 18:32) Se é assim que Deus pensa sobre os que merecem punição pelo erro, como poderia ele, ao mesmo tempo, ver com aprovação a terrível angústia dos confinados a um lugar de tormento consciente pela eternidade? Manifestamente, jamais poderia fazê-lo, pois “Deus é amor”. — 1 João 4:8.

Visto que todos morrem, como então, são punidas as pessoas corrutas, odiosas? O escritor do livro bíblico de Hebreus compara sua sorte ao que acontece a um campo improdutivo que fica tomado de espinhos e abrolhos: “Acaba sendo queimado.” (Heb. 6:8) Por ser queimado, o campo deixa de existir como área improdutiva, coberta de espinhos e abrolhos. Assim sendo, a punição dos que persistem intencionalmente em agir contrário aos modos de Deus é a destruição eterna. Permanecerão mortos para sempre.

Mas, e os que procuram fazer o que é certo? O escritor da carta aos Hebreus continua: “Em vosso caso, amados, estamos convencidos de melhores coisas e de coisas acompanhadas de salvação . . . Deus não é injusto, para se esquecer de vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome.” — Heb. 6:9, 10.

É claro então, que tem de haver esperança para os humanos que não estão tão arraigados nos maus caminhos que não possam ser ajudados a mudar. Sua morte simplesmente não poderia significar que tudo acabou para eles. De outra forma, sua situação não seria diferente da daqueles que persistem em empedernidamente desconsiderar os direitos e o bem-estar de seu próximo. Isto logicamente dá origem à pergunta: Que esperança há para os bilhões agora mortos?

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